terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

EDDY MERCKX

Fixa Antônio Ramos


"E eu andava com minha bicicleta pela rua frente-casa, onde moro há 16 anos, desconfiado como nunca estive, sentindo um certo medo, conhecendo alguns "músculos novos" na perna e o joelho com alta carga de pressão." - Essa foi a primeira impressão de pedalar com uma bicicleta de roda fixa.
"Então um amigo me falou: - Quê isso? Quadro, guidão, rodas, pedal e corrente? Cabô? Respondo a ele: - Isso mesmo. E pior, me arrisco a dizer: - Precisa mais?"
Após duas semanas andando com minha bicicleta de roda-fixa posso escrever um breve relato de um iniciante sobre as primeiras experiências.
Se for tentar resumir eu diria que foi a cicatriz foi grande pois tive dificuldades de voltar a andar com uma bicicleta tradicional com roda-livre.
Alguns pensam que pelo fato de não parar de pedalar NUNCA, o cansaço vem fácil. Mentira. Isso acostuma e se transforma numa necessidade quando tenta pedalar numa bicicleta de roda livre. Também pensam que por não ter marchas, a subidas se tornam tarefas impossíveis. Mentira. A inércia está a seu favor, fica bem mais fácil, experimente e verá. Pensam que pela falta de freios (isso é opcional) as decidas se tornarão pesadelos. Verdade! Aquela história de querer achar decidas pra curtir o vento e parar de pedalar, nunca mais! Literalmente a bicicleta deve ser "segurada" com as pernas. Mas isso acostuma.
Andando numa rua reta totalmente vazia do último domingo às 7:00 da manhã vi um pássaro se preparando pra pousar, observando melhor percebe-se que pouco antes disso ele fez uma técnica com suas asas para diminuir sua velocidade. Freiar com a fixa é mesma coisa. A bicicleta parece se incorporar com sua perna, seu corpo e o controle sobre ela é impressionantemente positivo, como as asas do pássaro.
Realmente é só andando pra entender as diferenças e as inúmeras vantagens de pedalar numa bicicleta de roda fixa.
Sem mais.

Toni

Fixa Gunnar Thiessen


Depois de ser contaminado pelo vírus da bicicleta, fui definitivamente absorvido pela bactéria da roda-fixa.

Estou pedalando uma Caloi 10 (modelo 1980?) convertida em fixa há menos de uma semana. Hoje fiz o trajeto que me separa do emprego (cerca de 12 km) sem parar de pedalar, ou seja, sem botar o pé no chão uma única vez.

Os sinais vermelhos não sumiram, os cruzamentos continuam lá, os pedestres sem-noção ainda estão atravessando em qualquer lugar e sem olhar para os lados... mas a fixa nunca pára. Nunca.

Muito mais do que apenas uma maneira diferente de encaixar a corrente, a roda-fixa muda a sua visão da (e atitude em relação à) cidade, da rua, do espaço, da velocidade e do próprio significado de pedalar.

E estou só na fase de protótipo ainda...

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Fixa Fernanda Volkmann


Desde sempre fui uma garota curiosa. E quando achava que algo era bom, eu precisava experimentar. Só assim eu saberia a verdade.

Com a roda-fixa não foi diferente.

A primeira vez que vi falar sobre o assunto foi neste blog. Era sempre inspirador passar por aqui. Imagine então quando eu vi uma fixa pessoalmente! Nesse dia, eu descobri na prática o que significava a palavra “encanto" (carmen, "charme" em latim).

Caro leitor, você sabia que quando a gente quer muito alguma coisa, ela acontece? Bem, enquanto não acontece, a gente pode dar uma forcinha para apressar o processo. Então, no último sábado de janeiro deste ano, após mais uma bicicletada em Curitiba, deixei minha timidez de lado e pedi para pedalar uma roda-fixa.

É engraçado, quando vivenciamos algo pela primeira vez, como os sentimentos se misturam, embaralhando nossas idéias. Havia aquela enorme vontade, mas ao mesmo tempo, uma pontinha de medo. Então, antes de ir em frente, e como a bicicleta estava sem freio, fui cautelosa. Ou nem tanto, já que não usei a pedaleira, acreditando que, caso precisasse, eu poderia sair da bicicleta mais fácil.

O melhor foi pedalar pouco e ir longe...física e mentalmente. Aquelas rodas estavam ligadas ao meu corpo, mais do que nunca.

A bicicleta era rápida! Ou será que era eu quem estava animada? De repente achei que deveria pôr a pedaleira...

Algumas semanas depois, e não por acaso, comprei minha roda-fixa. Foi a primeira vez que enfrentei trânsito com ela. As pessoas voltando de seus trabalhos, a Fernanda com um sorriso de orelha a orelha.

Fui correndo (pedalando) para a casa da mesma amiga, que naquele sábado de janeiro, também desfrutou da sensação de pedalar uma fixa. Me senti como uma criança que acabava de ganhar um brinquedo novo.

Mas, como era uma surpresa, descobri que minha amiga não estava. Então procurei uma rua tranqüila por ali mesmo e...lamentei o horário de verão ter acabado justamente um dia antes...

Ali, dando voltas e mais voltas, aprendendo o melhor jeito de segurar/pedalar/frear, não pude deixar de me lembrar do dia em que aprendi a andar de bicicleta.

Dessa vez, minha irmã não estava lá para me dar um empurrãozinho, mas com certeza, naquele momento eu estava aprendendo a andar de bicicleta novamente, e como outro adepto da fixa observou, de maneira muito mais inteligente!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Epidemia da Roda-Fixa


Curitiba esta vivendo uma epidemia de FIXAS. Logo, logo o Ministério da Saúde vai anunciar que os postos de saúde já possuem vacinas para todos os ciclistas da região!

Enfim, notando que o número de adeptos é cada vez maior, acho que seria interessante que os leitores enviassem fotos e relatos de suas máquinas para o blog e também para a galeria do Dennis.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Bicicletas, Ahimsa e a Cultura do Automóvel

Goura Nataraj das (Jorge Brand)

Uma das mais importantes qualidades de um brahmana, de um yogi, é a capacidade de reconhecer em tudo o que existe, nas mais diversas e distintas manifestações de existência, a unidade do brahman, o princípio único que subjaz em todos os fenômenos. Este olhar singular, este re-conhecimento místico, aparece na Bhagavad-gita sob o termo sama-darshinah - visão equânime. O yogi possui uma visão de igualdade. Na diversidade quase infinita do mundo material ele vê sempre o brahman, a divindade, a consciência suprema, por trás das formas sempre diferentes, sempre mutantes dos fenômenos.

Ao agir de acordo com este entendimento, o yogi, naturalmente, expressa em suas ações a virtude de ahimsa - a não-violência. Tratar com respeito e reverência tudo o que existe é uma condição essencial para o desenvolvimento da humanidade e consiste dentro da cultura do yoga uma das obrigações morais universais que devemos ter em nossas condutas. Visto que, nos dias de hoje, nos dias de Kali, as manifestações de agressividade e violência estão presentes em quase todas as esferas da vida, torna-se um desafio ainda maior buscar esta visão ampla, universal, que traz união ao invés de separar, que aproxima o ser humano da natureza ao invés de isolá-lo numa vida artificial, pautada por valores ilusórios, como o dinheiro e o poder. Isto, no entanto, deve ser objeto de profunda reflexão.

Contra a corrente de Kali-yuga vemos o yoga afirmando a não-violência como tema principal. Com o avanço da sociedade industrial, a sociedade do excesso e do consumo, os valores da individualidade, da competição e da vaidade narcísica, estão presentes em tudo e em todos. Crescemos ouvindo isto, imersos em ambientes de alienação e doutrinação, onde aprendemos que ajuda mútua, cooperação e coletividade são utopias. Acreditamos, no entanto, que é possível imaginar um mundo diferente. Não se trata aqui de afirmar ingenuamente uma irmandade dos seres humanos e pedir que a partir disto nossas ações sejam mais fraternas e solidárias. A visão do yoga é mais ousada. Tudo o que existe é parte de uma realidade única. Absolutamente tudo. Temos que ver com os mesmos olhos os animais, as plantas, as montanhas, bem como todos os tipos de seres humanos. Reconhecer em todos a manifestação da mesma realidade da qual você, sujeito consciente, brotou. Afirma Krishna na Gita que esta é a condição para que haja paz no mundo. O fundamento ético dos Vedas consiste neste importante reconhecimento - Tat Tvam Asi.

Um dos fatores que mais contribuem para a atmosfera de conflito em que vivemos, atmosfera onde predomina a ausência da visão equânime, é a assim chamada 'cultura do automóvel'. Observamos que nossas cidades estão insalubres, que o ar que respiramos está contaminado, a água impura, e o barulho constante dos motores faz parte do pano de fundo da urbe. A cultura do consumo inculcou em nossa mente o ideal do carro individual como sonho de aquisição, promessa de liberdade e segurança. A ideologia do automóvel conquistou todos os continentes. Do Rio de Janeiro a Los Angeles, observamos cidades construídas para o carro. Numa conversa recentemente, entre amigos, nomearam-no 'o protagonista do século XX'. O carro, no entanto, perde seu valor de uso quando todo mundo possui um. Torna-se símbolo de ostentação, egoísmo e vaidade. É por causa de sua tirania que as ruas estão deixando de ser espaços de convivência e tornando-se fluxo de trânsito. Para satisfazer os ímpetos de sociabilidade oferecem-nos, no lugar das praças, das calçadas, das pequenas mercearias e lojas locais, os ambientes controlados e assépticos dos shopping-centers e hiper-mercados, onde a convivência é pautada diretamente pelas regras do grande capital.

Gostaria aqui de propor à comunidade do yoga uma reflexão sobre a mobilidade baseada em ahimsa, a mobilidade não-violenta, capaz de provocar uma verdadeira revolução em nossos hábitos, e incitar transformações efetivas no curso da era de conflitos e hipocrisia em que vivemos. A tese é simples. Precisamos gastar menos. Produzir menos lixo, menos resíduos. O yoga deve afirmar e defender o de-crescimento sustentável. A humanidade já tem tudo o que precisa. É nosso dever reavaliar a lógica absurda da produção, do trabalho e do consumo. As pessoas não estão mais felizes ou realizadas neste paradigma, pois o desejo nunca se satisfaz e a ansiedade somente aumenta. Sendo assim, propomos, como método de libertação da mente das angustias inerentes à vida moderna, a inserção da bicicleta em nosso cotidiano. A bicicleta como meio de transporte capaz de desacelerar o ritmo mental desenfreado em que vivemos. Falta oxigenação no cérebro da maior parte das pessoas, principalmente daquelas que se propõem a organizar e direcionar a sociedade. Falta O2 e sobra ignorância. O motorista assume uma postura passiva. Locomove-se sem usar o sangue, os músculos e o coração. Se distancia da cidade e se afasta das pessoas. Cria para si uma extensão de seu quarto, de sua living-room, e pelas janelas do automóvel observa o mundo como se estivesse olhando mais uma vitrine ou a tela da televisão. Ao enumerarmos os malefícios da cultura do automóvel, por si só, os benefícios da mobilidade limpa falam a nossa consciência.

Uma dose saudável de radicalismo é necessária. Sem ela não tomamos a coragem de questionar nossos hábitos, nossos vasanas, nossos condicionamentos. E este é o ponto principal. O carro nos condiciona. Ficamos tensos por sua causa. Indolentes, preguiçosos, obesos, irritados, impacientes. Se juntamos isto tudo e ainda acrescentamos a opressiva ideologia do trabalho como meta da vida e a ausência de estímulos criativos na dia-a-dia, temos um quadro bastante negro para contemplarmos, e será este o quadro que nós, habitantes do início do século XXI, estaremos deixando para as futuras gerações.

Certa vez Bernard Shaw, escritor e dramaturgo inglês, perguntado sobre o porquê de sua opção vegetariana de alimentação - 'por que não comer carne?' - afirmou que a interrogação não era apropriada. O correto era inverter o questionamento. Temos infinitas razões para não matar os animais em nossa dieta e pouquíssimas para afirmar esta matança. Da mesma forma, a pergunta não é - Por que não utilizar o automóvel? - mas sim: Por que utilizar o automóvel, diariamente, em tudo o que fazemos, como se não houvessem alternativas mais inteligentes? Vejamos se nossos argumentos convencem nossa preguiça, nosso conforto inconseqüente, nossa alienação da rua e de nós mesmos.

1. Em primeiro lugar lembre-se de que o carro disciplina o corpo.

- (como se fosse uma meditação conduzida) -

Você está em seu carro. Observe o seu corpo ao dirigir, ou ao permanecer sentado no carro como passageiro. Observe as tensões nos ombros, no pescoço, na mandíbula, em toda a musculatura do seu rosto. Contemple o cenário de caos ao seu redor. Cada pessoa com seu meio de transporte irracional. Duas toneladas de aço para cada 70kg de sangue e derivados. Petróleo sendo queimado para te levar ao trabalho. Todos os dias. Todos os anos. Por causa deste petróleo, ou deste 'agro-diesel' , guerras estão sendo feitas. A terra esta sendo explorada insensatamente. Os mares e rios estão sendo contaminados. Cada motorista, como você, está isolado. Triste. Fechado em sua bolha. Não dá para ver o que esta lá fora. O vidro é escuro. Que triste não poder sentir a luz e o ar em seu rosto. Que triste sentir medo de andar pelas ruas da cidade. Que triste se alienar de seu corpo, deixar o corpo tornar-se algo estranho a você. Que triste deixar o corpo ser domesticado e disciplinado por forças que vêm de fora. Tome consciência de si. Pare e desligue o carro. Jogue fora as chaves. Vá para fora e ande, caminhe, corra . . . respire . . . respire . . . e respire.

2. O carro polui tudo - mais de 70% da poluição sonora das cidades grandes é oriunda dos veículos de transporte movidos a combustão. A emissão de gases dos automóveis é a responsável direta pela péssima qualidade do ar que respiramos diariamente. Algo está errado . . . o ato de nos transportarmos não deveria ser causa de tanto lixo e detrito. Se somos de fato racionais, uma mudança deve ocorrer na maneira em que nos relacionamos com o ambiente em que vivemos. Para completar as assustadoras estatísticas lembramos que um automóvel já consumiu, em sua fabricação, mais do que irá gastar em toda sua vida útil. Em outras palavras, o seu carro 'zero km', já tem uma dívida imensa com a Terra, desde o início.

3. A motocicleta tampouco é a solução. Ela polui até 6 vezes mais do que o automóvel.

4. Carros são armas. Diariamente pessoas morrem ou são gravemente feridas por eles.

5. Nas vias urbanas o trajeto feito de bicicleta é sempre mais eficiente. Rápido, sem custos, estimulante e faz bem à saúde.

A escolha é nossa. Contribuímos para o novo paradigma, baseado na mobilidade limpa e consciente, ou continuamos com o papel de poluidores, inconscientes e inconseqüentes. O que cada um de nos pode fazer para inserir ahimsa na mobilidade?

Faça seus deslocamentos de bicicleta.

Utilize o lado direito da via (o código de trânsito lhe concede este direito).

Coloque luzes e refletores na bicicleta.

Capacete é bom.

Use os braços e as mãos para indicar seus movimentos.

Lembre-se de que a rua é sua também, e que é dever dos carros frear para o ciclista. É necessário lembrá-los disto. A bicicleta não atrapalha o trânsito. Quem atrapalha o trânsito é quem insiste em meios de transporte irracionais; é quem ocupa individualmente o espaço de 6 ou 8 ciclistas, e ainda por cima poluindo a cidade com barulho e gases tóxicos.

Com o uso de alforjes e/ou cestas é possível fazer de tudo com a bicicleta. Ir ao trabalho, às compras, às aulas, ao lazer.

Exija: das autoridades, uma política urbana que contemple a bicicleta como meio de transporte legítimo e supremo; dos motoristas, que o respeitem, mantendo distância e velocidades seguras ao lhe ultrapassar. Todos nós podemos e devemos favorecer a bicicleta. O uso do carro deve ser racional e consciente. Se não fizermos isto a tempo, se não mudarmos o sentido no qual nossa sociedade caminha, só nos resta esperar o degelo do permafrost, as camadas de gelo permanente do ártico, e observar o comportamento das bactérias pré-históricas, que estão ali congeladas há milênios e que, ávidas por se manifestarem, entrarão na vida moderna com conseqüências desconhecidas. Os mares também irão subir. Os verões ficarão cada vez mais intensos, e o clima como um todo desequilibrado. Os sintomas de Kali-yuga, que já estão se manifestando, irão se acelerar e se consolidar.

No momento atual da humanidade o yoga é um movimento de vanguarda. Pense em tudo isto e nas maneiras que você pode colaborar no seu dia-a-dia com a construção dos novos paradigmas de mobilidade.

Menos Carro, mais bicicleta!

Menos gasolina, mais adrenalina!

Màs aire, menos humo!!

Goura é filósofo e professor de yoga, sânscrito e meditação; participa das Bicicletadas em Curitiba e é colaborador dos Cadernos de Yoga.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

CORRIDA DOS 6 DIAS


Além de belas fotos dos tempos em que a Corrida dos 6 Dias fazia sucesso nos E.U.A., a loja American Cyclery tem uma oferta de produtos de qualidade e preços ótimos para material de pista! Clique no link para ver mais fotos:

http://130.94.226.209/


Cubos de pista x Cubos de estrada


Fonte da imagem: http://www.businesscycles.com/tr-refspec.htm#chainline

Tenho notado uma curiosidade cada vez maior aqui no Brasil pelas FIXAS. Além de e-mails de pessoas de vários lugares, aqui em Curitiba já existem pelo menos uma meia-dúzia de FIXAS pelas ruas da cidade.

Devido a problemas e acidentes causados pela não observação de um detalhe que já foi apontado em postagens mais antigas e é muito importante, volto a abordar o tema para que os “curiosos”, que decidiram provar e adotar a FIXA, não tenham acidentes e não danifiquem suas bicicletas.

ALINHAMENTO DA CORRENTE

É importantíssimo nas FIXAS que a corrente esteja “religiosamente” alinhada. Em geral, o alinhamento não é tão problemático em bicicletas de UMA MARCHA com roda-livre, mas nas FIXAS – pelo fato de se poder fazer tanto a força de tração quanto de frenagem – na hora de frear, uma corrente com alinhamento ruim pode cair, causando o travamento da roda e acidentes.

Um alinhamento perfeito depende do movimento-central (o eixo onde esta preso o pé-de-vela), do cubo, coroa, corrente e pinhão. Vide a figura a cima para uma maneira prática de saber o que você precisa fazer para um alinhamento perfeito.

É bem mais fácil obter um bom alinhamento em uma BICICLETA DE PISTA, apesar de não ser impossível de conseguir um bom alinhamento em uma BICICLETA DE ESTRADA convertida em FIXA.

As bicicletas de pista possuem gancheiras horizontais e um espaçamento no garfo traseiro de 120mm. Utilizando-se um cubo de pista (que já vem com o mesmo espaçamento de 120mm ou um cubo de rosca re-espaçado para o devido propósito) e um pé-de-vela de pista (ou um pé-de-vela de estrada apenas com a coroa menor), o alinhamento é perfeito.

Visite a página do Sheldon Brown para uma boa fonte ilustrada com maiores informações sobre o alinhamento:

http://www.sheldonbrown.com/chainline.html

CUBOS DE PISTA

Os cubos de pista são ideais para fazer uma FIXA. As opções são várias no exterior (Campagnolo, Dura-Ace e Phil Wood sendo as mais caras e Miche, Formula, Surly e On-One sendo as mais em conta), mas no Brasil a chance de conseguir estes cubos especiais são com a turma que pedala no velódromo ou raramente em alguma loja especializada.

A diferença básica entre cubos de pista e cubos normais de rosca é que estes possuem duas roscas ao invés de uma.

A rosca mais interna é para direita. É a rosca onde se coloca o pinhão, e é justamente por ser uma rosca para direita, que a tendência do pinhão é travar cada vez mais conforme se pedala.

A rosca mais externa é de menor diâmetro e é para esquerda (inversa), e é onde se coloca a contra-porca (anel de travamento). A lógica da coisa é que quando se faz força para trás nos pedais (na hora de diminuir a velocidade, por exemplo) a tendência do pinhão é desrosquear, mas ao encontrar a contra-porca, faz com que o conjunto fique ainda mais apertado.

Outra diferença básica é que os cubos de pista não podem ser usados com blocagens, pois são sólidos e as porcas possuem uma arruela fixa serrilhada.

Clique aqui para ver um exemplo de cubo de pista (Track Hub): http://sheldonbrown.com/gloss_tp-z.html#trackhub

No Jamur Bikes de Curitiba (e em vários sítios pela internet) é possível conseguir cubos de pista FORMULA (feitos em Taiwan): http://www.jamurbikes.com.br/produto.php?id=1146

CUBOS DE ESTRADA

Os cubos de estrada, por serem usados com roda-livre de 5 ou mais engrenagens, são mais curtos, pois consideram o espaço ocupado pela catraca/cassete em seu espaçamento.

Existem dois tipos comumente usados:

- Com ROSCA para Roda-livre:

Os Cubos com rosca são facilmente convertidos para o uso com Roda-Fixa, pois possuem uma rosca (onde normalmente se parafusaria uma catraca ou roda-livre), onde se parafusa diretamente um pinhão (engrenagem) único.

A questão é que, por não possuir a rosca inversa para colocar a contra-porca, se tem de colocar a contra-porca na mesma rosca, o que por si só não garante um bom travamento na hora de fazer força para trás ou de derrapar. Por isso é FUNDAMENTAL E EXTREMAMENTE NECESSÁRIO O USO DE TRAVA-ROSCA na instalação do conjunto pinhão+contra-porca.

Eu utilizo o ThreeBond 1327 “Trava e Vedador anaeróbico (Torque Alto)” e sempre que instalo um conjunto espero pelo menos 24 horas para ter certeza de uma boa secagem e um travamento seguro.

Eu particularmente nunca tive problemas de desrosqueamento utilizando esta técnica!

Além deste procedimento, o cubo de rosca normal ao ser usado com Roda-Fixa, deve ter seu espaçamento refeito de acordo com o quadro a ser usado. Em geral, para um quadro de estrada, basta inverter o espaçador do eixo (que esta escondido sob a catraca) de lado.

- Sem rosca para Cassete:

Os cubos para cassete também podem ser convertidos através de duas técnicas diferentes que não vou detalhar aqui. Primeiro por nunca ter experimentado nenhuma delas e segundo por não ver tal conversão como sendo muito vantajosa.

Um cubo de rosca é barato o suficiente para ser usado e utilizar um cubo para cassete mantém o “guarda-chuva” como se estivesse sendo usado com 5 ou mais velocidades, o que não tem a mesma rigidez e resistência proporcionada por uma roda alinhada para apenas uma engrenagem em um cubo de pista ou de rosca.

Neste link você pode observar as diferenças entre os dois tipos básicos de cubos traseiros de estrada. Note que a conversão mais fácil, barata e segura é utilizando um cubo de rosca (Threaded-on freewheel and hub): http://sheldonbrown.com/gloss_ho-z.html#hub

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE


Apesar de não ser muito fan do Nada Surf, aí vai o link para o novo vídeo da banda, estrelando...UMA RODA-FIXA!

http://stereogum.com/archives/video/new-nada-surf-video-whose-authority-stereogum-prem_007696.html

Apesar de já ter postado o link para o fantástico "Fixomatosis", aí vai ele novamente com um asterisco na seção "news room". Belas fotos, belas bicicletas...Aliás, a imagem a cima foi tirada de lá:

http://www.fyxomatosis.com


RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV RODA-FIXA FIXED WHEEL PINHÃO FIXO FIXED GEAR PIÑON FIXO FIXIE CARRETE PRESO STARRER GANG PISTA STARRE NABE BAHNRAD STARRELAUF PINYÓ FIX PIGNON FIXE SCATTO FISSO OSTRE KOŁO FAST NAV

domingo, 20 de janeiro de 2008

EDDY MERCKX


Apesar de Eddy Merckx ser mundialmente famoso por suas vitórias no Tour de France pilotando bicicletas de estrada, foi em cima de uma FIXA em que ele estabeleceu o Recorde da Hora em 1972.

Seu recorde demorou 12 anos para ser quebrado e 28 anos depois, o único ciclista que chegou a mesma marca (ou melhor, 10 metros a mais do que os 49.431 km estabelecidos por Merckx) utilizando uma "bicicleta tradicional" - e não o non-sense aerodinâmico que começou nos anos 80 - foi Chris Boardman.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Carro = Ruim Bicicleta+Trem = Bom


Realmente não vale a pena andar de carro dentro da cidade de Londres. O melhor é pedalar, e quando é longe demais ou o medo da chuva é maior, basta subir num trem...

Links:

http://www.ruhmlos.com/2008/01/11/domo-arigato-gozaimasu/

- Os camaradas da loja Keirin Berlin sempre vão ao Japão conferir a verdadeira cultura dos velódromos…

http://tomasdinges.wordpress.com/2007/05/01/fixed-gearpinon-fijo%C2%A1%C2%A1%C2%A1%C2%A1%C2%A1ciclismourbano-ny-times/

- Os camaradas do Chile também estão ligados nas fixas e no cicloativismo…

http://www.espaibici.com/

- Na Espaibici os funcionários são muito legais e praticamente todos pedalam com fixas…A cultura da fixa esta apenas começando por lá…

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Pedalando no asfalto congelado



Nesta semana enfrentamos uma forte queda de temperatura aqui em Londres e de terça-feira dia 11 de dezembro até hoje (dia 14) todas as manhãs foram de geada e asfalto com uma fina camada de gelo!

Mesmo com o “spreading” as ruas secundárias e mesmo algumas partes das ruas principais continuam bem lisas e perigosas para quem pedala com pneus finos.

Nestas condições algumas adaptações têm de ser feitas na bicicleta. Agora no inverno optei por um protetor do tubo superior (bate-lo no poste na hora de prender a bicicleta e deixar a umidade entrar em contato com o metal não é uma boa idéia!) e pára-lamas tipo “sks race blades”. Como a tolerância dos quadros de estrada, e principalmente os quadros de pista, é bem justa tornando impossível a instalação de pára-lamas “normais”, os “race blades” caem como uma luva!

A grande vantagem de se pedalar com roda-fixa e sem freios nestas condições é que a consciência em relação à abrasividade da pista aumenta e a tendência a ir mais devagar também!

Com uma leve “forçada” para trás nos pedais, se percebe o quão derrapante esta a pista. Em lugares onde há mais gelo, se tem de ir mais devagar e procurar não ultrapassar o limite de força negativa na hora de frear para não correr o risco de derrapar e só conseguir parar quando atingir a traseira de um ônibus!

Praticamente todos os dias passei por alguma situação de emergência, e tenho certeza de que se tivesse a opção de utilizar o freio dianteiro ou traseiro, teria ido pro chão devido ao chão estar extremamente liso!

Nestas condições de pista lisa, uma leve “pinçada” nos freios pode travar a roda, certamente causando uma queda.

Imaginem a situação: a) Chegando a um cruzamento e decidindo seguir em frente, um motorista retardado (ao invés de esperar atrás da bicicleta) decide ultrapassar e fazer a conversão, cortando a frente do ciclista.

Solução: Travar a roda traseira e derrapar. Ao perceber que será impossível evitar a colisão, destravar a roda e:

1- Fazer a curva no raio interno da curva do carro;

2- Escapar pelo outro lado e pensar positivo para que não venha nenhum outro carro atrás fazendo o mesmo.

Outra situação: b) Parado em um sinal, uma van a sua frente acelera violentamente e freia em seguida (para desviar de um carro parado em fila dupla).

Solução: Travar a roda traseira e derrapar. Ao perceber que será impossível evitar a colisão, destravar a roda e:

1- Dar um cavalo-de-pau para bater de lado na traseira da van (já com a velocidade reduzida);

2- Ir em direção à calçada, erguer a roda dianteira, a traseira e seguir pela calçada pensando positivo para que não tenha um pedestre na sua frente. Diminuir ao máximo a velocidade e voltar pra rua.

Resumindo, além do aumento de atenção, poder de previsão e consciência de fluxo, pedalar uma roda-fixa sem freios nas ruas congeladas, desde que dominando completamente as técnicas de frenagem, é mais uma vantagem em relação à bicicletas com roda-livre e freios.

Fotos:

1- Apenas uma coisa pára uma roda-fixa: A Tower Bridge aberta para a passagem de um navio pirata!

2- Enrique Ali preparada para o frio.


Links:

http://www.cogmag.com/

- Site do pessoal de Milwaukee. Ótimas fotos e informações da cultura da roda-fixa ao redor do mundo.

http://www.hkfixed.com/

- Até em Hong Kong! Entre no site e envie seu endereço pra receber um adesivo grátis!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Entrevista no programa de rádio "The Bike Show"


Algumas novidades interessantes:

- Eu fui chamado para uma entrevista num programa de radio aqui de Londres que tinha como tema a cultura da roda-fixa. Vocês podem ouvir o podcast da entrevista clicando no link seguinte:

http://thebikeshow.net/2007/12/04/3-december-2007-fixed-fever/

- A entrevista contou comigo e com uma das minas que ajudam a organizar e promover eventos relacionados com a cultura da roda-fixa aqui em Londres. Aqui existe inclusive um grupo de garotas que pedalam com fixa:

http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendID=279278149

No site de fotografias da Roxy, vocês podem encontrar uma sessão de fotos bacanas com bicicletas:

http://roxyerickson.com/

- No podcast você também ouvirão a engraçadíssima entrevista com o cara que escreve o site BikeSnobNYC, que tira o maior sarro (e de maneira muito inteligente e afiada) da onda da roda-fixa que vem crescendo e ganhando visibilidade cada vez maior nas grandes cidades do mundo:

http://bikesnobnyc.blogspot.com/