terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Motor Paced Race

Bicicleta utilizada por Timo Scholz na última Corrida de Seis Dias em Berlim e atualmente exposta na loja Keirin Cycle Culture Café.

No detalhe as ponteiras Columbus e o pinhão de 13 dentes.

A "pequena" coroa de cerca de 66 dentes.

Suporte extra para o selim.

Guidão com avanço "feito em casa" e suporte extra.

Eddie Merckx contra Piet De Wit em Rotterdam, 1973.

Derny racing, Dortmund 2005.

Ciclistas e ciclomotores no velódromo de Herne Hill em Londres.

Ciclistas e Triumphs no velódromo de Herne Hill em Londres.

Corridas de Meio-Fundo

As corridas de Meio-Fundo, são eventos do ciclismo de pista onde os ciclistas pedalam no vácuo de motocicletas ou ciclomotores.

Essa modalidade é conhecida nos países de língua inglesa como “Motor Paced Race” ou “Stayer” e em paises de língua alemã como “Steherrennen”, e exige muito do piloto e do ciclista.

Embora pareça que as bicicletas estejam sendo “puxadas” pelas motos, na verdade estas estão apenas dando a vantagem do vácuo e o técnico (o piloto da moto) auxilia o ciclista com dicas de posicionamento na pista, quando poupar-se, quando dar tudo de si e principalmente com o velho “apoio moral”.

Quando feita com ciclomotores, as bicicletas não contam com muitas adaptações, porém é quando se usa motocicletas de alta cilindrada adaptadas para tal, que as velocidades ultrapassam os 60 km/h e as bicicletas sofrem algumas modificações de segurança.

A corrida dura 100 km e nos eventos de seis dias dão uma merecida pausa para os atletas que estão competindo na prova principal (os atletas que competem no Meio-Fundo não competem na prova principal).

As máquinas:

- Ciclomotores: Normalmente da marca Yamaha, os ciclomotores são preparados com motor de 50cc 2t, pára-lamas traseiro que cobrem quase a roda toda, tanque na parte dianteira e coroa do pedal grande. Estes ciclomotores são os mesmos usados na prova de Keirin.

- Bicicletas: Aqui as bicicletas não sofrem grandes modificações, além de uma relação pesada (algo como 52x13).

- Motos: Normalmente de 750cc ou 900cc da marca Triumph ou BMW, as motos são preparadas com um guidão e selim especial, permitindo que o piloto guie em pé. Além disso, as motos contam também com uma armação traseira que aparenta “puxar” o ciclista, mas que na verdade é apenas um sistema com um rolo, para que não exista perigo da roda dianteira da bicicleta travar ao encostar. Quanto mais curta esta armação, maior aproveitamento do vácuo gerado pela moto e portanto, mais velocidade.

- Bicicletas: Para enfrentar as velocidades de 60 km/h e o risco de estarem em pista com motos tão pesadas e perigosas, as bicicletas sofrem uma série de modificações como garfo invertido, disco dianteiro de 600c e traseiro de 700c, com tubulares além de colados, com fita adesiva nas laterais, suporte extra para o selim e guidão e uma relação monstruosa de uns 66x13 ou coisa parecida.


Motor Paced Race no Velódromo de Herne Hill em Londres:

Motor Paced Race no Velódromo de Prenzlauer Berg em Berlim:

Maiores informações sobre as corridas de Meio-Fundo e Corrida dos Seis Dias:

http://www.fatnick.com/index.htm

http://www.keirinberlin.de/

http://www.pezcyclingnews.com/?pg=fullstory&id=3798


Imagens do autor e dos sites abaixo:

http://www.bobkestrut.com/images/2005dortmund.jpg

http://www.chainedrevolution.com/discuss/content/binary/merckx_motor_pacing-thumb.JPG


http://www.readingvelodromeracing.co.uk/images/client/050808/050808-203200-800-7258Full.jpg


http://www.britishcycling.org.uk/web/MultimediaFiles/20070329_BIG_BIKES_STAYERS.JPG

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Sechs Tage Rennen Berlin 2009

Bem vindos à Corrida dos Seis Dias!!!

Entrada do velódromo de Prenzlauer Berg em Berlim Oriental

Racha de Rua organizado pelos entregadores na frente do velódromo.

"Track Stand" no sprint.

As corridas de meio-fundo são tão rápidas que "é difícil ver alguma coisa"...

As BMWs de 900cc que "puxam" os ciclistas no vácuo na prova de meio-fundo.

Cicli Berlinetta, uma das lojas mais bacanas da cidade tinha seu stand no velódromo.

Pisteiras para as ruas personalizadas pela Cicli Berlinetta.

Uma Bianchi de pista....

Uma bela pisteira Ghirardi.

Mais uma pisteira dos bons tempos!

Uma Chantelli em mais uma das lojas presentes.

E mais uma...
KEIRIN!!!

Corrida por pontos. Por incrível que pareça, uma noite sem acidentes!

Corrida por pontos.

Ciclomotores se preparando para entrar em ação...

Os boxes e os alojamentos dos atletas. Notem a câmera aérea no mini-dirigível.

As BMWs se preparando para entrar em ação.

A Corrida dos Seis Dias em Berlim

Bom, fim de semana passado estive em um evento no velódromo de Berlim que há muito gostaria de ter visto!

A corrida de seis dias, como o próprio nome diz, é um evento que dura...seis dias! O evento nasceu na Grã-Bretanha e difundiu-se pelo mundo. Os eventos tiveram grande sucesso de público, principalmente no Madison Square Garden em Nova Iorque, onde a partir de 1891 o público Yankee começou a entusiasmar-se com os esportes de resistência.

No início os atletas participavam individualmente, sendo o vencedor aquele que completasse o maior número de voltas nos seis dias do evento. O formato foi aos poucos sofrendo adaptações e passou a permitir equipes (de dois competidores), onde enquanto um descansava, o outro competia. O que mudou também foi o regime de 24 horas de competição por dia, o que levou a maioria dos eventos a adotar as típicas “seis noites” (das 18:00h às 2:00h do dia seguinte) em velódromos fechados.

A vencedora geral é a equipe que consegue fazer o maior número de voltas, já nas provas em que todas as equipes completam o mesmo número de voltas, é vencedora a equipe que conquistou o maior número de pontos nas competições intermediárias (Corrida por pontos, etc.). A perseguição para fazer voltas em cima dos competidores é um espetáculo à parte e um programa típico de corrida de seis dias inclui sempre o trial, meio-fundo (onde os ciclistas pedalam no vácuo de motos que ditam o ritmo), corrida por eliminação e sprint. Na perseguição principal ou nos eventos de madison (tendo o nome de onde foi pela primeira vez definido o formato de equipes de dois atletas estão na pista ao mesmo tempo e onde um “lança” o outro em movimento).

A primeira corrida dos seis dias foi um trial individual (contra relógio) que surgiu de uma aposta feita em 1878 quando David Stanton disse ser capaz de pedalar cerca de 1,6 km em seis dias consecutivos (pedalando 18 horas por dia) no Agricultural Hall de Islington em Londres. David, pedalando sua penny-farthing, iniciou a prova as seis da manhã do dia 25 de fevereiro e venceu a aposta em 73 horas, fazendo uma média de 21,7km/h.
A primeira prova contando com vários ciclistas foi feita em 1878 no mesmo local e tinha como premiação £100,00 para o primeiro, £25,00 para o segundo, £15,00 para o terceiro e £10,00 para o quarto colocado.
A corrida começou as seis da manhã com apenas quatro dos doze inscritos, dando a liberdade de escolha para os ciclistas escolherem seus períodos de competição e descanso.
O vencedor desta prova foi Bill Cann de Sheffield, que liderou desde a largada e terminou a prova depois de 1,8km.


Popularização do evento


O evento só viria a tornar-se realmente popular a partir de 1891 quando as corridas foram organizadas no Madison Square Garden de Nova Iorque.
Em princípio, tais corridas eram competições de resistência bruta, com equipes individuais pedalando o máximo de voltas possível, inicialmente com dias de quase 24 horas de pedalada e noites de descanso, conforme a necessidade de cada competidor. Isso permitia que os competidores mais rápidos começassem mais tarde enquanto os mais lentos sacrificavam horas de sono para compensar o passo mais lento. Logo os ciclistas estavam pedalando 24 horas por dia , onde a única limitação era a resistência de cada um em vencer o próprio cansaço. Muitos utilizavam “sparrings” como no Boxe, que eram responsáveis por manter-los acordados em cima da bicicleta!
Os “sparrings” do ciclismo de seis dias eram conhecidos pelo nome francês de “soigneurs”, e é provável que muitos deles utilizavam doping para manter seus atletas pedalando além de suas limitações físicas e psicológicas. Aliás, a situação de doping em eventos ciclísticos de longa duração não é uma novidade do esporte moderno e era comum e geralmente aceita até o escândalo mostrado em 1924 pelo jornalista Albert Londres em sua reportagem Les Forçats de la Route (Os Condenados da Estrada), que expunha o uso de substâncias para manter os atletas pedalando no calvário, digo, no Tour de France. Isso é uma outra história, mas basicamente os grandes “tours” pelas estradas da Europa surgiram a partir da idéia de promover uma corrida nos moldes da corrida dos seis dias, mas ao invés de velódromos, utilizando as estradas como palco.
Os atletas eram muito bem pagos para os padrões da época e faziam qualquer negócio pela premiação oferecida. Teddy Hale ganhou US$ 5.000,00 ao vencer a competição em Nova Iorque em 1896 e conforme a descrição de um dos presentes “ele cruzou a linha de chegada como um fantasma, seu rosto branco como o rosto de um cadáver e seus olhos enterrados em sua face”. Os tombos e acidentes eram normais e os ciclistas pedalavam literalmente até a beira de seu esgotamento físico e mental.
Com o sucesso a partir de 1898, veio também a lei que limitava as corridas à “apenas” doze horas por dia, obrigando os atletas a descansarem entre as provas. Foi aí, que os organizadores tiveram a idéia de introduzir equipes de dois ciclistas (enquanto um competia o outro descansava as horas estabelecidas pela lei), onde apenas um pedalava por período, mantendo a competição ativa durante 24 horas por dia.
Com isso a velocidade e as distâncias aumentaram, o que acabou por atrair um público cada vez maior, trazendo cada vez mais investimento e retorno aos eventos. É daí que surge a modalidade olímpica “madison” onde, composta por uma única bateria, a corrida tem 50km (200 voltas). Os ciclistas competem em pares, com um descansando enquanto o outro corre. As posições são determinadas primeiro pelo número de voltas, depois pelos pontos. Os pontos são concedidos a cada 20 voltas (o primeiro ganha 5, o segundo 3, o terceiro 2 e o quarto 1). Empates em voltas e em pontos são resolvidos com base no último trecho de 20 voltas.
Nas perseguições principais do evento (e a parte mais emocionante, quando se entende o que esta acontecendo em meio a tantos ciclistas ao mesmo tempo na pista), os dois ciclistas da equipe pedalam ao mesmo tempo. Enquanto um descansa (pedalando na parte alta da pista a mais ou menos metade da velocidade de seu companheiro) o outro dá tudo de si durante duas voltas. A troca é feita com um “lançando” o outro de volta, iniciando seu próprio período de descanso.
Na época de ouro das competições no Madison Square Garden, era normal a presença da fina flor dos artistas e músicos da época. O interessante é que os times só pedalavam dando tudo de si quando as arquibancadas estavam cheias. Já, nos momentos com poucos espectadores, os atletas liam o jornal ou até escreviam cartas para as namoradas enquanto pedalavam com apenas um pé (tendo o outro no guidão para guiar a bicicleta!). Estes momentos tranqüilos, estavam sempre ameaçados quando um dos times decidia aproveitar a distração para um “ataque”.
As corridas dos seis dias foram famosas nos EUA até a Segunda Grande Guerra. A partir daí elas foram aos poucos sendo deixadas de lado pelo público, que agora podia assistir aos eventos automobilísticos e de moto velocidade.
Entre as várias tentativas de promover o evento e trazer público, os organizadores começaram a trazer cada vez mais atletas europeus, o que foi deixando a corrida cada vez mais monótona para o público que ia se acostumando às vitórias dos italianos e franceses.
O evento migrou para Europa com sucesso a partir de 1906 (quando a primeira corrida dos seis dias aconteceu em Toulouse na França) e atingiu popularidade na Alemanha, Bélgica e Inglaterra.
Nos EUA a competição começou a perder público a partir de 1933 e com eclosão da Segunda Grande Guerra, a Europa também deixou de lado a grande corrida dos Seis Dias.


A corrida dos seis dias hoje


O evento é atualmente predominantemente um fenômeno europeu, tendo Bélgica e Alemanha como os países principais. O público não apenas assiste uma “corrida de bicicletas”, mas conta com música ao vivo, restaurantes, bares, lojas e até uma discoteca!!! Assim como na corrida dos seis dias de Munique, a de Berlim conta com uma discoteca que abre após as duas da madrugada quando terminam os eventos na pista.
Eu pude apenas assistir as provas do segundo dia e confesso que fiquei muito impressionado com a organização do evento. Não se trata apenas de uma corrida, onde a maioria dos espectadores esta ali por ser aficionado por ciclismo. Não, o velódromo mais parece uma feira tipo aquelas que rolam no Parque Birigui! Várias lojas, restaurantes, enfim, todo tipo de entretenimento para um enorme público que, visivelmente, não esta ali por seu interesse pelo ciclismo e sim pela festa em si.

Programa de sexta, 23/01/2009 – Noite longa
18:00 Abertura
18:00 – Campeonato meio-fundo.
21:00 – Duração 60 minutos - Corrida por pontos.
22:00 – SHOW Banda ao vivo.
23:30 – Duração 60 minutos - Corrida por pontos.
3 x Sprint - Campeões Internacionais.
23:15 - Campeonato meio-fundo.
01:15 – Término das competições

Fora os eventos mencionados no programa, eu vi o Keirin, o meio-fundo com ciclomotores puxando e o meio-fundo com BMWs 750cc com piloto em pé puxando. Não esquecendo do “racha de rua” (alley cat) independente organizado pelos entregadores na frente do velódromo!!!
O patrocínio é forte e como vocês podem ver a industria automobilística não deixa de mostrar suas garras. Infelizmente, a pista estava coberta com os logos da E$$O, entre outros.
Em relação aos atletas, se engana quem pensa que grandes nomes do ciclismo de estrada participam! Os atletas são todos especialistas da pista e em 2000, os 24 participantes receberam juntos £333.000,00 (cerca de R$1.332.000,00), sendo que os atletas de elite ganham, fora premiação, mais de € 5.000,00 (cerca de R$ 15.000,00) para participar do evento.
Segundo Patrick Sercu, os ciclistas de estrada não competem, pois possuem outras fontes de rendimento. Quando Mario Cipollini participou, por exemplo, o pelotão teve que pegar leve para que ele pudesse liderar as vezes.
Enfim, um show que todos os amantes do ciclismo de pista deveriam ao menos uma vez na vida ver! Uma loucura!

http://www.sechstagerennen-berlin.de/

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Memorial de Guerra Soviético Schönholzer Heide




A última barreira natural que protegia os distritos de Berlim contra o avanço do Exército Vermelho era o Rio Oder.
Dia nove de março de 1945 o Sr. Adolf Hitler emitiu a ordem de defesa de Berlim “até o último homem e a última bala”.
No dia dezesseis de abril, os 900.000 soldados soviéticos chegaram às margens do Oder e encontraram 200.000 soldados alemães responsáveis pela proteção dos oito perímetros em que a cidade foi dividida no plano de proteção. No dia seguinte, após a morte de 70.000 soldados vermelhos e cerca de 12.000 alemães, o marechal russo Georgi K. Zhukov liderou o avanço sobre a cidade.
No dia vinte de abril, o Führer celebrou seu último aniversário em seu bunker, localizado abaixo da Chancelaria, na zona central de Berlim e no dia seguinte o exército russo já marchava para dentro do centro da cidade.
Berlim e o “Reich Milenar” capitularam no dia dois de maio.
O Memorial em Schönholzer Heide, é um entre os muitos memoriais construídos na zona de ocupação soviética. Às sombras de onde se encontrava o “muro da vergonha”, no distrito de Pankow em Berlim Oriental, sob a enorme estatua de uma mãe russa aos prantos, descansam hoje os corpos de 13.200 soldados soviéticos que participaram da Batalha por Berlim.


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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Kleine Grunewaldrunde






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Kleine Grunewaldrunde

Domingão, -1ºC, neve caindo...O que fazer?

Pedalar até a "Pequena Ronda de Grunewald"!

O lugar é especial, e no marasmo das planícies de Berlim, é a salvação em forma de agradáveis aclives e declives no meio da floresta e pela beira do lago (agora congelado), onde pela primeira vez na vida pude brincar de Jesus Cristo de bicicleta "pedalando sobre a água"!!! Eu sempre achei que seria super difícil pedalar (ainda mais com pneus 700) sobre um lago congelado, mas foi tranqüilo. Com o controle sobre a superfície que a fixa permite, fica tudo bem mais fácil.

As pessoas costumam ir até lá de carro ou de trem, mas como eu nunca entendi muito bem o fato de alguém sair de carro pra fazer exercício, fui e voltei pedalando. Um agradável passeio de quase 50 km.

Enfim, a rota é indicada pra todos os ciclistas que pintem por Berlim tanto no verão, quanto no inverno. As fotos falam por si...

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Primeira Bicicletada do ano em Curitiba!

Caros amigos, namas te!

Neste sábado, dia 31 de janeiro, tem:

1. A 1ª Bicicletada do ano - venha celebrar a cultura da paz, da não-violência e da criatividade - valores que são estimulados pela inserção da bicicleta como meio de transporte. Saída da reitoria da UFPR às 10hs da manhã. www.bicicletadacuritiba.org - Seja ousado!

2. Almoço vegetariano no Govardhana a partir das 13hs - www.govardhana.com.br

3. A inauguração de mais um espaço para a filosofia, as artes, as políticas de resistência, o estudo do yoga, a contra-cultura, o vegetarianismo e tudo o mais que simbolize um mundo mais livre e criativo. Trata-se de uma pequena loja/sebo/livraria/galeria junto ao Govardhana. Venha conhecer! Teremos a abertura com uma exposição de fotos da Índia feitas por Danilo Ramos - http://www.flickr.com/photos/daniloramos/

Recapitulando . . . a programação é a seguinte:

9 horas - puja e meditação no Govardhana.
10 horas - BICICLETADA - saída da reitoria da UFPR.
13 horas - Inauguração do espaço cultural GOVARDHANA - com almoço vegetariano,
música e exposição de fotos.

Govardhana Yogashala
Tel. (41) 3254-5657
Rua Augusto Stresser, 207 - Alto da Glória - Curitiba PR



Shanti Shanti!!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

O frio de Berlim



Segundo esta mensagem, “este está sendo um dos invernos mais frios dos últimos 100 anos aqui na Alemanha”!
Como Berlim se encontra a uma altitude bem inferior aos Alpes (A Bavária registrou -34.6ºC dia 10 de janeiro), o frio aqui ta ruim, mas nem tanto (creio que a mínima deste inverno tenha sido cerca de –15ºC durante a madrugada).
Fato é, que apesar do gelo compactado pelas ruas e calçadas, alguns poucos (porém bravos) ciclistas saíram as ruas.
A dificuldade e a tensão ao se pedalar sobre o gelo são altas e encostar o dedo no freio dianteiro (o que não é o meu problema) pode significar um pacote!
Nessas horas é que se nota a grande vantagem da fixa em relação às outras bicicletas, que mesmo com pneus mais largos, podem perder a aderência com uma freada de leve.
Espero que em Curitiba, mesmo com a falta de infraestrutura e com o pouco caso da Prefeitura do Beto “Piloto” Richa, esteja mais agradável para pedalar.
Realmente, com a Europa e o mundo a cada ano batendo recordes de invernos frios e verões escaldantes, só louco não acredita que não faz mal algum dirigir um carro a mais pelas ruas!

Nas fotos, o Spree congelado e a Diamant que virou um "geladinho" sem saquinho.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Editor Pedal Mafia


Para contribuir com a baixa produtividade de vocês no trabalho aí vai o incrível link:

http://www.pedalmafia.com/mafid/mafia_id.html


Divirtam-se!

sábado, 13 de dezembro de 2008

Olympiastadion Berlin

Alguns dias atrás fui com a pisteira até o Olympiastadion. Foi uma agradável pedalada de cerca de 40km sobre o asfalto molhado...





sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Programas de Competições dos anos 30






Programas, filipetas e cartazes de competições de ciclismo (tanto de pista quanto de estrada) dos anos 30 e 50. Os exemplares foram adquiridos este ano em uma feira de veículos antigos e memorabilia em Imola na Itália e estão à venda no eBay.

Propaganda Sulamérica no Rio ...

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

domingo, 7 de dezembro de 2008

A Prefeitura de Curitiba multa ciclo-ativistas pela pintura da “Primeira Ciclofaixa de Curitiba”




Curitiba, a “Capital Ecológica”! Hum, Capital Ecológica com 100% de seus rios poluídos e com o velho Iguaçu tão poluído quanto o Tiete? É, não cola. Ok, que tal “Capital Social” então? Capital Social que não estimula a inclusão de todos seus cidadãos? É, acho o ideal seria “Capital da Gente”. Mas Capital da Gente, multa um grupo de cidadãos por fazerem um bem social (diga-se de passagem, fazendo o trabalho que a incompetente gestão deveria por lei estar executando)? É, acho que ta na hora de mudar o slogan da cidade outra vez...

Bem, a história começa no dia 22 de setembro de 2007, quando dentro da celebração do Dia Mundial Sem Carro, ciclo-ativistas independentes juntos aos moradores da região do Alto da Glória, cansados com a falta de infra-estrutura oferecida aos que escolhem a bicicleta como meio de transporte (e não o automóvel particular ou o esgotado transporte público) e levando em consideração a falta da existência de uma política pública séria em prol da mobilidade limpa e sustentável, decidiram pintar eles mesmos uma ciclofaixa simbólica.

Antes da pintura, os meios de comunicação e autoridades foram avisados e uma carta aberta circulou entre os moradores e comerciantes da região, que apoiaram a idéia.

Sendo assim, ao fim da manifestação (pública, pacífica e sem líderes que ocorre todo último sábado do mês na forma da Bicicletada) a “Primeira Ciclofaixa de Curitiba” foi pintada por um grupo de cerca de 50 pessoas, à luz do dia e de cara limpa.

Ao final deste protesto pacífico (por volta do meio-dia, após termos nos encontrado casualmente com o Prefeito no Passeio Público), de forma comunitária e com o apoio total dos moradores da região da Rua Augusto Stresser, pintamos uma “ciclofaixa” de cerca de 1m de largura no bordo direito da via. A preocupação com a pintura foi total e esta foi feita com tinta asfáltica, padronizada e visando, além de sinalizar a via e garantir a segurança de ciclistas e motoristas que circulam pela região, MOSTRAR AOS ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS QUE DE FORMA SIMPLES, BARATA E ACIMA DE TUDO PREVISTA EM NOSSO CÓDIGO DE TRÂNSITO, podemos incentivar a circulação de bicicletas com segurança no TODO DE NOSSA CIDADE.

Como todos sabem a despreparada Guarda Municipal apareceu no final da festa, e, como é de praxe, agiu com truculência, arrogância, estupidez e ilegalmente (Sim, um dos oficiais retirou sua insígnia de identificação do uniforme conforme mostrado na foto anexa). Das 50 pessoas envolvidas diretamente com a pintura, 3 foram aleatoriamente escolhidas e escoltadas ao som de sirenes e cantadas de pneu até a delegacia do meio ambiente. A acusação: crime ambiental - pixação.

Resolvida a questão, a Ciclofaixa foi apagada (o que mostra como a atual gestão, não pode investir em infra-estrutura básica para os ciclistas, mas pode investir em destruir o pouco que é feito) e algumas semanas depois, repintada com esplendor e glória na realização do Primeiro Desafio Intermodal de Curitiba (outubro de 2007), novamente após comunicação aberta à grande mídia, cidadãos e autoridades.

Através desse texto, a Bicicletada procura divulgar a todos os envolvidos (Prefeitura, ciclo-ativistas, moradores, comerciantes e a Delegacia do Meio Ambiente) de que a “multa por pixação” ainda esta valendo. Os três ciclistas que foram “enquadrados” receberam esta semana uma notificação final com o veredicto de culpa e com um prazo para pagar uma absurda multa de R$750!

Esperamos que as devidas providências sejam tomadas e que a Delegacia do Meio Ambiente e a Prefeitura de Curitiba possam receber os ciclo-ativistas para discutir a questão e lembramos, que ao contrário da multa de 600 mil reais aplicada ao nosso prefeito Beto Richa por propaganda ilegal, ao pintar a ciclofaixa os cidadãos não estavam destruindo o patrimônio público e sim contribuindo com este.

Lembramos também das várias promessas feitas pela prefeitura e das altas cifras gastas em infra-estrutura de binários e com a Linha Verde, (que de “verde/ecológica” não têm nada), que além de não incluírem uma solução para os que utilizam a bicicleta como meio de transporte, incentivam o uso do automóvel particular (comprovadamente a maneira menos eficiente e maior causadora de poluição, mortes e CONGESTIONAMENTOS na cidade).

Gratos pela leitura e compreensão.


Obs: Fotos anexas.


À disposição para maiores esclarecimentos,


Bicicletada de Curitiba

http://www.bicicletadacuritiba.org

contato@bicicletadacuritiba.org

Luis Patrício

lcpatricio@gmail.com

Yuri Schultz

yurischultz@gmail.com

Divonzir Maia

divomaia@hotmail.com

Luis Peters

la_peters2003@yahoo.com.br

Jorge Brand

souldefiance108@yahoo.com.br

Gunnar Thiessen

gthiessen@gmail.com

Leandro Kruszielski

leandro.psi@gmail.com

Gabriel Nogueira

gabbamod@yahoo.com


Algumas informações importantes:

Apesar de a circulação de bicicletas estar prevista no Código Nacional de Trânsito e o Art. 58 do mesmo prever que “Nas vias urbanas, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores”, basta um breve deslocamento utilizando a bicicleta pelas ruas de nossa cidade para notar que a maioria esmagadora (literalmente) de nossos motoristas ou não conhece ou ignora tal artigo e a premissa básica de que “pedestres têm preferência sobre as bicicletas e estas a têm sobre os veículos automotores”.

A ciclofaixa é um “lembrete” para os motoristas (que devido à sensação de poder, privacidade e anonimato propiciado pelo veículo automotor) esquecem de que a bicicleta também esta prevista no Código Nacional de Trânsito e tem o direito de utilização das vias públicas, pelo simples fato de estas serem “públicas”.

Para ser estabelecida, a ciclofaixa exige apenas a pintura no asfalto, à direita da via, de uma faixa pontilhada de um metro de largura e a fixação de sinalização de “faixa preferencial para ciclistas”. Uma forma simples e comprovadamente eficaz de se reduzir os acidentes e aumentar a segurança dos ciclistas ao compartilharem com veículos automotores o espaço que lhes pertence por direito.

Obs: Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, em vias municipais, apenas a prefeitura pode fazer a sinalização. "Só o poder público pode fazer isso", explica o advogado Cyro Vidal, da Comissão de Assuntos e Estudos sobre o Direito de Trânsito da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Segundo ele, não há uma punição estipulada para a infração.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

O Apocalipse Segundo Tony Day - RADIO LUXEMBURGO


Oi amigos!

O Evangelho Segundo Tony Day chega ao fim do ano de 2008 e ao seu próprio Apocalipse.

As duas primeiras quintas de dezembro serão as duas últimas datas em que O EVANGELHO SEGUNDO TONY DAY acontece no JAMES e as duas datas selam uma ótima colaboração entre a RADIO LUXEMBURGO e uma das melhores casas noturnas da Capital mais incrível, criativa, original e agitada do Paraná.

Foi mais de um ano de festas toda quinta, onde pudemos nos divertir ao som dos incríveis sons de intrépidos DJs e bandas frenéticas.
Aproveitem as últimas semanas do "velho" JAMES. A casa fecha as portas na metade de dezembro para re-abrir em janeiro com uma super estrutura para as bandas e mais espaço para você chacoalhar o esqueleto, porém sem O EVANGELHO SEGUNDO TONY DAY e suas fantásticas atrações.

A festa celebra o som dos anos 60 nesta quinta, dia 04 de dezembro com a MORDIDA e termina com chave de ouro com os DISSONANTES, sem dúvida a banda mais querida que passou pelo time de artistas da festa.

Nós da equipe da RADIO LUXEMBURGO gostaríamos de agradecer a todos os fans, que quinta após quinta estiveram no balcão tomando uma e ouvindo “as trombetas e os trombones do Apocalipse”. Gostaríamos de dedicar o sucesso da festa ao finado CHINA, que passou dessa pra melhor esse ano e que antes de se juntar ao Sid e ao Dee Dee (onde quer que eles estejam), passava pelo bar pra tomar “as saideira” e pra conversar com o maior entusiasmo sobre os pequenos disquinhos de 45 RPM que rolavam. “Reach out, I will be there”, meu velho!

Agradecimento especial ao grande esforço, envolvimento, empenho e seriedade dos músicos e DJs, que semanalmente inovavam e provocavam o público a descobrir novos sons, garantindo a contínua renovação e evolução do evento.

Com o fim d’O EVANGELHO SEGUNDO TONY DAY, a RADIO LUXEMBURGO encerra oficialmente suas operações no Brasil e concentra suas atividades nas principais capitais européias e com um DJ set que já foi ouvido desde o Reino Unido até os Bálcãs.

Como boa lembrança, deixamos aqui a letra completa da canção inspiradora da festa para os saudosos e verdadeiros amigos de CWB:


The Gospel According to Tony Day – David Bowie

The Gospel according to Tony Day
The Gospel according to Tony Day
The Gospel according to Tony Day
If I find a girl he'll take her away
Rotten Tony!

The Gospel according to Brendan O'Lear
The Gospel according to Brendan O'Lear
The Gospel according to Brendan O'Lear
If I buy him a Scotch, he'll buy me a beer
Tight fist, friends

The Gospel according to Pat Hewitt
The Gospel according to Pat Hewitt
The Gospel according to Pat Hewitt
If it's written on a sweater then I'd better not, you do it

Ah
Got to, got to

Your mind, blow it
Blow it

The Gospel according to Marianne Brent
The Gospel according to Marianne Brent
The Gospel according to Marianne Brent
She'll be mine if I pay the rent
Good old Marianne, who needs friends, oh

Waste o' fucking time, take a look at my life and you'll see
Take a quick, butchers
Rotten Harry down the hall,
Wouldn't give you tuppence for him


Programação de DESPEDIDA:
Dia 04 – MORDIDA

http://www.lastfm.com.br/music/Mordida
Dia 11 – DISSONANTES

http://www.dissonantes.com.br/

Vista para impressionar!

RODRIGO CAPPUCCINO & equipe RADIO LUXEMBURGO

Ps. Saquem as dicas de sites abaixo...

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Serviço: Festa “O Evangelho Segundo Tony Day” promovida pela RADIO LUXEMBURGO

Local: JAMES BAR – Rua Vicente Machado, 894

Data/Hora: Todas as QUINTAS a partir das 22:00h

Preço: R$6,00 ou R$0,00 (para quem for de bicicleta)

DJs: WALTER CHINASKI (Zona Leste –SP) + CONVIDADOS SURPRESA, tocando o melhor do R’n b, Soul, Funk, Ye Ye, Ska e Psicodelia!



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