quarta-feira, 11 de setembro de 2013

L'Étape du Tour 2013 - Annency - Semnoz 07/07/2013



Toda a movimentação do verão por aqui acaba gerando alguns problemas cronológicos no blogue, mas aqui vai uma pequena resenha do que foi o L'Étape du Tour desse ano.

O plano original seria juntar os amigos e dirigir de Barcelona até Annecy, aproveitando toda a semana anterior ao maior evento do ciclismo amador do ano para pedalar pela região com o Ale (que me acompanhou no ano passado no Act 2 nos Pirineus), Victor (que pelo o que tem treinado faria parte da parte logística - ir até o supermercado comprar cerveja, insultar as pessoas de bem, etc.) e Diego (que no fim foi o único a se apresentar).



O plano original acabou sofrendo pequenas alterações e como eram apenas 2 de nós, a opção mas viável foi voar até Genebra, onde nos esperou o grande Ivo da Pedale Bikes (que já estava alojado na região e que também participou do L'Étape). Como o voo Barcelona > Genebra sofreu um atraso de umas 3 horas, fomos obrigados a assistir a etapa do dia no saguão do aeroporto.



Tanto Ivo, quanto Diego estavam vivendo suas primeiras pedaladas na Europa (eu pela primeira vez pedalava pelos Alpes) e a excitação era latente nas conversas sobre as estradas, paisagens e qualidade dos treinos.

Depois de nos instalarmos em nosso simpático apartamento no centro de Annecy, pudemos planejar os treinos da semana. Em princípio a vontade era incluir o Ivo em nossas rotas planejadas a dedo, mas devido a compromissos familiares e a diferença de condicionamento dos seus comparsas, acabamos apenas Diego e eu desbravando as estradas da Savoia.



No primeiro dia pedalamos pelos arredores de Annecy e o Diego teve seu primeiro contato com uma montanha HC de verdade. Coroamos bem o Colombière e o dia foi perfeito para o "ajuste fino" do taquinho da sapatilha nova dele.










Como o dia seguinte foi de chuva, aproveitamos para ficar pela vila, já que no dia seguinte começaríamos nosso ataque aos grandes.

Alugamos um carro na Europcar, e como em época de Tour a França respira ciclismo, fomos presenteados com camisetas da equipe patrocinada pela companhia.

Bicicletas no carro, rumamos para o "campo base"em Le Bourg-D'Oisans para a subida de Alp d'Huez e suas 21 curvas. Ao se aproximar da vila, a quantidade de ciclistas já é intensa e todos os campings e hotéis tem o ciclismo como grande chamativo.









Começamos o treino perto demais da base, o que significou começar a escalar estando ainda um pouco frio, o que fez com que eu demorasse um pouco pra encontrar o ritmo, que só foi encontrado na segunda metade. As famosas 21 curvas e o ambiente que vivemos na vila de Huez são incríveis, mas não esqueça que a ascensão não acaba na vila! Seguindo a estrada morro a cima se chega a aos belíssimos lagos Noir, Besson e Rond.


Depois de uma cervejinha lá em cima e de tentar encontrar o Diego, decidi descer e voltar até o carro. A descida (altamente recomendada) foi via Villard-Reculas (não gosto muito de descer pelo mesmo lugar que subi e sempre que posso prefiro aproveitar para conhecer estradas diferentes) até Oz e o Lac du Verney.




De volta ao carro, ambos extasiados com uma das mais míticas montanhas para o ciclismo de estrada, almoçamos e seguimos a rota planejada, desta vez costeando o vale pela D219 e subindo até Villard-Notre-Dame para escalar o Col du Solude, que apesar de ter praticamente a mesma altitude do famoso Huez, é um pouco mais selvagem e talvez por isso mais "desconhecido".


A dificuldade na subida está na presença de 4 túneis sem luz e no asfalto bastante degradado. Depois de coroar, a descida via Villard-Reynold é um pouco complexa, já que existem cerca de uns 5 km de estrada de chão até lá. Claro que o esforço tem suas recompensas e a descida do Col D'Ornon até La Palud é fantástica (aliás local onde é feita uma famosa cronoescalada - no sentido inverso, obviamente).





Na descida, tivemos o desprazer de nos deparar com a estrada bloqueada devido a um carro que capotou e pegou fogo. Como o motorista morreu, teríamos de esperar os bombeiros removerem o corpo até que pudéssemos passar.



Como depois de um dia longo em cima da bici, a vontade de chegar em casa era maior do que o respeito pelo cadáver, nos juntamos a outro grupo de ciclistas que não estava muito a fim de esperar e com bicicletas no ombro, pudemos contornar a área do acidente, o que nos rendeu um belo momento de ciclocross para encerrar o dia.

O último dia de treinos foi na sexta-feira, já que sábado descansaríamos para o L'Étape no domingo.
A "entidade" escolhida e cereja do bolo foi não mais, nem menos, que o Col du Galibier com seus 2.642 metros da mais dura e maravilhosa escalada que já fiz na vida.





Dessa vez o campo base seria Saint-Michel-de-Maurienne onde durante o café tivemos uma grande coincidência, conhecendo o Willy, amigo do Colin Finlayson (grande amigo gibraltarenho do CCGràcia).


A ascensão até o topo do gigante los leva obrigatoriamente pela D902 e passa pelo Col du Télégraphe. De Saint-Michel-de-Maurienne até o topo do Télégraphe são cerca de 12 km com uma inclinação média de 7,3%, máxima de 10% e 14 curvas. Resumindo, um problema sem importância quando comparado aos cerca de 18km de Valloire até o topo do Galibier.




Lembre-mos que se consideramos todo o trecho de Saint-Michel-de-Maurienne até o topo do Galibier são 35km onde subimos quase 2.000 metros a uma média de inclinação de 5,5%.



O pior está a partir de Granges du Galibier, onde a inclinação não baixa dos 8% e conta com máximas de 10% sem tréguas. Ao chegar a entrada do túnel, temos os últimos 2 km até o topo que são especialmente duros e que mesmo estando no calor do verão, a presença de gelo é grande e permite reproduzir a cena clássica de se refrescar com neve na nuca!




Subida inesquecível com direito a gangue de carros conversíveis e de alguns FDJ treinando... e uma visita ao monumento ao Pantani.



Depois de coroar, fizemos a descida pelo mesmo caminho. Aliás, que descida! Só paramos para tomar um drink e comprar um imã de geladeira.

Voltando ao campo base, tivemos o prazer de comer uma pizza de alface(?!?!?!?!?).



Sábado foi dia de descanso no lago de Annecy e dos preparativos para o L'Étape du Tour. Encontramos com o grande Ivo da Pedale Bikes e seus amigos, pegamos os números e aproveitamos para nos hidratar bem para o dia seguinte.

O L'Étape em si, apesar de não passar pelas estradas clássicas que vimos durante a semana de treinos, foi bastante divertido e tivemos a sorte de ter um tempo quase perfeito de céu aberto e não tanto calor (para mim sempre poderia estar um pouco mais frio, já que o calor me destrói).




Tivemos um "passeio" sem incidentes, onde pudemos nos divertir a valer e em que mesmo parando em quase todos os pontos de abastecimento e saindo com o segundo grupo, tivemos a chance de fazer boas médias.

Apesar de juntos a maior parte do tempo, os tempos do Diego foram significativamente melhores:



Claro que meus tempos não foram desprezíveis:



O destaque foi para o Ivo que saiu com o pelotão de cabeça e fez um ótimo tempo geral e de escalada!



Na volta a Barcelona, tive a oportunidade de levar o Diego pra conhecer o Velódromo Olímpico d'Horta e fazer um treino com o Genesis Cycling Team e com o Catalunya Track Cycling Team.




... e para explorar as Costas do Garraf, com direito a um infame ciclocross depois de subir o Rat-Penat.







Ano que vem tem mais!

Mais fotos AQUI e AQUI.

Detalhes dos treinos e rotas AQUI e AQUI (reza a lenda que depois de pedalar nos Alpes o Diego desistiu completamente do ciclismo).

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Material de Pista na Velo Club Curitiba



Um passarinho me contou que a Velo Club Curitiba acaba de receber bastante material de pista, incluindo guidões bullhorn, cubos Formula, grande variedade de coroas e pinhões...

Entre em contato com o Puma, que com certeza ele te ajudará a encontrar aquela peça rara pra sua pisteira ou fixa.

mais informações AQUI.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Crit Lane 2013 - Terrassa

Primeiro criterium e, na verdade, primeira corrida minimamente organizada que participo. Digo "minimamente", pois foi o primeiro evento do gênero organizado pelos trutas da Death Lane da cidade suburbana de Terrassa, que fica ao lado de Barcelona.

A corrida consistia em 22 voltas (somando cerca de 30 km) no circuito para bicicletas e patinação de Terrassa.

60 "atletas" participaram e devido ao nível superior do primeiro colocado, além dele, sobraram apenas outros 6 que não foram dobrados. Eu fui dobrado na 12ª volta e estou convencido de que em cerca de 3 ou 4 voltas a mais, todos teriam sido dobrados pelo ganhador. Gente que não sabe brincar é foda...

Como foi a primeira vez que a organização realizou um criterium com bicicletas de pista neste circuito, houveram vários detalhes que não foram levados em conta e que prejudicaram bastante os atletas, algo que com certeza contribuiu para que mais da metade tenha sido dobrada (e por tanto eliminados da prova) nas primeiras voltas da corrida.

Classificação:

1º - Mario Paz “Chino” - Iride Team
2º Fernando Gutierrez - DeathXlane/Dodici Squadra Corse
3º Pablo Rodriguez - Polo&Bike
4º Jordi Font “Foneti” - Pedalea o Reviente Team
5º Fernando Rey "Pitera" - Fixedland Team
6º Pau Molto - Team Pista BCN









Mais fotos e informações AQUI.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Questionário sobre Mobilidade Urbana em Curitiba

Hola, queridos leitores!

Os convido a participar de um estudo sobre mobilidade urbana em Curitiba respondendo o questionário a seguir:

https://docs.google.com/forms/d/1iwjAtyb-22kRtKfktLhTlJW-Jr5dnCbyTjpaIe1eS-Y/viewform

Agradeço desde já a participação de todos!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

11/05/2013 - CALDERS - MONISTROL DE CALDERS - MURA - SANT ANDREU DE LA BARCA - CCGràcia



Depois de um mês em Estocolmo, a excitação e vontade de escalar uma boa montanha com os grandes irmãos do CCGràcia, treinar em tandem com a ONCE e girar no Velódromo Olímpico com o Genesis era grande.

Enfim, depois de uma semana rodando no conhecido terreno da Serra de Collserola, e de relembrar que tenho o privilégio de chamar de casa a cidade com a melhor qualidade de vida da Europa, chega o fim de semana e uma etapa preparada a dedo pelo motor incansável do Grupo A: o forte, o incansável, o maníaco dos pedais, a força e motivação interminável, Emilio Domenech (que infelizmente não pode vir devido a uma lesão de ligamentos que o deixou de molho até segundo aviso).

A rota de ascensão praticamente interminável passava não menos pelos parques naturais de Collserola,  Cingles de Berti, El Moianès e Sant Llorenç del Munt i l'Obac.

http://tracks4bikers.com/tracks/show/121304

Ao todo foram cerca de 170 km e 2700 m de ascensão acumulada a uma média de 27 km/h.

Apesar de baixas significativas por causa da regionalmente importante "Marcha Cicloturística" de Remences (o CCGràcia foi o segundo clube com o maior número de participantes), fomos poucos, mas bons no grupo A.

http://app.strava.com/activities/53599304

Como a etapa prometia dureza do começo ao fim, tudo começou com o estudo detalhado das principais subidas, carregando a rota no Garmin, jantando um belo prato de massa com almôndegas na sexta a noite e deixando o café já moído para a Gaggia. Como a saída oficial era as 07h nos Jardinets de Gràcia, deixei para me incorporar ao grupo alguns quilômetros depois já na Ronda de Dalt a caminho do primeiro porto do dia, a estrada ao "Cementiri de Collserola" de 4a, onde pude puxar o diminuto pelotão e marcar o ritmo junto ao capitão Fernando Spiluttini.


Depois do pequeno teste para aquecer os motores, o complicado caminho entre as zonas industriais que nos levam até a base da longa escalada que começa suave em Polyniá e que vai aumentando em grau de dificuldade em seus 30 km até Castellterçol.


Depois de seguir a B-143 até Sant Feliu de Codines, fazemos o desvio até o maravilhoso vale da Riera de Tenes onde está o Monastério de Sant Miquel del Fai (com certeza das melhores estradas e vistas da região). Aqui encontramos o "Cronista Oficial do CCGràcia", Josep Maria Plana e o Albert, ambos do grupo B que haviam saído 30 minutos antes de nós para fazerem a mesma rota que o Grupo A.



A estrada que costeia o Riu Rossinyol até o cruzamento com a C-1413b é maravilhosa tanto para subir, quanto para descer já que dificilmente apresenta tráfego de veículos.

Chegando ao topo, tivemos a incorporação de mais um experiente companheiro, o Lluch, que nos propôs um pequeno desvio da rota para podermos conhecer um belo lago em Sant Quirze Safaja e logo los reincorporar a B-143 rumo a Moiá e finalmente a pausa em Calders. Esta escalada final até Moiá foi um ponto alto já que pudemos dar um pouco de guerra a outro clube ciclista (Trujillo) que passava pela mesma rota.



Depois de matar um clássico sanduíche de "truita amb formatge" e uma cervejinha na metade do caminho, voltamos a estrada para a parte mais complicada da etapa. Vencer o ponto mais alto do dia na Serra de Estanelles com seus 859 m de altitude. Além de ser o ponto mais alto do dia, os 30 km que vão de Navarcles até o alto do Parque Natural de Sant Llorenç del Munt i l'Obac, passando por Talamanca, são especialmente duros, tendo nos últimos 2 km de ascensão o ponto mais duro com uma inclinação constante a cima dos 9%.





Depois de coroar, nos esperava a rápida descida com curvas suaves e pouco técnicas dos 30 km de volta a Polyniá e relaxar até a última escalada do dia, o usual "Furat de Vent" com suas vistas ao Velódromo Olímpico. A subida foi quase perfeita com Fernando marcando o ritmo (pedalar na roda dele é o mais próximo que se pode chegar ao "Motor Pacing" sem motor). O desfecho foi e a tranquila pedalada a casa pela Ronda de Dalt relembrando os melhores momentos do dia...

Um grande dia de ciclismo na companhia dos amigos Vicens (o fotógrafo oficial), Otto, Rad, Fernando, Lluch, Solanas (o homem GPS), Ochoa, Plana e Albert.

Tempo total 07:40:18
Temp. média 18°C
Vel. máxima 61.2km/h
Vel. média 27.3km/h
Cad. média 81 rpm
 Média puls.  165 bpm

Mais detalhes no Strava.

Primavera em Estocolmo

Quando o verão já dava sinais de vida em Barcelona, tivemos de ir a Estocolmo por um mês por trabalho e voltar ao ambiente hostil ao ciclismo de estrada que existe por lá.

O corpo sente o choque de estar sentindo o verão chegando na esquina e de repente voltar pra trás para um final de um longo inverno nórdico. O inverno foi tão longo este ano que a sensação realmente era de outono e não de primavera e isso se nota no sono e na alimentação.




 Na primeira semana que chegamos ainda pudemos ver os canais, campos e lagos totalmente congelados e só 2 semanas depois podemos dizer que o gelo já havia derretido por completo. Não que seja bom que o gelo tenha derretido, já que depois do gelo vem toda a lama e o mar de pedrinhas e pó que cobra as ruas. Mesmo depois de 3 semanas de limpeza, as ruas permanecem horríveis até para caminhar. O asfalto sofreu especialmente e tanto as ruas do centro, quanto as estradas rurais apresentam rachaduras e desgaste enorme por causa do duro inverno.


O álcool na Suécia é um capítulo à parte. O Estado controla a venda de bebidas alcoólicas e existe uma diferença entre cerveja (öl - até 3,5% e que pode ser vendida nos supermercados) e cerveja forte (starköl - a cima de 3,5%). As lojas do governo onde é possível comprar cervejas, vinhos e destilados de todo o mundo dão uma sensação de se estar indo comprar drogas em uma boca de fumo.

 Como tempo, caótico e hostil como possa ser, as pessoas continuam usando suas bicicletas como meio de transporte. Muitos com seus pneus de pregos para a neve, paralamas completos, luzes potentes e roupas adequadas. Como dizem os suécos, "não existe tempo ruim, mas sim roupa inadequada".
Como minha opção na hora de comprar uma bicicleta na Suécia foi uma Crescent de 10 marchas com espaço e olhais para paralamas completos, pude me sujar um pouco menos nesses dias de muita chuva e lama.

 Por sorte, conheci a um grande camarada francês chamado Nicolas Remires pelo Strava. O cara além de ser muito gente boa corre na Elite na Suécia e faz parte do clube mais forte da região de Estocolmo (formado em sua maioria por ex-profissionais e atletas da Elite). As saídas com o CK Valhall foram demolidoras e foi quando me dei conta do verdadeiro significado da palavra "Viking". O ritmo é extremamente forte e a organização do pelotão é impecável. Eles pedalam na chuva e na lama como se estivem pedalando em um seco dia de sol e o domínio do terreno é impecável.
Falando em terreno, diria que a única coisa pior que o tempo para pedalar na região, é o relevo. Assim como não existem planos, não existem serras e montanhas. Resumindo, as mudanças de ritmo que obriga o terreno são impiedosas e depois de 50 km de tobogãs subindo e descendo, a sensação nas pernas é de ter feito 150 km. Além do Nicolas, tive o prazer de conhecer o Jonas, que também me levou por boas rotas, e o Patrik que quase sempre esteve nas saídas.

 Além da constância nos treinos, as séries em forma de sprints ajudaram bastante a se acostumar ao terreno e ao ritmo dos vikings locais.

Os treinos foram interrompidos durante a semana que passei no Horse Show de Gotemburgo, já que meu tio, o super treinador de hipismo Ivan Camargo, estava por lá como técnico da equipe colombiana de hipismo acompanhando o cavaleiro Santiago Medina.
 



De volta a Estocolmo tivemos mais dias de chuvas torrenciais e frio e uma volta mais do que esperada a Barcelona...

terça-feira, 2 de abril de 2013

domingo, 24 de março de 2013

Final Volta a Catalunya 2013


Terminou hoje a Volta a Catalunya com as sofridas 8 voltas no circuito de Montjuic. O local para assistir a carnificina foi escolhido a dedo (exatamente na frente do Estádio Olímpico, onde pudemos ver todas as ascensões e baixadas do pelotão).






Apesar dos escapados terem conseguido manter em média 1 minuto sobre o pelotão, a coisa mudou de figura na última volta, quando a fuga foi caçada e então surgiu outra fuga de 4 corredores (liderados por Lopez e Scarponi) que cruzaram  a linha de meta 21 segundos a frente do pelotão do líder Daniel Martin, que por sua vez garantiu o primeiro lugar na geral.









No fim, Nairo Quintana não conseguiu aguentar o ataque final de Purito e ficou em 4º na geral.

Etapa 7 Resultados
BEL  1  DE GENDT, Thomas (VACANSOLEIL-DCM)                2:45:41
ESP  2  LOPEZ GARCIA, David (SKY PROCYCLING)              
CRO  3  KISERLOVSKI, Robert (RADIOSHACK LEOPARD)          
ITA  4  SCARPONI, Michele (LAMPRE-MERIDA)                 
FRA  5  DUMOULIN, Samuel (AG2R LA MONDIALE)                  + 21
FRA  6  SIMON, Julien (SOJASUN)                           
ITA  7  MORI, Manuele (LAMPRE-MERIDA)                     
AUS  8  MEYER, Travis (ORICA GREENEDGE)                   
ITA  9  BRAMBILLA, Gianluca (OMEGA PHARMA - QUICK-STEP)   
DEN  10 FUGLSANG, Jakob (ASTANA PRO TEAM)                 

Final Classificação Geral

IRL  1  MARTIN, Daniel (GARMIN SHARP)                     29:02:25
ESP  2  RODRIGUEZ OLIVER, Joaquin (KATUSHA)                 +   17
ITA  3  SCARPONI, Michele (LAMPRE-MERIDA)                   +   34
COL  4  QUINTANA ROJAS, Nairo Alexander (MOVISTAR TEAM)     +   45
GBR  5  WIGGINS, Bradley (SKY PROCYCLING)                   +   54
NED  6  GESINK, Robert (BLANCO PRO CYCLING)                 + 1:07
POL  7  NIEMIEC, Przemyslaw (LAMPRE-MERIDA)                 + 1:18
FRA  8  PINOT, Thibaut (FDJ)                                + 1:26
BEL  9  VAN DEN BROECK, Jurgen (LOTTO BELISOL)              + 1:28
USA  10 DANIELSON, Thomas (GARMIN SHARP)                    + 1:41



Últimos 4 km aqui.


Mapa da etapa e mais detalhes aqui.


segunda-feira, 18 de março de 2013

Volta a Catalunya - Etapa 1 - Calella-Calella




Depois da surpresa que tivemos na Milao-San Remo de ontem, começou hoje a 93a Volta a Catalunya com a etapa de 159 km em Calella.

O destaque de hoje foi a subida de 3a categoria de Collsacreu (nao uma, mas três vezes!) e a clássica para quem vive na regiao, "Alt de Montseny" de 1a categoria com seus 675m de altitude.

O percurso explora muito bem o que centenas de ciclistas exploram diariamente por estas bandas.

Sem dúvida, dentre os favoritos, além do "local" Purito Rodriguez (que é um habitué das estradas do Montseny), sao Albasini, Valverde, Scarponi e Wiggins.

Vento matador durante toda a etapa o que prejudicou bastante as tentativas de escapadas!

Assista a etapa completa aqui.

E veja os detalhes da etapa aqui.

Amanha a Etapa 2 segue pela Costa Brava em direçao a Banyoles no interior.


Resultado
BEL  1  MEERSMAN, Gianni (OMEGA PHARMA - QUICK-STEP)   3:55:56
ITA  2  AGNOLI, Valerio (ASTANA PRO TEAM)              
ESP  3  VALVERDE BELMONTE, Alejandro (MOVISTAR TEAM)   
IRL  4  MARTIN, Daniel (GARMIN SHARP)                  
SUI  5  WYSS, Danilo (BMC RACING)                      
GBR  6  WIGGINS, Bradley (SKY PROCYCLING)              
NED  7  GESINK, Robert (BLANCO PRO CYCLING)            
ITA  8  SCARPONI, Michele (LAMPRE-MERIDA)              
ESP  9  LOPEZ GARCIA, David (SKY PROCYCLING)           
ITA  10 CATALDO, Dario (SKY PROCYCLING)                

domingo, 3 de março de 2013

Início Temporada 2013 - CCGràcia

 
Nesse sábado começou oficialmente a temporada de ciclismo 2013 do CCGràcia.

Apesar de estarmos em março, o inverno ainda não dá sinais de terminar, e graças a nevasca do fim de semana passado pudemos admirar os picos nevados do Montseny quando passávamos pela estrada de La Roca del Valles.

A congregação na plaça Lesseps para a foto de início de temporada foi enorme e em seguida os grupos A, B, C e D foram juntos mais ou menos até o começo da subida de Vallensana, quando o Javi Camplloch, como de costume, fez o primeiro ataque do dia.

Como o instinto perseguidor não podia falhar, me juntei ao grupo de cabeça até quase o final da subida de cerca de 4 km, acabando cortado com Sergi, German entre o grupo de cabeça e o resto do pelotão.

Daí até a parada pro café fomos os três sozinhos, sem saber ao certo se estávamos na frente ou atrás do grupo principal.

Depois do café rápido e de descobrir que tanto no grupo de cabeça, quanto no pelotão que vinha atrás de nós houveram furos e alguns se perderam, voltamos a todo vapor, com alguns seguindo pela costa e outros repetindo a subida da Conreria e a volta pela estrada de La Roca.

Espero que os problemas não venham a se repetir tanto durante a temporada!

Ótimo dia de ciclismo!



Fotos do grande Viçens, fotógrafo oficial do clube.



Mais detalhes no Strava.