terça-feira, 28 de outubro de 2008

Fixa Fernando BH


Olá Gabriel,

Comecei lendo o seu blog, depois fui me interessando mais sobre o assunto. Tinha dicas no seu blog e o Mario Canna (SP) também começou a colocar algumas coisas a respeito. Comecei a ver sites e vídeos europeus e americanos sobre o negócio e a curiosidade foi só aumentando.

Acabei arrumando uma Monark Crescent 10 de 1976, que ia ser jogada no lixo, e depois de 2 meses, desmontando, lixando, polindo, desenhando e pintando ficou pronto a "ideia fixie". Meio loucura para BH aonde trechos planos só em poucos leitos de rios (ou o que já foi um dia um rio), cercado de morros por todos os lados. Mas nada que uma relação leve (44/20), e uma volta maior do passeio, não resolva.

Agora está fazendo a jus a todos os relatos de vocês e eu amei o trabalho gostoso e relaxante de desmontá-la e reconstrui-la e estou amando re-aprender a andar de bicicleta como na infância e curtir os passeios lentos e prazerosos.

Segue as fotos do antes e depois.

Muito obrigado,
--
Fernando G. Norte

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Pisteira Diamant


Esta é minha nova pisteira Diamant.

Basicamente o material utilizado é o mesmo da minha velha "Nena", que teve o quadro trocado por essa pérola fabricada na Alemanha Oriental.

O quadro foi provavelmente fabricado no fim da década de 70 e não possui uma geometria tão justa como as pisteiras italianas da mesma época, por exemplo.

A pintura e decalques são originais e a construção é extremamente rígida e perfeita para as ruas e ciclovias esburacadas de Berlim.

Links interessantes:

http://www.diamant-rad.de/

http://de.wikipedia.org/wiki/Diamant_Fahrradwerke_AG

http://www.chemnitzer74.de/chemnitz/diamant.htm

http://www.heikosdiamantrad.de.tl/Diamant_-Fahrr.ae.der.htm?PHPSESSID=fd9c8927507e7f83ef04323434266798

Fixa Fenix Bikes


Com apenas alguns dias de fixa posso dizer, não é para qualquer um. Estava a algum tempo sem treinar forte e sair para pedalar uma fixa sem freios pela cidade foi um desafio. Uma fixa na cidade exige o dobro de seu corpo e um joelho de aço.A sensação ao pedalar é incrível parece se estar pedalando ao vento, leve, sem barulho algum, apenas o ruído do vento batendo no rosto, adorei o controle que se tem sobre a fixa , parece fazer parte de você e com um pouco de treino a ausência de freios não será mais um problema, o problema será trocar de pneu traseiro todo mês , travar a roda traseira é viciante e é o modo mais rápido de se parar e adeus pneu.
Fim de semana que vem tem mais , um abraço e boa semana a todos.

Texto Original e Fotos: www.fenixbikes.com

Fixa Monárcia


De Monárcia à Mona, a saga da monark 10 que virou caloi 10 que virou sprint 01
Tudo começou quando comprei uma monark 10. O Canna, em minha homenagem, deu a ela o nome de Monárcia. Ela estava toda zoada, detonada mesmo. Tinha rodas, mas carcomidas por ferrugem, a pintura estava nojenta, enfim um lixo. Comecei a ver como fazer para pintar e comprar as peças. A coisa foi demorando e resolvi partir para um plano B, que consistia em comprar uma bike em melhores condições. Achei uma caloi 10 bastante boa, mas não consegui ajustar meus horários com os do proprietário, e uns 10 dias depois parti para uma caloi sprint 10.
A Monárcia foi pro Canna, a caloi 10 pra pqp e a sprint (ainda) 10 - em futuro batismo, Mona - fui buscar em Guarulhos, na minha primeira viagem àquela cidade. De metrô e ônibus. Confiando nas fotos e nas palavras do vendedor, decidi que voltaria pedalando uma bike desconhecida. Como o endereço ficava perto da Ayrton Senna, em poucos metros eu estava no acostamento de uma rodovia. Sentindo que o banco precisava estar mais alto. Que os freios poderiam estar melhores (mas, afinal, era uma sprint) e que era bom me acostumar logo àquela postura completamente diferente do habitual. Entrei na marginal e novamente as origens loiras atacaram, confundi a entrada para a marginal da marginal e de repente eu estava na pista expressa da marginal tietê!! Acho que os motoristas ficaram tão surpresos que ninguém passou perto de mim, então achei bom e segui um bom trecho por alí mesmo… Essa foi a segunda aventura - considerando a primeira ter a bike inteira e funcionando.
Cheguei em casa sã e salva, e à noite Canna e JuM apareceram para a transformação… que não aconteceu. A marreta de precisão não foi páreo para a catraca, então “apenas” depenamos a bike e no dia seguinte fui convencer meu bicicleteiro a montar uma fixa. Não sem antes ficar um tempão passando uma massa que ganhei do Canna para que as marcas do tempo fossem suavizadas. Algo como, segundo a JuM, uma exfoliação. Vários machucados nas mãos depois, a bike estava rejuvenescida.
O bicicleteiro precisou de 24hs para tomar coragem e sábado de manhã eu já estava lá pressionando o cara pra poder ter uma diversão fixa no finde. Às 13:00hs a bike estava pronta, de pneus novos (os antigos estavam péssimos) e eu ainda dei mais trabalho para ele pq comprei a fita anti-furo e claro que queria que ele colocasse.
Mas tive que trabalhar e não pude usar a bike no sábado, coisa que só aconteceu hj, domingo. Foram 2 rolês:
O primeiro, uns 50 minutos pedalando (no intervalo da garoa). Algumas considerações:
1- preciso de um canote maior
2- o selim continua empinando, apesar de todos os apertos. Preciso de outro carrinho, é isso?
3- o pedal esquerdo dá um soquinho num ponto da volta. É o pedal, não é o pedivela. Isso é questão de aperto ou terei que trocar os incríveis pedais de berlineta que acompanham a sprint?
4- a relação é pesada, mas menos do que achei. Até consegui encarar umas subidas, claro que não muito grandes nem tãoooo inclinadas. Mas preciso ajustar a altura do banco para não destruir meus joelhos.
5- Acho que talvez quem sabe esteja começando a pegar o jeito de reduzir a velocidade dela. Na verdade nesse rolê estava preocupada basicamente em parar, que é meu grande medo nessa bike. Para quem conhece minha casa, consegui encarar a descida até meu portão segurando a velocidade no pedal, só brequei na porta. Mas… DÓI!!! E claro que estou longe daquelas brecadas destroem pneus, só reduzo a velocidade, e ainda assim porque a velocidade anterior não era tanta. Mas é um começo, né?
O segundo, agora à noite. Nesse eu estava um pouco mais adaptada à bike, continuando mais preocupada com como segurá-la que com velocidade ou malabarismos (esses tentarei na garagem, escondida de todos. Chega de tombos públicos). Impressões:
- De fato não peguei nenhuma subida bicuda, mas fiquei espantada de encarar várias subidinhas pelo caminho e superar todas. Decidi que não quero mexer na relação nesse momento;
- Tive um momento de susto grande quando resolvi correr num trechinho. Perdi o controle dos pedais e fiquei com as pernas no ar esperando reduzir a velocidade para conseguir “achar” os pedais novamente. Achei que ia me arrebentar no chão. Mas foi bom porque então resolvi que tinha que treinar pedalar, e não só tentar parar. Sim, sei que o firma-pé serve exatamente para esses momentos…
- O soquinho no pedal esquerdo aumentou. Agora são 2 socos, em momentos distintos. E agora tenho um nheco-nheco no pedivela. Aquela história de bike silenciosa foi pro saco. Visita ao mestre bicicleteiro amanhã…
- Dores: nas mãos, em alguns lugares nas costas, na bunda e um pouco nas coxas.
Dados técnicos:
Sprint 10 1979 - com algumas peças datando 1978. Acho que tirando a fita do guidão o resto é tudo original
Relação: 52 X 20
Valores:
Bike - 230,00
Pneus e montagem da fixa - 70,00
Fita anti-furo - 36,00
Peças da fixa - preciso da ajuda do Canna para saber… algo como 60,00?
Acho que é isso.
E a minha fixa é a mais linda de todas, porque é minha!!!! hehehe
Márcia

PS: e agora temos um bicicleteiro que monta fixas!
PPS: Fonte: http://fixasampa.wordpress.com/category/depoimentos/

sábado, 25 de outubro de 2008

Dürkopp Diana 1902



Marca: Dürkopp
Modelo: Diana - Restaurada
Ano: 1902
Origem: Áustria
Proprietário: Marcelo Eduardo Afornali
Curitiba - Paraná - Brasil
Acessórios: Aros de madeira marca GOT, paralamas em madeira (de época), cubo dianteiro original F&S (zero km), cubo traseiro com pinhão fixo (padrão de época), coroa de passo 5/8, selim do período confeccionado em couro e "capim" (fibras vegetais), cadeado Turíngia, pedais Look, punhos em Jacarandá similares aos do ínicio do século, pneus Michelin (de época) na clássica cor Creme e farol à vela Riemann's...
História: Vinda de um colaborador alemão, esta bicicleta foi enviada via aérea ao Brasil, ficando presa na alfândega durante pouco mais de 6 meses... Como sou extremamente persistente e como todo brasileiro "não desisto nunca", tentei de todas as formas me comunicar com o Decex (Brasília) para a liberação do que havia sobrado desta bicicleta, para que enfim, pudesse dar o devido tratamento ao veículo... Infelizmente, compreendi o que é um órgão público, chegando a ligar 17 vezes num mesmo dia para tal, tentando de todas as formas liberar esta Dürkopp... De tanto "perturbar" para a liberação da bicicleta, já que não estava importando algo proibitivo, consegui liberar o veículo com a ajuda do despachante aduaneiro Tom Lara... Para retirar o veículo no aeroporto Afonso Pena (São José dos Pinhais), taxas e mais taxas me foram cobradas pela Receita Federal, sendo que o montante ultrapassou em pouco os R$2.000,00 (Dois Mil Reais)... Somente com o quadro/garfo e o guidon na mão (perderam o cubo na aduana), comecei a refazer a bicicleta... A parte de lataria foi refeita por Tadeu Chudzikiewicz, que fez milagres para salvar este conjunto... Várias partes do quadro foram refeitas, sempre com muito capricho e talento, lembrando que uma verdadeira restauração leva em conta a fidelidade ao conjunto original, o contexto da época e os acessórios corretos para tal... Pensando nisto, agreguei ao conjunto paralamas e aros de madeira, sendo que o uso destes acessórios de nada interferem na bicicleta, pois são corretos para o período desta... Já com a lataria pronta e o serviço de pintura encaminhado, as peças que deveriam receber galvanoplastia foram entregues ao profissional... Após algum tempo, as peças receberam o devido trabalho e o banho de níquel ficando como novas, trabalho este de altíssimo nível técnico e estético... Depois de receber o quadro/garfo pintados e as peças niqueladas, minha alegria foi enorme, pois a equipe havia se superado mais uma vez!!! Ainda com problemas de peças, pois restaurar uma bicicleta centenária não é simplesmente desmontar e montar, consegui com um amigo alemão o guidon completo com sistema de freio/sapata e um cubo original F&S, novo e sem uso... Com um terceiro também alemão, consegui o cubo traseiro (padrão época) em perfeitas condições de uso, bastando niquelar... Da Suécia, por colaboração de meu amigo Kjell Alqjvist, veio o selim, por sinal, novo e sem uso, ainda com o couro em perfeitas condições... Internamente este selim possui "capim" (fibras vegetais), já que muitas das técnicas adotadas nas bicicletas dos anos 30/40/50 eram desconhecidas até então... Após o veículo semi-montado, alguns parafusos originais como de freio, manete e expander do guidon foram temperados e banhados em óleo, para ficarem pretos exatamente como eram a mais de 100 anos... Seguindo o processo de montagem, já com rodas e paralamas inclusos, a caixa central foi montada com muito zêlo (todas as partes são originais, bacias, eixo), sendo que a única coisa que esta precisou foram esferas de 8mm novas... No restante, apenas limpeza... Para finalizar o conjunto, a bicicleta recebeu lanterna à vela marca Riemann's, bolsa de ferramentas alemã nova e sem uso bem como um cadeado também nas mesmas condições, sendo estes, acessórios de época que complementam o veículo e a restauração...
De fato, muito trabalho foi empregado nesta bicicleta, bem como, os custos de sua restauração passaram a ser exorbitantes, pois nada foi perdoado e tudo foi agregado da forma mais correta possível... Peças raríssimas foram compradas a "preço de ouro", pois bicicletas deste tipo e desta época, são verdadeiras preciosidades, tão raras, que poucos Museus europeus possuem tal exemplar... Até este momento, esta "Dürkopp Diana 1902" é a bicicleta mais antiga cadastrada a nível de Brasil, levando-se em conta a idade, o estado e as condições de uso...
Impressão ao Rodar: De início, estranha-se o fato de ser uma bicicleta de roda fixa, pois freio dianteiro é apenas por segurança, sendo que a força nas pernas em sentido contrário ajudam para diminuir a velocidade... Posso dizer com plena convicção que apesar da idade avançada, é simplesmente a melhor bicicleta que já pedalei minha vida, pois além de macia, possui o pedalar mais leve que já senti!!! Nada se compara ao pedalar desta bicicleta, nada mesmo... Simplesmente linda, perfeita e rara, esta testemunha da História sobre rodas, esta "Centenária Dürkopp Diana 1902"!!!

Agradecimentos: Agradeço de coração aos que participaram deste projeto, direta e indiretamente, pois trabalharam muito, muito mesmo para salvar uma parte da História sobre rodas, o único exemplar desta bicicleta no Brasil e um dos poucos que ainda restaram no Mundo...
Tadeu Chudzikiewicz: Pela paciência, zêlo e qualidade em seu inquestionável trabalho de recuperação
Kjell Alqjvist: Pelo envio de fotografias, informações e peças para a conclusão deste trabalho
Wolfgang Fickus: Ex-dono deste exemplar, que acreditou ser possível resgatar uma peça Histórica da destruição
Jeferson Nedbailuk: Grande amigo e torneiro, extremamente paciente e que fabricou várias peças de acabamento desta bicicleta
Valdeci Martinhaque: Especialista em cromo e técnicas de resgate de materias, pois salvou com maestria todas as partes niqueladas deste exemplar.

Texto publicado originalmente e gentilmente cedido por MARCELO AFORNALI do BICICLETAS ANTIGAS.

domingo, 19 de outubro de 2008

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

PROCRIAÇÃO DE FIXAS EM SÃO PAULO

Oie Nena! - Na foto, minha pisteira feita pelo Adir Romeo. O quadro é um Caloi dos 70 e os detalhes atuais (pros anormais que se preocupam com a "ribombetadaparafuseta") são os seguintes:
quadro - Caloi 10 convertido em pisteira pelo Adir Romeo
guidão e avanço - Nitto NJS
movimento central e caixa de direção - Campagnolo Record
rodas - Campagnolo Record Pista flange alta 36 furos, Ambrosio, Schwalbe
freio - alavanca de BMX, ferradura ShimaNO 106
palanca - Miche Pista 165mm
relação - 46x16 (destruindo as ladeiras de Lisboa, Barcelona e com os boletos ainda intactos!)
selim & canote - Brooks B17, tranz-X

Com grande alegria passo e recomendo os links do pessoal de SP. As fixas tão pegando por lá e com certeza na próxima vez que tiver no Brasil de férias, vou até lá pedalar com os manos!
Aliás, conheci uma mina em Londres que me disse ter levado sua fixa quando esteve de férias ano passado em SP. Segundo ela, um dos melhores lugares para pedalar em que ela já esteve - da minha lista de lugares favoritos para se pedalar, CWB ainda esta no topo, seguida de perto por Barcelona. Como ainda não pedalei em SP, não posso comentar).

http://fixasampa.wordpress.com/
http://mariocanna.multiply.com/journal/item/1/Como_reformar_e_montar_uma_Roda_Fixa
http://pedalante.blogspot.com/2008/09/one-less-gear.html

Apesar dos pesares, confesso que nunca me senti tão empolgado com algo como com as fixas. O lance é que sempre fui um cara um pouco radical e nunca me contentei muito com "a cópia, da cópia", como diria meu pai. Em relação à música sempre fui atrás das influências das bandas que gosto e dificilmente dos "influenciados". Isso me levou dos Ramones ao rock dos anos 60, de Curitiba à Londres e o resto é história...
O estranho é que passei toda minha adolescência obcecado por movimentos musicais e culturais do passado e sempre me senti um "peixe-fora-d'água" no mundo moderno até começar a pedalar fixa e me envolver com este "estilo de vida".

Pra mim começar a pedalar fixa foi algo natural, depois do dia em que percebi o papel de idiota que eu tava fazendo tentando me deslocar de Vespa por Londres.
A real é que juntando minha incrível(!?) percepção de que se deslocar em um grande centro urbano de bicicleta é mais jogo à minha sede pelas "influências", fui atrás de informações sobre o melhor jeito de pedalar na cidade.

Sempre achei que "Bicicleta de Montanha", como o nome já diz, foi feita pra pedalar na montanha e que bicicleta de estrada com roupinha de lycra era pros aspirantes ao Tour de France...

Depois dessas divagações, pensei que quem pedala o dia inteiro, com certeza sabe melhor o que usar pra enfrentar os carros de igual pra igual...Sim, os couriers de Londres foram minha inspiração para montar minha fixa quando estava de férias em Curitiba. Imagine que os caras pedalam na chuva, no frio, em um dos trânsitos mais filhos da puta da Europa para ciclistas, etc. Se eles pedalam fixas, deveria ser por uma boa razão.

Depois de converter minha primeira fixa e depois comprado uma pisteira de verdade (e depois outra, hehehe) e de ter pedalado alguns vários kms pelas ruas de Curitiba, Londres, Barcelona, Lisboa e Berlim, digo com toda certeza de que não existe forma melhor pra pedalar na cidade do que com uma fixa, sapatilhas clipless, uma boa Timbuk2 (ou similar), bermuda cargo e jerseys de lã dos anos 60/70 e um bonezinho marginal.

A parada é que vários ciclistas urbanos (não só eu, mas "toda a torcida do Flamengo") começou a pedalar fixas e isso, como qualquer moda, acabou se espalhando. Antes entre os mensageiros, logo para outros ciclistas, veteranos dos velódromos principalmente, skatistas, BMXers e finalmente os estudantes de arte.
Sim, pedalar fixa tá na moda nos Estados Unidos da América, aliás, uma moda comparada ao skate nos anos 70 e a BMX nos 80. Na Europa o lance ta pegando forte também, e a moda é visivelmente (irritante) em Londres (lá tem mais fixas e Ray-Ban Wayfarers de cores esdrúxulas do que vendedor de guarda-chuva em dia de chuva na Rua XV) e nos bairros "da hora" de Berlim. Nas outras capitais que estive recentemente as fixas ainda não são um fenômeno e na maioria dos lugares ainda estão reduzidas ao "sub-mundo" dos mensageiros.

Espero que a galera de SP mande brasa e passe CWB com as fixas (se bem, que só pelo fato de CWB ter não só uma, mas 2 minas de Fixas pelas ruas fica difícil de bater, hahaha - uma é a Fernanda e a outra é minha irmã Yasmin).

Ano que vem to aí pra pedalar com vocês!

Abraço,
Gabba

PISTEIRA GUNNAR



Principais dados:

Quadro: de pista, by Romeo
Rodas: Aros Caloi Aero 700x23, pneus GTi
Pedivela: Sugino 170mm, coroa 44 dentes
Pedais: Shimano 600
Cubo traseiro: Gipiemme (Itália)
Paralamas: SKS Raceblades (Alemanha)

Demais peças: marcas nacionais diversas.
Relação atual 44x18, eventualmente mudarei o pinhão para 17.


Montada por Fernando, do Romeo EURO Bikes.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

MÚSICA PARA SAIR DO CARRO


Curitiba estendeu o Dia Mundial Sem Carro (22 de setembro) e a Semana Mundial da Mobilidade (16 a 22 de setembro) para um mês inteiro de atividades dedicadas à bicicleta.

A cada dia do mês de setembro, “O mês da bicicleta” apresentará uma atividade discutindo e promovendo o uso e a inserção da bicicleta na malha viária de Curitiba. Ecologicamente imbatível, a bicicleta representa um meio de transporte duplamente eco-compatível, pois não despeja resíduos tóxicos no ambiente nem degrada o ambiente com a extração de matéria-prima combustível.

Mais de 1.500 cidades em todo o mundo estarão participando da Semana da Mobilidade, promovendo ações locais pra promover a qualidade de vida e do ar nas cidades.

“Música para sair do carro” é uma das propostas do Mês da mobilidade em Curitiba, criando uma situação insólita no cenário urbando, criando uma oportunidade para os motoristas saírem de seus carros e participarem do espaço de convivência da rua.

O que: “Música para sair do carro” – parte da programação do “Mês da bicicleta”

Quando: 11, 18 e 25 de setembro, 18h

Onde: Travessa das ruas Augusto Stresser com Barão de Guaraúna

Contatos: Goura Nataraj (9678-7091) / André Mendes (9994-2608)

Mais informações:

www.artebicicletamobilidade.wordpress.com

www.mobilityweek.eu


segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Fixa Canna SP

O Canna, junto com a galera da Bicicletada de São Paulo, entrou na onda da fixa também. Saquem os links que mostram o passo-a-passo da conversão da Caloi 10 em Caloi um:

http://mariocanna.multiply.com/journal/item/1/Como_reformar_e_montar_uma_Roda_Fixa


http://mariocanna.multiply.com/photos/album/10/Minha_Caloi_Um

domingo, 17 de agosto de 2008

Setembro - Mês da Bicicleta em Curitiba


O mundo passa por profundas transformações. O inicio do século 21 promete ser crucial no desenvolvimento histórico do que esta por vir. A sobrevivência dos seres humanos num meio ambiente cada vez mais agredido mostra ser a grande questão que devemos responder.

Acima de tudo precisamos promover um ambiente de reflexões, criticas e analises profundas. O momento é de questionamento. Em nossos centros urbanos observamos que a primazia de políticas urbanas que favorecem os automóveis deixou conseqüências, talvez irreversíveis, na maneira em que nos relacionamos com as cidades, uns com os outros e com a natureza em geral. Nossas cidades são hostis ao pensamento, à contemplação e à saúde mental e física das pessoas. O nível crescente de insanidade no trânsito também comprova esta analise.

A ARTE, BICICLETA, MOBILIDADE é uma sequência de ações promovidas por artistas, filósofos e professores que ira tomar conta da cidade durante um mês inteiro. Em setembro temos o inicio da primavera e uma data simbólica na luta por um paradigma urbano mais racional, criativo e menos poluente – o DIA MUNDIAL SEM CARRO, 22 de setembro. Desta forma, muitos debates, exposições, apresentações e intervenções artísticas estarão acontecendo em Curitiba, como uma forma de chamar a atenção das pessoas para esta importante questão.

No ano passado o evento foi realizado no Centro de Criatividade do Pq. São Lourenço, e constou de uma série de importantes debates e uma exposição que reuniu o trabalho de diversos artistas locais. Neste ano a proposta é um pouco diferente. Os artistas, pesquisadores e ativistas foram convidados a criarem situações que tenham como foco o questionamento sobre a mobilidade e a inserção da bicicleta no imaginário dos cidadãos. Assim, ao invés de uma exposição acontecendo em apenas um lugar, teremos a cidade ocupada por diversas ações, que farão parte de uma programação oficial, e que, idealmente, atingirão mais pessoas e com maior abrangência.

Veja a programação abaixo e se envolva. Seja criativo e crie mais ações.

01. Palestra com Claudio Olivier sobre Ivan Illich e a bicicleta – A Revolução se faz em Duas Rodas – na reitoria da UFPR – anfiteatro 101 / 19hs

02. Oficina de Modelagem com Fernando Rosenbaum. Participe da criação de uma escultura coletiva de uma roda. Toda terça às 9hs no Centro de Criatividade do São Lourenço

04. Música Para Sair do Carro: diversas apresentações acontecendo na hora do rush para estimular os motoristas a saírem da bolha – Cruzamento das Ruas Augusto Stresser e Barão de Guaraúna – 18hs - Quintetinho e amigos

06. Oficina de Agroecologia Urbana – Govardhana. Rua Augusto Stresser, 207 – 10hs -GEAE

08. Debate sobre a malha cicloviaria de Curitiba com participantes da Bicicletada - na reitoria da UFPR – anfiteatro 101 / 19hs

Projeção do vídeo: O Cavaleiro Destemido – Franceis e Lucas . Esquina das ruas Treze de Maio com Presidente Faria – 18hs

11. Música Para Sair do Carro – diversas apresentações acontecendo na hora do rush para estimular os motoristas a saírem da bolha – Cruzamento das Ruas Augusto Stresser e Barão de Guaraúna – 18hs - Caê Selector e Projeto Tábua

Reedição da obra BICI com Goto, colaboradores e Bicicletada de Curitiba - Cruzamento das Ruas Augusto Stresser e Barão de Guaraúna – 18hs

14. Ação-Caminhada dos Jardins Transportáveis com a artista Leila Pugnaloni. Saída: Govardhana, Rua Augusto Stresser, 207 – 10hs - +Info. 3264-­5644

15. Palestra com o Núcleo de Psicologia do Trânsito da UFPR. Local: Reitoria da UFPR – anfiteatro 101 /19hs

Lançamento do Fanzine Gang das Ruas coordenado pelos artistas Rimon Guimarães e C. L. Salvaro

16. Abertura da Exposição Fotográfica “Menos Gasolina, Mais Adrenalina” no Café Zau do Juvevê 19hs

17. Cicloturismo Urbano até o Cachimba – junte seu lixo e venha levá-lo pessoalmente ao aterro sanitário. 9hs na Ciclofaixa da Augusto Stresser (na altura do numero 200)

Retratos, Intervenções urbanas. Os artistas Bruno Machado, Rimon Guimarães e Nicole Lima reeditam sua exposição “3”, dessa vez nas ruas. Ciclistas de estilo e suas respectivas bicicletas terão seus retratos afixados em “molduras” pela cidade.

18. Música Para Sair do Carro – diversas apresentações acontecendo na hora do rush para estimular os motoristas a saírem da bolha – Cruzamento das Ruas Augusto Stresser e Barão de Guaraúna – 18hs - Performance TAMO

20. Roda Gigante com Raphael Fernandes – Praça Santos Andrade, 10hs da manhã . Venha de bicicleta celebrar a liberdade, ajudando a formar um espaço autônomo, transformando pedaladas em dança. Uma grande roda de bicicletas servira como palco para uma apresentação de dança. Venha de bicicleta formar a roda da festa, a roda da dança, a roda da liberdade.

Dia da Bicicleta na UFPR – Praça Santos Andrade, 10hs. Passeio ciclístico intercampi - chegada no Centro Politécnico com shows, gincanas, bate-papo, venda de bicicletas e muita alegria. Ciclovida UFPR.

21. 1ª Pedalada do Yoga e da Não Violência. 8hs no Govardhana (Rua Augusto Stresser, 207) Venha celebrar a primavera e ahimsa, a não-violência defendida por Mahatma Gandhi.

22. DIA MUNDIAL SEM CARROEQUINOCIO DA PRIMAVERA

MARCHA DAS 1000 BIKES - Pedalada pacifica e não violenta pelas ruas do centro de Curitiba. Saída às 18hs do pátio da reitoria da UFPR

Vaga Viva na Rua XV de Novembro, 10hs (altura da Praça Santos Andrade)

Lixeira Viva, Intervenção no mobiliário urbano por Eduardo Feniman (Rua XV de Novembro e Mal. Deodoro – (depois do meio-dia)

Reorganizações Urbanas, Intervenções com o lixo e entulho da região central por gustavoprafrente e Beba Tistelli (na parte da tarde)

Conversa com os candidatos à prefeitura de Curitiba sobre a inserção da bicicleta na cidade. Auditório da Progepe – 14hs

23. Curso de Desenho para Ciclistas com Leila Pugnaloni. + Info. 3264-5644

24. Música Para Sair do Carro – diversas apresentações acontecendo na hora do rush para estimular os motoristas a saírem da bolha – Cruzamento das Ruas Augusto Stresser e Barão de Guaraúna – 18hs - Mistura Brava e Anomalia Antipoluição

“Venha PINTAR meu carro” - André Mendes oferece seu carro como suporte para quem quiser exercer sua criatividade. Cruzamento das Ruas Augusto Stresser e Barão de Guaraúna – 18hs

27. GRANDIOSA BICICLETADA de Setembro – celebração da rua, na rua, para o bem-estar da rua! Viva a rua! 10hs no pátio da reitoria da UFPR

28. Andante e Jardinagem Libertaria – uma caminhada livre por Curitiba para plantar arvores e desenvolver a psicogeografia. Saída da Reitoria da UFPR – 9hs

29. Palestra com Antonio Miranda do Ministério das Cidades sobre como anda a questão da bicicleta no Brasil. Local: Reitoria da UFPR – anfiteatro 101 / 19hs

http://artebicicletamobilidade.wordpress.com/


segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Fixa Fabio Lazzarotto





Bom dia Gabriel,
Cheguei ao teu Blog através de um grande amigo, o Raul Sanvicente e também por incentivo dele resolvi montar uma Roda Fixa.
Moro em Porto Alegre-RS e antes do Raul, isto a uns 2 anos, conheci as roda fixa através de um amigo Cubano que morou refugiado nos EUA e quando veio para o Brasil, trouxe só a roda traseira da bike dele de lá. Aqui, ele conseguiu um quadro de pista fabricado na Argentina e foi o primeiro contato que tive com as fixas.
Segui as instruções do teu blog e fiz a transformação da minha Caloi 10.
Andei alguns dias e me apaixonei.
Conversando com conhecidos, me indicaram um Sr. aqui em Porto Alegre, que fabricava bikes por encomenda sob medida. Quadro encurtado, gancheira de pista e ficou outra bike, muito melhor, mais rápida e firme.
As fotos estão no Flickr de um amigo que inclusive já montou a dele também.
Agora consegui um cubo traseiro específico para fixa.
Estou escrevendo para agradecer, pois mesmo sem nos conhecermos, teu Blog teve grande influência neste meu novo brinquedo. Tenho 5 bicicletas e jamais achei que a que ia me dar mas prazer de pedalar seria uma fabricada em 1979, sem marchas e sem freios.
Em tempo, vou colocar um freio dianteiro, até agora não tive problemas por andar sem freios, mas também só tenho andado em avenidas planas ou na pista de cilcismo que tem num parque daqui.
Está nascendo o conceito do uso das fixas por aqui também.
Abraços
Fabio Lazzarotto.

- Bicicletada POA

domingo, 10 de agosto de 2008

Técnicas de roda-fixa no trânsito (Parte 6)

Como a cada dia recebo mais mensagens de pessoas Brasil afora pedalando suas fixas, e me deparando com várias perguntas (que em geral estão muito bem explicadas nos sites do finado Sheldon Brown e do abandonado 63xc.com), acabo esquecendo que nem todo mundo aí fala inglês. Enfim, seguindo a série “técnicas da roda-fixa no trânsito” aí vai a postagem de hoje para os iniciantes que acham que as subidas são ou podem ser um problema para as fixas...Pedalar é tudo nas fixas! “Travadas” à parte, você nunca pode parar de pedalar, então é melhor pedalar direito!

É a sua forma de pedalar que te dá potência, aceleração, desaceleração, frenagem e equilíbrio e não o preço que você pagou em sua bicicleta (ao contrário do que pensam os consumistas).

Sendo que nas fixas apenas 3 coisas importam (giro, potência e suavidade), é fácil melhorar seu desempenho com uns quantos exercícios descritos a seguir:

- Exercício de arcos;

- Exercício com uma perna;

- Exercício de cadência;

- Repetições de subida.

O que é giro?

Giro é sua capacidade de fazer os pedais girarem o mais rápido possível. Alguns ciclistas conseguem fazer os pedais executarem 3 giros completos por segundo, isto é, 200 rpm (normalmente atingidos em uma descida ou num “sprint”).

A cadência normal utilizada por ciclistas que usam a bicicleta diariamente como meio de transporte esta entre 90 e 120 rpm. Mesmo que dificilmente você encare uma descida que exija de suas pernas uma cadência maior do que 120 rpm, ter uma boa cadência pode garantir maiores velocidades com maior controle e menos esforço.

O que é potência?

Potência é a capacidade de aplicar uma grande força nos pedais, algo necessário em todas as formas de ciclismo.

O que é suavidade?

Suavidade é a capacidade de aplicar força nos pedais em todos os pontos do giro dos mesmos. (Pausa para você sair correndo de casa e descolar pedais com pedaleiras e sapatilhas tradicionais ou sapatilhas e pedais “clipless”).

A capacidade de “fazer força” durante toda a revolução dos pedais é fundamental para que seu giro e para que sua transferência de força melhore. Por mais óbvio que pareça, a pedalada suave, é uma pedalada CIRCULAR. Em uma pedalada desequilibrada, o ciclista basicamente aplica força para baixo, o que significa transferir força para os pedais apenas quando eles estão descendo, deixando que os mesmos carreguem suas pernas na hora de subir para a próxima “patada”.

Esse tipo de ineficiência é difícil de ser notada em baixas cadências. É em cadência alta e principalmente nas fixas que se percebe e sente o problema: o corpo jogando de um lado para o outro, o torso indo pra frente e pra trás ou a bunda batendo pra cima e pra baixo no selim.

Ao pedalar de forma suave, a transmissão de força acontece em todo o giro da pedalada, com a ajuda de pedaleiras ou sapatilhas “clipless” se pode fazer força para trás quando o pedal esta no ponto inferior, para cima quando o pedal estiver no ponto traseiro, para frente no ponto superior e para baixo no ponto dianteiro, resultando em um movimento mais conexo e fluido, melhor transferência de força para os pedais, suavidade e maior eficiência e velocidade.

Como praticar

O local ideal é o velódromo ou o estacionamento vazio de um supermercado no domingo de manhã ou uma bicicleta ergométrica com computador de bordo e contador de cadência. Lembre-se de aquecer e alongar antes de começar. É incrível como sua pedalada estará mais suave e forte logo após a primeira seção de treino, dando uma maior sensação de controle da bicicleta.

Para facilitar, ouça algum tipo de música que tenha o bpm similar ao que você deseja atingir com seu rpm.

- Exercício de arcos

Certifique-se de que suas pedaleiras estejam bem apertadas (sabe aquela sensação de que o sangue não ta circulando no pé?) ou que as molas do seu pedal “clipless” estejam bem tencionadas.

Esse exercício exige um alto grau de concentração, portanto, comece devagar e vá aumentando o ritmo conforme aumenta sua confiança. É importante sentir nas próprias pernas se a força esta sendo transmitida em todos os arcos!

  1. Divida mentalmente o arco da pedalada em quatro. Com cada pé, concentre-se no arco descrito abaixo:

Arco 1: “Para frente e para baixo” - O arco principal onde a maioria dos ciclistas faz força instintivamente.

Arco 2: “Limpando o pé no tapete de entrada” - No arco inferior, como se você tivesse limpando o barro das solas pressionando para baixo e para trás.

Arco 3: “Para cima e para trás” - Contra as pedaleiras.

Arco 4: “Empurrando pra frente” - Buscando o meio termo entre puxar pra cima e empurrar pra baixo.

  1. Aplique força apenas no arco 2, deixando a perna relaxar nos demais. Note que suas pernas aplicarão força diminuta nos demais arcos, mas lembre-se de focar a aplicação da força apenas no arco 2.
  2. Mantenha o foco no arco 2 por 3 minutos e em seguida descanse por alguns minutos.
  3. Repita o exercício, agora com o foco no arco 3, descansando em seguida por alguns minutos.
  4. Repita o processo no arco 4 e lembre-se que não é necessário exercitar o arco 1, sendo que este é o natural na pedalada instintiva.
  5. Aumente o tempo de prática de cada arco e dê sempre prioridade ao arco onde você sente maior dificuldade.

- Exercício com uma perna

Depois de estar executando o exercício de arcos com confiança, tire um dos pés dos pedais e pedale por três minutos apenas com uma perna de cada vez, descansando por alguns minutos antes de fazer o mesmo com a outra perna. Note em qual dos arcos existe menos eficiência de aplicação de força. O fato de não existir força contrária, faz com que a perna que esta sendo usada faça força na maior parte do arco da pedalada.

Repita o exercício cerca de cinco vezes com cada perna.

- Exercício de cadência

Os exercícios de cadência melhoram sua velocidade e sua suavidade. O ideal é que se use um contador de cadência (normalmente encontrado em bicicletas ergométricas).

  1. Aqueça por 10 minutos
  2. Pedale o mais rápido possível tentando atingir uma freqüência de 90 rpm, mantendo-a por pelo menos um minuto.
  3. Aumente para 120 rpm e mantenha por um minuto.
  4. Descanse em uma cadência confortável por 30 segundos.
  5. Aumente devagar e suavemente até o maior rpm que você conseguir. Note que a aceleração levada para atingir sua cadência máxima não deve acontecer de forma violenta e sim de forma constante, levando de 20 a 30 segundos. (Obs: Caso sua bunda comesse a pular no selim, concentre-se nos arcos 3 e 4 e tente visualizar uma pedalada em círculo. Caso isso não aconteça, diminua seu rpm até que o movimento seja suavizado, aumentando lentamente em seguida. Caso note que suas pedaladas são suaves apenas em baixo rpm, faça mais exercícios de arcos!).
  6. Mantenha sua cadência máxima por dez segundos.
  7. Em seguida, controle a desaceleração até sua cadência confortável e lembre-se de não simplesmente relaxar as pernas após “sprintar”. Diminua o ritmo suavemente.
  8. Repita isso cinco vezes em cada sessão de treino, mantendo longos minutos entre seus “sprints”. Uma boa medida pra saber se você esta pronto para o próximo “sprint”, é esperar até que seu ritmo e sua respiração voltem ao nível de uma pedalada normal. Conforme você note progressos neste exercício, aumente gradualmente seu rpm no período dos dez segundos e caso note que seja possível, prolongue o período de alta cadência para 15 ou 20 segundos...

- Repetições de subida

As repetições de subida aumentam sua potência! Tente encontrar uma rota em que exista uma subida de nível médio/alto, de forma que o resto do percurso seja plano e lhe permita voltar a um ritmo cardiovascular de uma pedalada normal antes de atacar a mesma subida novamente. Repita o ataque de cinco a dez vezes (ou quantas vezes seu preparo físico lhe permitir) e note como aquela “subidona” vai ficando cada vez menor a cada vez que você a vence!

- Inspiração para esta postagem:

http://www.63xc.com/gregg/101_8.htm

Fixa Toni Pedalante





Pedalar com uma Roda Fixa em São Paulo, é vencer alguns mitos ( subidas e descidas ). Quem conhece, essa cidade encravada em um planalto, sabe do que falamos. Antes da forte chuva que castigou a urbe poluída , pedalamos nas ruas e avenidas dos bairros da Lapa e Pompéia: "M E D A"!
Pedalei e venci...esse desafio ( e foi antes do arroz e feijão). Cada descida, uma descoberta: como reduzir a velocidade? usar os músculos das pernas. Freios, meros auxiliares de pouca utilidade. A relação que escolhi ( 44 X18), não nos permite grandes velocidades, mas nas subidas foram de uma enorme valia, e como...

http://pedalante.blogspot.com/2008/08/arroz-feijo-e-roda-fixa.html

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

ARTE BICICLETA MOBILIDADE


Setembro de 2008 - Mês da Bicicleta em Curitiba

Caros amigos (as),

estamos organizando a ARTE BICICLETA MOBILIDADE, um ciclo de eventos que pretende ocupar criativamente a cidade com reflexões em torno desta questão, que pra nos ja é presente, mas, para a maioria das pessoas, ainda é grandemente ignorada. Queremos a participação de todos. Varios professores e pesquisadores ja confirmaram palestras e debates. Diversos artistas estão encaminhando propostas de intervenções urbanas, exposições, videos etc.

A idéia é prepararmos o terreno para uma manifestação de peso no dia 22 de setembro, DIA MUNDIAL SEM CARROS, com uma super bicicletada no final da tarde. O Ciclovida da UFPR esta pensando em ações junto com o Nucleo de Psicologia do Trânsito; O Transporte Humano também esta desenvolvendo algumas idéias. O Interlux, coletivo que participo, ira organizar um cicloturismo urbano até o aterro sanitario do Cachimba, para levarmos pessoalmente o nosso lixo até la. A artista Leila Pugnaloni fara uma performance que atravessara as ruas de Curitiba. Também estou organizando uma pedalada-yogi, que tera como foco uma discussão sobre a não-violência e a mobilidade. Enfim, galera, conto com a criatividade de vcs. Da pra fazer muitas vagas-vivas, um terceiro Desafio Modal, da pra envolver as escolas, os meios de comunicação, da pra lançar um fanzine, uma revista, fazer uma exposição de fotos, um filme, etc. Sem lideres. Todo mundo é responsavel. O intuito principal é levantar a questão da bicicleta, criar uma repercussão ainda maior para este assunto tão importante e descentralizar as ações. Toda quinta-feira, por exemplo, teremos o ‘Musica para sair do carro’ - musicos tocando na hora do rush aqui na praça perto da Ciclofaixa.

O release segue abaixo. Precisamos das propostas até o dia 10 de Agosto. Quem se interessar deve enviar a data em que acontecera a(s) ação(ões), o local e a hora. Por exemplo: Pedalada do Yoga e da Não-Violência - 21 de setembro (domingo), 8hs no Govardhana (Rua Augusto Stresser, 207)

Mande um mail para mim no souldefiance108@yahoo.com.br

Contamos realmente com a participação de muitos!!

Viva a revolução sobre duas rodas!

Goura

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ARTE BICICLETA MOBILIDADE

O mundo passa por profundas transformações. O inicio do século 21 promete ser crucial no desenvolvimento histórico do que esta por vir. A sobrevivência dos seres humanos num meio ambiente cada vez mais agredido mostra ser a grande questão que devemos responder.

Acima de tudo precisamos promover um ambiente de reflexões, criticas e analises profundas. O momento é de questionamento. Em nossos centros urbanos observamos que a primazia de políticas urbanas que favorecem os automóveis deixou conseqüências, talvez irreversíveis, na maneira em que nos relacionamos com as cidades, uns com os outros e com a natureza em geral. Nossas cidades são hostis ao pensamento, à contemplação e à saúde mental e física das pessoas. O nível crescente de insanidade no trânsito também comprova esta analise.

A ARTE, BICICLETA, MOBILIDADE é uma sequência de ações promovidas por artistas, filósofos e professores que ira tomar conta da cidade durante um mês inteiro. Em setembro temos o inicio da primavera e uma data simbólica na luta por um paradigma urbano mais racional, criativo e menos poluente – o DIA MUNDIAL SEM CARROS, 22 de setembro. Desta forma, muitos debates, exposições, apresentações e intervenções artísticas estarão acontecendo em Curitiba, como uma forma de chamar a atenção das pessoas para esta importante questão.

No ano passado o evento foi realizado no Centro de Criatividade do Pq. São Lourenço, e constou de uma série de importantes debates e uma exposição que reuniu o trabalho de diversos artistas locais. Neste ano a proposta é um pouco diferente. Os artistas, pesquisadores e ativistas foram convidados a criarem situações que tenham como foco o questionamento sobre a mobilidade e a inserção da bicicleta no imaginário dos cidadãos. Assim, ao invés de uma exposição acontecendo em apenas um lugar, teremos a cidade ocupada por diversas ações, que farão parte de uma programação oficial, e que, idealmente, atingirão mais pessoas e com maior abrangência.

terça-feira, 22 de julho de 2008

El Velòdrom Olímpic d’Horta, a Barcelona






http://www.catalunyateam.com/wordpress/index.php?s=competicions
http://barcelona.indymedia.org/newswire/display/281585/index.php
http://www.espaibici.com/

Ruas do mundo!






Velódromo de Malveira, Portugal








domingo, 20 de julho de 2008

BICICLETADA DE CURITIBA em JULHO

Neste mês a Bicicletada de Curitiba recebe vários amigos da Bicicletada de São Paulo!
Espalhe o Gospel da bicicleta no trânsito e traga os amigos e a família para fazermos da Bicicletada do mês de julho a maior que a capital dos pinheirais já viu...

domingo, 25 de maio de 2008

Berliner Straßen




Apesar da indústria de entregas em bicicleta ser relativamente grande aqui em Berlim, a maioria dos Couriers não utlizam fixas. A "moda" aqui ainda não pegou como pegou em Londres e NYC e os únicos lugares onde se pode encontrar algumas fixas pelas ruas são nos bairros Mitte, Prenzlauerberg e Kreuzberg (onde fica a incrível loja Keirin Berlin).