terça-feira, 28 de outubro de 2008

Fixa Fernando BH


Olá Gabriel,

Comecei lendo o seu blog, depois fui me interessando mais sobre o assunto. Tinha dicas no seu blog e o Mario Canna (SP) também começou a colocar algumas coisas a respeito. Comecei a ver sites e vídeos europeus e americanos sobre o negócio e a curiosidade foi só aumentando.

Acabei arrumando uma Monark Crescent 10 de 1976, que ia ser jogada no lixo, e depois de 2 meses, desmontando, lixando, polindo, desenhando e pintando ficou pronto a "ideia fixie". Meio loucura para BH aonde trechos planos só em poucos leitos de rios (ou o que já foi um dia um rio), cercado de morros por todos os lados. Mas nada que uma relação leve (44/20), e uma volta maior do passeio, não resolva.

Agora está fazendo a jus a todos os relatos de vocês e eu amei o trabalho gostoso e relaxante de desmontá-la e reconstrui-la e estou amando re-aprender a andar de bicicleta como na infância e curtir os passeios lentos e prazerosos.

Segue as fotos do antes e depois.

Muito obrigado,
--
Fernando G. Norte

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Pisteira Diamant


Esta é minha nova pisteira Diamant.

Basicamente o material utilizado é o mesmo da minha velha "Nena", que teve o quadro trocado por essa pérola fabricada na Alemanha Oriental.

O quadro foi provavelmente fabricado no fim da década de 70 e não possui uma geometria tão justa como as pisteiras italianas da mesma época, por exemplo.

A pintura e decalques são originais e a construção é extremamente rígida e perfeita para as ruas e ciclovias esburacadas de Berlim.

Links interessantes:

http://www.diamant-rad.de/

http://de.wikipedia.org/wiki/Diamant_Fahrradwerke_AG

http://www.chemnitzer74.de/chemnitz/diamant.htm

http://www.heikosdiamantrad.de.tl/Diamant_-Fahrr.ae.der.htm?PHPSESSID=fd9c8927507e7f83ef04323434266798

Fixa Fenix Bikes


Com apenas alguns dias de fixa posso dizer, não é para qualquer um. Estava a algum tempo sem treinar forte e sair para pedalar uma fixa sem freios pela cidade foi um desafio. Uma fixa na cidade exige o dobro de seu corpo e um joelho de aço.A sensação ao pedalar é incrível parece se estar pedalando ao vento, leve, sem barulho algum, apenas o ruído do vento batendo no rosto, adorei o controle que se tem sobre a fixa , parece fazer parte de você e com um pouco de treino a ausência de freios não será mais um problema, o problema será trocar de pneu traseiro todo mês , travar a roda traseira é viciante e é o modo mais rápido de se parar e adeus pneu.
Fim de semana que vem tem mais , um abraço e boa semana a todos.

Texto Original e Fotos: www.fenixbikes.com

Fixa Monárcia


De Monárcia à Mona, a saga da monark 10 que virou caloi 10 que virou sprint 01
Tudo começou quando comprei uma monark 10. O Canna, em minha homenagem, deu a ela o nome de Monárcia. Ela estava toda zoada, detonada mesmo. Tinha rodas, mas carcomidas por ferrugem, a pintura estava nojenta, enfim um lixo. Comecei a ver como fazer para pintar e comprar as peças. A coisa foi demorando e resolvi partir para um plano B, que consistia em comprar uma bike em melhores condições. Achei uma caloi 10 bastante boa, mas não consegui ajustar meus horários com os do proprietário, e uns 10 dias depois parti para uma caloi sprint 10.
A Monárcia foi pro Canna, a caloi 10 pra pqp e a sprint (ainda) 10 - em futuro batismo, Mona - fui buscar em Guarulhos, na minha primeira viagem àquela cidade. De metrô e ônibus. Confiando nas fotos e nas palavras do vendedor, decidi que voltaria pedalando uma bike desconhecida. Como o endereço ficava perto da Ayrton Senna, em poucos metros eu estava no acostamento de uma rodovia. Sentindo que o banco precisava estar mais alto. Que os freios poderiam estar melhores (mas, afinal, era uma sprint) e que era bom me acostumar logo àquela postura completamente diferente do habitual. Entrei na marginal e novamente as origens loiras atacaram, confundi a entrada para a marginal da marginal e de repente eu estava na pista expressa da marginal tietê!! Acho que os motoristas ficaram tão surpresos que ninguém passou perto de mim, então achei bom e segui um bom trecho por alí mesmo… Essa foi a segunda aventura - considerando a primeira ter a bike inteira e funcionando.
Cheguei em casa sã e salva, e à noite Canna e JuM apareceram para a transformação… que não aconteceu. A marreta de precisão não foi páreo para a catraca, então “apenas” depenamos a bike e no dia seguinte fui convencer meu bicicleteiro a montar uma fixa. Não sem antes ficar um tempão passando uma massa que ganhei do Canna para que as marcas do tempo fossem suavizadas. Algo como, segundo a JuM, uma exfoliação. Vários machucados nas mãos depois, a bike estava rejuvenescida.
O bicicleteiro precisou de 24hs para tomar coragem e sábado de manhã eu já estava lá pressionando o cara pra poder ter uma diversão fixa no finde. Às 13:00hs a bike estava pronta, de pneus novos (os antigos estavam péssimos) e eu ainda dei mais trabalho para ele pq comprei a fita anti-furo e claro que queria que ele colocasse.
Mas tive que trabalhar e não pude usar a bike no sábado, coisa que só aconteceu hj, domingo. Foram 2 rolês:
O primeiro, uns 50 minutos pedalando (no intervalo da garoa). Algumas considerações:
1- preciso de um canote maior
2- o selim continua empinando, apesar de todos os apertos. Preciso de outro carrinho, é isso?
3- o pedal esquerdo dá um soquinho num ponto da volta. É o pedal, não é o pedivela. Isso é questão de aperto ou terei que trocar os incríveis pedais de berlineta que acompanham a sprint?
4- a relação é pesada, mas menos do que achei. Até consegui encarar umas subidas, claro que não muito grandes nem tãoooo inclinadas. Mas preciso ajustar a altura do banco para não destruir meus joelhos.
5- Acho que talvez quem sabe esteja começando a pegar o jeito de reduzir a velocidade dela. Na verdade nesse rolê estava preocupada basicamente em parar, que é meu grande medo nessa bike. Para quem conhece minha casa, consegui encarar a descida até meu portão segurando a velocidade no pedal, só brequei na porta. Mas… DÓI!!! E claro que estou longe daquelas brecadas destroem pneus, só reduzo a velocidade, e ainda assim porque a velocidade anterior não era tanta. Mas é um começo, né?
O segundo, agora à noite. Nesse eu estava um pouco mais adaptada à bike, continuando mais preocupada com como segurá-la que com velocidade ou malabarismos (esses tentarei na garagem, escondida de todos. Chega de tombos públicos). Impressões:
- De fato não peguei nenhuma subida bicuda, mas fiquei espantada de encarar várias subidinhas pelo caminho e superar todas. Decidi que não quero mexer na relação nesse momento;
- Tive um momento de susto grande quando resolvi correr num trechinho. Perdi o controle dos pedais e fiquei com as pernas no ar esperando reduzir a velocidade para conseguir “achar” os pedais novamente. Achei que ia me arrebentar no chão. Mas foi bom porque então resolvi que tinha que treinar pedalar, e não só tentar parar. Sim, sei que o firma-pé serve exatamente para esses momentos…
- O soquinho no pedal esquerdo aumentou. Agora são 2 socos, em momentos distintos. E agora tenho um nheco-nheco no pedivela. Aquela história de bike silenciosa foi pro saco. Visita ao mestre bicicleteiro amanhã…
- Dores: nas mãos, em alguns lugares nas costas, na bunda e um pouco nas coxas.
Dados técnicos:
Sprint 10 1979 - com algumas peças datando 1978. Acho que tirando a fita do guidão o resto é tudo original
Relação: 52 X 20
Valores:
Bike - 230,00
Pneus e montagem da fixa - 70,00
Fita anti-furo - 36,00
Peças da fixa - preciso da ajuda do Canna para saber… algo como 60,00?
Acho que é isso.
E a minha fixa é a mais linda de todas, porque é minha!!!! hehehe
Márcia

PS: e agora temos um bicicleteiro que monta fixas!
PPS: Fonte: http://fixasampa.wordpress.com/category/depoimentos/

sábado, 25 de outubro de 2008

Dürkopp Diana 1902



Marca: Dürkopp
Modelo: Diana - Restaurada
Ano: 1902
Origem: Áustria
Proprietário: Marcelo Eduardo Afornali
Curitiba - Paraná - Brasil
Acessórios: Aros de madeira marca GOT, paralamas em madeira (de época), cubo dianteiro original F&S (zero km), cubo traseiro com pinhão fixo (padrão de época), coroa de passo 5/8, selim do período confeccionado em couro e "capim" (fibras vegetais), cadeado Turíngia, pedais Look, punhos em Jacarandá similares aos do ínicio do século, pneus Michelin (de época) na clássica cor Creme e farol à vela Riemann's...
História: Vinda de um colaborador alemão, esta bicicleta foi enviada via aérea ao Brasil, ficando presa na alfândega durante pouco mais de 6 meses... Como sou extremamente persistente e como todo brasileiro "não desisto nunca", tentei de todas as formas me comunicar com o Decex (Brasília) para a liberação do que havia sobrado desta bicicleta, para que enfim, pudesse dar o devido tratamento ao veículo... Infelizmente, compreendi o que é um órgão público, chegando a ligar 17 vezes num mesmo dia para tal, tentando de todas as formas liberar esta Dürkopp... De tanto "perturbar" para a liberação da bicicleta, já que não estava importando algo proibitivo, consegui liberar o veículo com a ajuda do despachante aduaneiro Tom Lara... Para retirar o veículo no aeroporto Afonso Pena (São José dos Pinhais), taxas e mais taxas me foram cobradas pela Receita Federal, sendo que o montante ultrapassou em pouco os R$2.000,00 (Dois Mil Reais)... Somente com o quadro/garfo e o guidon na mão (perderam o cubo na aduana), comecei a refazer a bicicleta... A parte de lataria foi refeita por Tadeu Chudzikiewicz, que fez milagres para salvar este conjunto... Várias partes do quadro foram refeitas, sempre com muito capricho e talento, lembrando que uma verdadeira restauração leva em conta a fidelidade ao conjunto original, o contexto da época e os acessórios corretos para tal... Pensando nisto, agreguei ao conjunto paralamas e aros de madeira, sendo que o uso destes acessórios de nada interferem na bicicleta, pois são corretos para o período desta... Já com a lataria pronta e o serviço de pintura encaminhado, as peças que deveriam receber galvanoplastia foram entregues ao profissional... Após algum tempo, as peças receberam o devido trabalho e o banho de níquel ficando como novas, trabalho este de altíssimo nível técnico e estético... Depois de receber o quadro/garfo pintados e as peças niqueladas, minha alegria foi enorme, pois a equipe havia se superado mais uma vez!!! Ainda com problemas de peças, pois restaurar uma bicicleta centenária não é simplesmente desmontar e montar, consegui com um amigo alemão o guidon completo com sistema de freio/sapata e um cubo original F&S, novo e sem uso... Com um terceiro também alemão, consegui o cubo traseiro (padrão época) em perfeitas condições de uso, bastando niquelar... Da Suécia, por colaboração de meu amigo Kjell Alqjvist, veio o selim, por sinal, novo e sem uso, ainda com o couro em perfeitas condições... Internamente este selim possui "capim" (fibras vegetais), já que muitas das técnicas adotadas nas bicicletas dos anos 30/40/50 eram desconhecidas até então... Após o veículo semi-montado, alguns parafusos originais como de freio, manete e expander do guidon foram temperados e banhados em óleo, para ficarem pretos exatamente como eram a mais de 100 anos... Seguindo o processo de montagem, já com rodas e paralamas inclusos, a caixa central foi montada com muito zêlo (todas as partes são originais, bacias, eixo), sendo que a única coisa que esta precisou foram esferas de 8mm novas... No restante, apenas limpeza... Para finalizar o conjunto, a bicicleta recebeu lanterna à vela marca Riemann's, bolsa de ferramentas alemã nova e sem uso bem como um cadeado também nas mesmas condições, sendo estes, acessórios de época que complementam o veículo e a restauração...
De fato, muito trabalho foi empregado nesta bicicleta, bem como, os custos de sua restauração passaram a ser exorbitantes, pois nada foi perdoado e tudo foi agregado da forma mais correta possível... Peças raríssimas foram compradas a "preço de ouro", pois bicicletas deste tipo e desta época, são verdadeiras preciosidades, tão raras, que poucos Museus europeus possuem tal exemplar... Até este momento, esta "Dürkopp Diana 1902" é a bicicleta mais antiga cadastrada a nível de Brasil, levando-se em conta a idade, o estado e as condições de uso...
Impressão ao Rodar: De início, estranha-se o fato de ser uma bicicleta de roda fixa, pois freio dianteiro é apenas por segurança, sendo que a força nas pernas em sentido contrário ajudam para diminuir a velocidade... Posso dizer com plena convicção que apesar da idade avançada, é simplesmente a melhor bicicleta que já pedalei minha vida, pois além de macia, possui o pedalar mais leve que já senti!!! Nada se compara ao pedalar desta bicicleta, nada mesmo... Simplesmente linda, perfeita e rara, esta testemunha da História sobre rodas, esta "Centenária Dürkopp Diana 1902"!!!

Agradecimentos: Agradeço de coração aos que participaram deste projeto, direta e indiretamente, pois trabalharam muito, muito mesmo para salvar uma parte da História sobre rodas, o único exemplar desta bicicleta no Brasil e um dos poucos que ainda restaram no Mundo...
Tadeu Chudzikiewicz: Pela paciência, zêlo e qualidade em seu inquestionável trabalho de recuperação
Kjell Alqjvist: Pelo envio de fotografias, informações e peças para a conclusão deste trabalho
Wolfgang Fickus: Ex-dono deste exemplar, que acreditou ser possível resgatar uma peça Histórica da destruição
Jeferson Nedbailuk: Grande amigo e torneiro, extremamente paciente e que fabricou várias peças de acabamento desta bicicleta
Valdeci Martinhaque: Especialista em cromo e técnicas de resgate de materias, pois salvou com maestria todas as partes niqueladas deste exemplar.

Texto publicado originalmente e gentilmente cedido por MARCELO AFORNALI do BICICLETAS ANTIGAS.

domingo, 19 de outubro de 2008

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

PROCRIAÇÃO DE FIXAS EM SÃO PAULO

Oie Nena! - Na foto, minha pisteira feita pelo Adir Romeo. O quadro é um Caloi dos 70 e os detalhes atuais (pros anormais que se preocupam com a "ribombetadaparafuseta") são os seguintes:
quadro - Caloi 10 convertido em pisteira pelo Adir Romeo
guidão e avanço - Nitto NJS
movimento central e caixa de direção - Campagnolo Record
rodas - Campagnolo Record Pista flange alta 36 furos, Ambrosio, Schwalbe
freio - alavanca de BMX, ferradura ShimaNO 106
palanca - Miche Pista 165mm
relação - 46x16 (destruindo as ladeiras de Lisboa, Barcelona e com os boletos ainda intactos!)
selim & canote - Brooks B17, tranz-X

Com grande alegria passo e recomendo os links do pessoal de SP. As fixas tão pegando por lá e com certeza na próxima vez que tiver no Brasil de férias, vou até lá pedalar com os manos!
Aliás, conheci uma mina em Londres que me disse ter levado sua fixa quando esteve de férias ano passado em SP. Segundo ela, um dos melhores lugares para pedalar em que ela já esteve - da minha lista de lugares favoritos para se pedalar, CWB ainda esta no topo, seguida de perto por Barcelona. Como ainda não pedalei em SP, não posso comentar).

http://fixasampa.wordpress.com/
http://mariocanna.multiply.com/journal/item/1/Como_reformar_e_montar_uma_Roda_Fixa
http://pedalante.blogspot.com/2008/09/one-less-gear.html

Apesar dos pesares, confesso que nunca me senti tão empolgado com algo como com as fixas. O lance é que sempre fui um cara um pouco radical e nunca me contentei muito com "a cópia, da cópia", como diria meu pai. Em relação à música sempre fui atrás das influências das bandas que gosto e dificilmente dos "influenciados". Isso me levou dos Ramones ao rock dos anos 60, de Curitiba à Londres e o resto é história...
O estranho é que passei toda minha adolescência obcecado por movimentos musicais e culturais do passado e sempre me senti um "peixe-fora-d'água" no mundo moderno até começar a pedalar fixa e me envolver com este "estilo de vida".

Pra mim começar a pedalar fixa foi algo natural, depois do dia em que percebi o papel de idiota que eu tava fazendo tentando me deslocar de Vespa por Londres.
A real é que juntando minha incrível(!?) percepção de que se deslocar em um grande centro urbano de bicicleta é mais jogo à minha sede pelas "influências", fui atrás de informações sobre o melhor jeito de pedalar na cidade.

Sempre achei que "Bicicleta de Montanha", como o nome já diz, foi feita pra pedalar na montanha e que bicicleta de estrada com roupinha de lycra era pros aspirantes ao Tour de France...

Depois dessas divagações, pensei que quem pedala o dia inteiro, com certeza sabe melhor o que usar pra enfrentar os carros de igual pra igual...Sim, os couriers de Londres foram minha inspiração para montar minha fixa quando estava de férias em Curitiba. Imagine que os caras pedalam na chuva, no frio, em um dos trânsitos mais filhos da puta da Europa para ciclistas, etc. Se eles pedalam fixas, deveria ser por uma boa razão.

Depois de converter minha primeira fixa e depois comprado uma pisteira de verdade (e depois outra, hehehe) e de ter pedalado alguns vários kms pelas ruas de Curitiba, Londres, Barcelona, Lisboa e Berlim, digo com toda certeza de que não existe forma melhor pra pedalar na cidade do que com uma fixa, sapatilhas clipless, uma boa Timbuk2 (ou similar), bermuda cargo e jerseys de lã dos anos 60/70 e um bonezinho marginal.

A parada é que vários ciclistas urbanos (não só eu, mas "toda a torcida do Flamengo") começou a pedalar fixas e isso, como qualquer moda, acabou se espalhando. Antes entre os mensageiros, logo para outros ciclistas, veteranos dos velódromos principalmente, skatistas, BMXers e finalmente os estudantes de arte.
Sim, pedalar fixa tá na moda nos Estados Unidos da América, aliás, uma moda comparada ao skate nos anos 70 e a BMX nos 80. Na Europa o lance ta pegando forte também, e a moda é visivelmente (irritante) em Londres (lá tem mais fixas e Ray-Ban Wayfarers de cores esdrúxulas do que vendedor de guarda-chuva em dia de chuva na Rua XV) e nos bairros "da hora" de Berlim. Nas outras capitais que estive recentemente as fixas ainda não são um fenômeno e na maioria dos lugares ainda estão reduzidas ao "sub-mundo" dos mensageiros.

Espero que a galera de SP mande brasa e passe CWB com as fixas (se bem, que só pelo fato de CWB ter não só uma, mas 2 minas de Fixas pelas ruas fica difícil de bater, hahaha - uma é a Fernanda e a outra é minha irmã Yasmin).

Ano que vem to aí pra pedalar com vocês!

Abraço,
Gabba

PISTEIRA GUNNAR



Principais dados:

Quadro: de pista, by Romeo
Rodas: Aros Caloi Aero 700x23, pneus GTi
Pedivela: Sugino 170mm, coroa 44 dentes
Pedais: Shimano 600
Cubo traseiro: Gipiemme (Itália)
Paralamas: SKS Raceblades (Alemanha)

Demais peças: marcas nacionais diversas.
Relação atual 44x18, eventualmente mudarei o pinhão para 17.


Montada por Fernando, do Romeo EURO Bikes.