quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Bicicleta ou Circo?


(Mensagem enviada via e-mail por Goura Nataraj no dia 7 de dezembro)

Prezados amigos,
nesta tarde de hoje, num pequeno mas profundo festival de demagogia, a Câmara de Vereadores de Curitiba, liderada pelo Sr. Mário Celso, derrubou uma emenda que previa orçamentos na base de 4 milhões de reais a serem aplicados em estrutura cicloviárea na capital ´ecológica´.
A emenda indicava ações que poderiam ser executadas nos próximos 4 anos e foi derrubada, obviamente, por motivos partidários, apesar de nenhum nobre vereador reconhecer isto. Por ter sido apresentada pela oposição, foi vetada.
O vereador Mário Celso glorificou as ações da prefeitura, mostrou o plano do IPPUC e pediu que todos os vereadores derrubassem a proposta, porque 4 milhões é muito pouco!! A prefeitura, grande amiga das bicicletas, vai investir muito mais do que isso! Vai ver que estão contando com o dinheiro da multa da ciclofaixa!
É engraçado, porque quando conversamos com os arquitetos do IPPUC, a Sra. Maria Miranda e o Sr. Cléver Almeida, a questão orçamentária é sempre apresentada como um obstáculo presente. Nesta tarde a Câmara negou R$4.000.000 para a bicicleta. Convém lembrar que a prefeitura de Curitiba gasta anualmente 28 milhões com publicidade!
Para os ciclistas, isto é uma afronta! Uma tiração de sarro, aonde o que vale mesmo é o jogo de poder, um jogo podre onde o que vale é a pura demagogia e a capacidade de falar bonito.
Continuamos arriscando a vida na completa omissão da prefeitura.
Abraços desolados,
Goura
´Ciclofaixa, Beto Richa, vê se um dia cai a ficha!!´

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Leeeeeoooo

Esse fim de semana teve a fixolimpiada e leeeooo!

A próxima é em Barcelona...

Ps: Paulistinha é joelhada na coxa!!!

domingo, 8 de novembro de 2009

Curitiba e seu atraso de 15 anos


Sendo generosos, podemos dizer que CWB, seus políticos e ativistas pró-bicicleta estão "apenas" 15 anos atrasados quando o assunto é ciclomobildiade .

Conforme vemos na notícia abaixo, o problema que estamos vivendo hoje, já foi vivido por outros, mas mesmo assim insistimos em gastar energia, tempo, dinheiro e "fosfato" num tema óbvio, com soluções óbvias.

Pintores de Ciclofaixa no Tribunal: Ativistas pedem a ajuda de Gummer em sua campanha de mais segurança nos deslocamentos com bicicleta

MARIE WOOLF

Quinta-feira, 17 de maio de 1994

Um grupo de ciclistas foi preso por obstruir e causar danos de forma criminosa à via enquanto pintavam ciclofaixas nas vias de Londres.

Munidos de potes de tinta, stencils, coletes refletivos e sinais de “reduza a velocidade”, os ativistas pintaram de forma discreta quilômetros de ciclofaixas pela capital antes de serem autuados. Eles receberam a intimação para comparecer hoje perante os juizes da corte de Battersea, com a possibilidade de receber multas de até 2.000 libras (cerca de R$ 5.700,00) cada - se declarados culpados.

Os ciclistas – entre eles Shane Collins, candidato do PV europeu da micro-região sul de Londres – justificam que sua ação não é ilegal e está de acordo com as políticas governamentais e locais. Eles pretendem pedir que John Gummer, o Secretário de Estado para o Meio-Ambiente, se posicione em sua defesa.

“O Governo e cada uma das subprefeituras de Londres concordaram em promover a pintura das ciclofaixas há dois ou três anos atrás, mas não fizeram nada até agora”, declarou o Sr. Collins. “Nós estamos mostrando o quão eficaz e baratas são as ciclofaixas”.

Trabalhando durante a noite em grupos de quatro ou cinco membros, os ativistas utilizaram um mapa de ciclomobilidade sugerido e publicado pelo Governo em 1991 para planejar as rotas. Enquanto um membro do grupo orientava o trânsito – fazendo com que os motoristas pensassem que eles eram funcionários da Prefeitura – os outros utilizavam tinta branca não aderente aos pneus dos carros e stencils de marcação de ciclofaixas de acordo com a lei. As ações foram feitas no norte, oeste e sul de Londres e os ativistas insistem que o trabalho feito está de acordo com as exigências da Prefeitura.

A Sub-Prefeitura de Lambeth apagou as ciclofaixas piratas, mas os ativistas dizem que elas serão re-pintadas em até uma hora depois de terminado a audiência.

“Nós estamos literalmente fazendo o trabalho da Prefeitura . Pedalar é super perigoso em Londres. Quase todo mundo que pedala já teve algum tipo de acidente”, disse Martin Ireland, que teve de ser submetido a uma plástica recentemente, após ter sido atingido por um caminhão enquanto pedalava para o trabalho.

Em 1990, o Departamento de Transporte implantou a política da “Campanha Pedala Londres” que propõe a instalação de uma rede ciclável de 1.000 milhas (cerca de 1.600 quilômetros) na capital inglesa, mas apenas 125 milhas (cerca de 200 quilômetros) foram pintadas, principalmente em Wandsworth, Fulham e Hammersmith.

As Subprefeituras locais pressionadas justificam que sem a ajuda do governo, elas são incapazes de fornecer a infraestrura que custa cerca de 40 milhões de libras (cerca de 115 milhões de reais).

Em julho, os representantes de 33 autoridades locais de Londres apresentarão um pedido de fundos coordenada ao Departamento de Transporte para construir uma rede ciclável em Londres. No entanto, o Departamento de Transporte deu a entender que não disponibilizaria verbas extras para tal.

“Embora estejamos a favor das ciclofaixas, essa posição é fortalecida”, declarou um porta-voz.

“Nós não saímos mudando políticas no meio do ano”.

Em 1990 um grupo de ativistas pró-bicicleta em Fulham “emprestou” o material de pintura viária da Subprefeitura durante a noite e pintou uma ciclofaixa. Ao devolver o material pela manhã, eles conseguiram convencer um funcionário da Prefeitura a emitir uma ordem falsa de pintar a ciclofaixa no sistema de informática da autoridade local.

Ao contrário de muitas das ações do grupo, a ciclofaixa continua no local.

Tradução: Gabriel Nogueira

* Clique aqui para visualizar a notícia original.


Enfim, seguindo a máxima do "cada um com seus problemas", é lógico que a publicação dessa notícia requentada não é uma forma de comparar duas realidades diferentes, mas sim duas realidades bem próximas (dadas as proporções). Sim, a Londres de 15 anos atrás (e ainda hoje) é carrocrata, assim como CWB, sendo que a diferença é que o Prefeito de lá teve um papel fundamental na implementação de um plano pró-ciclomobilidade e o Prefeito de cá é afixionado por corrida de automóveis.


Essa diferença de mentalidade entre prefeitos, brindou Londres com um aumento de 20% em deslocamentos por bicicleta em 1 ano (2004-2005) e com um aumento visível e considerável da infra-estrutura ciclável na cidade.


E quanto a CWB?


Bom, além das páginas e mais páginas de propaganda mentirosa no site da Prefeitura Municipal, fomos brindados com mais uma ciclovia inútil junto da famigerada "Linha Verde" e com uma multa bizarra por "crime-ambiental" contra um grupo de ciclistas que decidiram fazer o trabalho que a Prefeitura deveria fazer por lei.

Carta aberta ao prefeito Beto Richa

Anistia aos três ciclistas multados

(Jorge Brand, Fernando Rosenbaum e Juan Parada), simultaneamente à revisão do ato administrativo que resultou na multa (por ocasião do Dia Mundial Sem Carro de 2007).

Sua Excia. poderia sair do impasse legal criado pela PGM (que insiste em enquadrar os ciclistas como pichadores), tomando para si a revisão do ato administrativo que resultou na multa.

Ora, a instância superior da administração pública tem poderes para rever os atos das instâncias inferiores, como se lê nos melhores tratadistas (Helly Lopes Meirelles, entre outros).

A Guarda Municipal entendeu como delito comum, de simples pichação, vale dizer, de vandalismo) a manifestação essencialmente política dos ciclistas que pintaram uma ciclofaixa na primeira quadra da Rua Augusto Stresser, (imediatamente antes da Praça Vivian Caropreso Braga) durante as manifestações do Dia Mundial Sem Carro de 2007.

Sabe-se porém que a pintura da ciclofaixa foi um gesto destinado a chamar a atenção para a necessidade de cumprimento dos dispositivos do Código Nacional de Trânsito que asseguram à bicicleta a condição de veículo de transporte no quadro urbano.

Ao anistiar os ciclistas, Sua Excia. passaria a reconhecer o teor político daquele gesto (os manifestantes apenas exigiram o cumprimento da lei). Sua decisão de anistiá-los – tomada no mais alto nível da administração municipal – sobrepor-se-ia à visão estreita e desinformada dos níveis inferiores (que viram na manifestação apenas a forma exterior, enquadrando-a como delito comum).

Considerar ainda que, ao recebê-los em seu gabinete, alguns dias depois da manifestação (conforme as fotos em anexo), Sua Excia. sinalizou claramente para o movimento e a opinião pública sua disposição favorável, pelo menos em tese, às metas da Bicicletada. A anistia aos ciclistas multados (três deles, em meio a cinqüenta participantes) apenas viria como uma conseqüência natural dessa disposição.

Já o indeferimento dos recursos (duas vezes impetrados, sem sucesso, junto à PGM) e bem assim a cominação das multas passam a mensagem contraditória de que, em contraste com aquele gesto de generoso acolhimento, Sua Excia. consideraria a manifestação como delito comum, subscrevendo a visão estreita da Guarda Municipal e a visão estritamente formal-legalista (kelseniana) que fundamenta os indeferimentos.

Institucionalização da Primeira Ciclofaixa de Curitiba, na Rua Augusto Stresser

Sua Excia. tem a oportunidade única de sinalizar à opinião pública sua vontade de implementar alternativas concretas, efetivas, de transporte, em meio à grande crise dos meios da circulação urbana, mediante a institucionalização da primeira ciclofaixa de Curitiba, na extensão simbólica de apenas uma quadra ou quarteirão, no trecho da Rua Augusto Stresser imediatamente anterior à Praça Vivian Caropreso Braga, local da manifestação dos ciclistas no Dia Mundial Sem Carros de 2007.

A medida, de grande impacto psico-social, envolveria os órgãos municipais de engenharia e gestão de trânsito (Diretran, Guarda Municipal), em caráter permanente, com fundamento nos dispositivos do Código Nacional de Trânsito que asseguram à bicicleta um legítimo lugar no sistema de circulação da cidade.

A Ciclofaixa da Stresser serviria como anunciação de outras medidas possíveis, de implementação a baixo custo, e imediatamente viáveis, a exemplo da chamada Zona 30, em estudos no âmbito do planejamento municipal, e das ciclofaixas numa das margens de estacionamento das canaletas do Sistema Expresso.

Medidas adicionais imediatas poderiam incluir, por exemplo, o treinamento dos motoristas de ônibus pela URBS, no sentido de guardarem respeito ao ciclista e aos dispositivos do CNT (distância mínima em relação à bicicleta que trafega à margem da faixa de rolamento, entre outros).

Todas as medidas sugeridas reafirmam a esfera política superior de decisão, ultrapassando o enfoque técnico-burocrático, acostumado a ver apenas obstáculos ali onde o administrador-estadista enxerga oportunidades para o desenho do futuro.


Contato: Jaques Brand

brandjax@yahoo.com.br

Tel 3323-5877

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Rodafixa - O site


Boa noite, leitores (se é que sobrou algum depois da explosão criativa dos "fixeiros" brasileiros).

Enfim está no ar o site que tem como objetivo reunir todas as informações em português sobre as fixas e pisteiras.

A notícia mais quente é que em dezembro teremos a 2ª Fixolimpíada em CWB.

Por enquanto está confirmada a presença da GNTG (gangue dos nortistas da terra da garoa), mas esperamos a presença dos nortistas de todo o Brasil e dos uruguaios de barriga verde e os de bombacha também!! Entrem em contato caso precisem de pouso.

Cliquem em http://www.rodafixa.com/ para ficarem por dentro das novidades.

Não vejo a hora de pedalar a Ali com os camaradas pelas ruas da cidade sorriso!

*Aviso para os que queiram participar das competições feitas no velódromo:

As bicicletas serão inspecionadas antes de entrar na pista e devem estar de acordo com o estatuto de pista (pinhão fixo, sem freios, com guidão dentro das especificações, eixos com porca, limpas, etc.).

É importante que os marinheiros de primeira viagem, digo, os ciclistas que nunca pedalaram na pista (e também os que já pedalaram!) leia as informações presentes AQUI.

*Arte feita pelo Haase.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Edital Ciclofaixa Cândido de Abreu


Edital da Ciclofaixa da Av. Cândido de Abreu
prorrogado até dia 05 de novembro

Este edital irá contemplar o melhor projeto para uma possível implantação de um plano de ciclomobilidade no eixo político da capital do Paraná, que vai do Palácio Iguaçu à Praça Tiradentes.

O projeto mais criativo, bem formulado e tecnicamente viável será enviado ao IPPUC, DIRETRAN e à Prefeitura de Curitiba para devida apreciação e desejada aplicação.

Receberá também uma bicicleta Caloi Terra doada pelo Cicles Jaime.


o edital da Ciclofaixa pode ser baixado aqui:
http://artebicicletamobilidade.wordpress.com/2009/10/08/edital-da-ciclofaixa-prorrogado/

As informações estão no cartaz - prazos e especificações.

Peço a ajuda de todos para divulgarem em seus sites, blogs, jornais, mídias independentes, contatos, alunos dos cursos de arquitetura e urbanismo, etc.

O edital NÃO conta com o apoio da prefeitura de Curitiba, como já era de se esperar.

www.artebicicletamobilidade.wordpress.com

Ciclofaixa x Prefeitura


A pintura da 1ª Ciclofaixa de CWB ainda está dando pano pra manga (imagino que só com os honorários pagos com o dinheiro de nossos impostos aos advogados e juízes daria pra pintar vários quilômetros de ciclofaixas pela cidade).

Sigam a história pelo que foi publicado na página da bicicletadacuritiba:

Conversa afiada

O crime da bicicleta

Há dois anos, Jorge Brand, Fernando Rozenbaum e Juan Parada – ativistas do coletivo de arte e urbanismo Interlux – foram apreendidos e acusados de delito ambiental. Crime: terem pintado uma faixa para bicicletas num trecho de asfalto da Augusto Stresser, Alto da XV, durante comemoração do Dia Mundial sem Carro. O trio recorreu da sentença duas vezes, sem sucesso. Veja a defesa do filósofo e iogue Jorge Brand, 28 anos.

O que você diria à turma da prefeitura?

Que não entende o significado do nosso gesto. O procurador Ivan Bonilha diz que se reconsiderar, vai abrir precedentes para outros processos de pichação. Mas não pichamos a rua. A ação foi feita à luz do dia, como um gesto de desobediência civil.

Em que pé está a briga?

Para começar, havia 50 pessoas na Stresser em 2007, mas só nós três fomos levados à delegacia. Por que não prenderam todo mundo? É arbitrário. Nossa multa está na Dívida Ativa e soma mais de R$ 1 mil para cada um. Podemos pagar, mas invalidaria nossa luta.

Os ciclistas declararam guerra…

Não, mas estamos insatisfeitos. Há muito discurso em torno do Plano Cicloviário, mas na prática o ciclista não está incluído nos projetos urbanos. Falta diálogo. O prefeito diz que gosta de bicicletas, mas acho que não.

Publicado originalmente no Entrelinhas, de Cláudio Feldens (colaborou José Carlos Fernandes).

A gente pergunta sobre os precedentes, as “pichações” feitas nas ruas durante as copas do mundo e em outros eventos populares. E pergunta também sobre as “pichações” feitas pelos condomínios para demarcar a entrada de seus prédios. E sobre as pinturas publicitárias em faixas de segurança para pedestres, que não deveriam ser admitidas nem mesmo mediante o pagamento de taxas.

No caso da ciclofaixa, nunca ocorreu depredação do patrimônio público, nem foram colocadas vidas em risco (ao contrário, reduziu os riscos para os usuários de bicicletas e também para os motoristas respeitadores da sinalização de trânsito!). Pichar é depredar. Fazer ciclofaixa é tentar ordenar em favor do desprotegido o que está desordenado. Por isso, pode-se dizer que a multa tem cunho meramente político (quase que partidário), e tem por objetivo apenas amarrar e desestimular os movimentos sociais em favor da bicicleta.

Querem interromper as pressões por melhores condições para a vida urbana, por meio de um mecanismo legal, mas fazendo dele um uso completamente distorcido, quando na esfera penal é preciso interpretação estrita da lei. Querem se garantir tentando manchar o currículo desses jovens corajosos, só porque ousam denunciar que o rei está nu.

Sobre a multa I

Sobre a multa II

Notícia na Gazeta.

A Defesa Jurídica.

Queremos motoristas nas ruas, e não pilotos.

Atualização, em 20/10/2009.

Dia 29 haverá manifestação nas proximidades da Procuradoria municipal e Prefeitura. Ajude a protestar contra essa iniquidade.

Crime Ambiental ? Nem a pau!

A Gazeta também noticiou o caso...

Talvez fosse uma idéia fazer uma vaquinha entre os 50 que estavam lá na delegacia do meio-ambiente e pagar a multa, com o acordo de que o dinheiro seja utilizado para pintar mais ciclofaixas pela cidade. Ou quem sabe trocar a multa por trabalho voluntário onde nós nos oferecemos para trabalhar na construção de estrutura ciclável pela prefeitura...

Gios Compact Master Campagnolo Record












Oi amigos,

Como estou com passagem marcada para o Brasil para o começo de novembro, ofereço aqui uma bicicleta rara que poderia ir na bagagem, caso alguém tenha uns 3000 Reais sobrando na conta do banco (que poderiam ser negociados em suaves prestações a perder de vista).

A máquina pertenceu a Chechu Rubiera (gregário do Lance Armstrong durante boa parte de sua carreira) quando este corria no Kelme Racing Team no começo desse milênio.

Os detalhes da máquina são os seguintes:

Quadro Gios Compact Master (tido como o melhor quadro para sprinters e escaladores por seu tubo superior mais curto que o normal) 56-56cm com tubos H.T. Dedacciai exclusivos Gios e ponteiras reguláveis.

Grupo Campagnolo C-Record e avanço e guidão ITM Goccia (Gios).

Clique nos links para maiores informações:

http://es.geocities.com/chechu_rubiera/gal6.htm

http://www.chechurubiera.es.vg/

http://es.geocities.com/chechu_rubiera/galvida.htm

Entre em contato caso deseje mais informações e fotos.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A Cultura e a Civilização




Bom, cada vez que recebo uma notícia como a que estou prestes a dar, a primeira coisa que me vem a cabeça é o slogan "Curitiba, capital de primeiro mundo" que escutamos durante os anos 90...
Enfim, seria essa a hora de uma bela teoria racial/colonizatória por parte de um antropólogo comparando Blumenau e Joinville à "européia" CWB? Cultura, civilização, evolução? Não enquanto o senhor Beto "Motor" Richa estiver representando a voz do povo, e muito menos enquanto o povo seguir na proporção de 2 cidadãos : 1 automóvel.
Poderíamos culpar o povo simplesmente (pois quem quer pedalar/caminhar, pedala/caminha!), mas não podemos esquecer que faz parte da dívida que o governo tem com a população garantir meios de transporte públicos que sejam viáveis e atrativos ao cidadão desmiolado pela falta de informação/instrução.
Nossos irmãos de barriga-verde nos dão mais uma vez uma lição de civismo e auto nível na gestão social.
Parabéns Blumenau!
Gostaria de verdade poder dar os parabéns à CWB - mas por enquanto nosso substrato de avaliação conta apenas com as "ciclocalçadas", com a Linha "Cinza", com um monte de propaganda que promete um plano de mobilidade sustentável, níveis de violência urbana "a cima da média" e com uma das bacias hidrográficas mais poluídas dentre as metrópoles brazucas.

Cliquem aqui para saber mais sobre o sistema de bicicletas públicas de Blumenau.

Gostaria se possível que a turma de Blumenau comentasse sobre o sistema SAMBA.

Valeu pelas imagens, Sandra!!!

domingo, 11 de outubro de 2009

OILMAN X SPEEDO MAN



Quem ganharia essa batalha de Titãs?

Oilman ou Speedo Man?

terça-feira, 6 de outubro de 2009

III Trofeu Ciutat de Barcelona


O Velódromo Olímpico da Horta em Barcelona.


A equipe polonesa se prepara para a perseguição contra os italianos.


A equipe espanhola se prepara para a perseguição contra os belgas.


Keirin masculino.


Mais Keirin (aguardamos que na próxima temporada o grande David Romeo venha brigar com os europeus!!).


E mais Keirin...



As garotas se preparam para o Scratch.


E a bela Miriam Welte se prepara para os 500m.


Nosso herói argentino (que estava fazendo número no Scratch) precisou adicionar uma chave de boca com fita isolante ao seu quadro por estar 200g abaixo do peso permitido pela UCI.



A "parada-de-pista" dos alemães nos 200m.


Exibição paraolímpica.

A Diamant também esteve por lá...


A Taça dos Campeões Europeus – III Trofeu Ciutat de Barcelona – que aconteceu no Velódromo de Horta nos dias 25-27 de setembro teve uma final surpreendente, onde o elevado nível dos velocistas alemães não foi o suficiente para passar a Polônia, que ficou com o primeiro lugar no geral por equipes. A Polônia impressionou com o tamanho da sua equipe de pista competindo em todas as modalidades do fim de semana.
A velocidade masculina foi dominada pelas pernas bizarras dos alemães Robert Förstermann e Rene Enders, ouro e prata, respectivamente nos 200m. Na luta pela medalha de bronze o polonês Teklinski Adrian (depois de ir ao chão no calor do primeiro tiro) ganhou o bronze do russo Ylia Okunev.
O Keirin feminino foi outro ponto alto do fim de semana onde as alemãs dominaram. Christin Muche defendeu seu título mundial de 2006 na especialidade, deixando Elisa Frisoni da Itália em segundo e sua compatriota Miriam Welte em terceiro.
Sempre espetacular, o Madison deixou a tensão alta nas arquibancadas com uma competição emocionante onde a equipe Fiamme Azzura italiana, formada por Alex Buttazzoni e Angelo Ciccone bateu a Polônia (Lukasz Bujko e Rafal Ratajckyk) e a França (Morgan e Julien Duval Kneisky ).
O dia terminou com uma exibição de três ciclistas paraolímpicos da equipe da Catalunha, Ramon Alvarez, Juan Mendez e Rachel Acinas.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Fracaso absoluto del 'Día sin coches'

Essa foi a manchete da notícia que saiu na Vanguardia sobre o Dia Mundial Sem Carros aqui na Espanha.

A notícia chama atenção para a "falta de envolvimento das prefeituras locais e do Ministério do Meio-Ambiente e das contradições entre os discursos de mobilidade sustentável e a realidade das políticas aplicadas".

O mais engraçado, é que utilizando dados do RACC, a notícia não explicita o fato de que toda a perda de tempo anual com engarrafamentos tem apenas 1 culpado: o usuário do veículo de transporte individual. Além disso, ficamos com um gosto de que a culpa é do transporte público (em média, 10 minutos mais lento que o veículo privado!!!), por não ser ressaltado que o transporte público é lento - os ônibus no caso - justamente por culpa dos carros. É óbvio que a matéria foi escrita por um carrocrata, que sequer considerou o Bicing como transporte público (mais do que comprovado, a bici é mais rápida do que o carro particular nos grandes centros e Barcelona não é exceção)...

E CWB a quantas anda?

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Concentração e testes para a seleção espanhola em Barcelona

Diretamente do site da Federação Espanhola de Ciclismo...

Chronicle, 15/09/2009

A seleção completa dos espanhóis participa na Taça da Europa Track - III Trofeu Ciutat de Barcelona, realizada de 25 a 27 de Setembro. Especificamente com os corretores Sergi Escobar, Eloy Teruel, Unai Elorriaga, Pablo Aitor Bernal, Sebastian Mora e Alberto Torres, bem como Leire Olaberria.

No entanto, os sete ciclistas são convidados a concentrar toda a semana em Barcelona, sob as ordens Iriberri Ion, a primeira atividade de preparação antes da temporada 2009-2010.

COPA SMEL DE PISTA – 2009


PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

Secretaria Municipal do Esporte Lazer

Diretoria de Esporte

Gerencia Matriz

7ª Etapa COPA SMEL DE PISTA

DIA 19 DE SETEMBRO DE 2009

Sábado as 14:00 h

Velódromo de Curitiba

Inscrição gratuita

sábado, 5 de setembro de 2009

Bicicletas Moulton



Existem duas coisas que as vezes são difíceis de explicar até mesmo para ciclistas experientes...Uma delas é o fato de que "o freio que faz um veículo (sendo a bicicleta incluída nesse grupo, é claro!) frear é o dianteiro" e a outra é que "apenas o tamanho da roda não influi no fato de uma bicicleta ser rápida ou lenta".

Não tentarei aqui explicar (mais uma vez) que o freio dianteiro é indispensável em qualquer veículo, mas tentarei mais uma vez explicar que o tamanho das rodas por si só não define o ganho da transmissão de uma bicicleta.

Como explicou o mestre Sheldon Brown, talvez a idéia de que o diâmetro das rodas por si influam na "velocidade" de uma bicicleta venha da época das Penny-farthing - quando, por os pedais estarem conectados diretamente ao eixo da roda dianteira (a primeira fixa da história), sem a transmissão por corrente e engrenagens como na "bicicleta de segurança" - quando se aumentava o diâmetro da roda quando se queria uma "marcha mais pesada".

Fato é que até hoje alguns ciclistas dizem que as bicicletas dobráveis "são apenas para uso urbano lento", pois têm rodas pequenas, ou que alguns motociclistas acreditam que as Vespas e motonetas em geral com rodas de 8 ou 10 polegadas são "perigosas".

Enfim, o que estes esquecem, é que na equação da transmissão de uma bicicleta, o diâmetro da roda traseira é uma das variantes e não a única. Além dessa variante, contamos com o tamanho da coroa, do pinhão e do pedivela.

Dito isso, apresento aqui a bela Moulton - que junto da Brompton - seja talvez a melhor e mais bem construída bicicleta dobrável.

As fotos dessa postagem ilustram essa "pequena notável" em sua versão FIXA batendo o recorde Cardiff-Londres em 1962 e no velódromo de Herne Hill em 1963 com Tom Simpson (uma boa ilustração de que não só com rodas grandes podemos ir rápido!!!).

Aqui temos alguns métodos de cálculo do ganho de sua transmissão:

http://sheldonbrown.com/sliderule.html

http://sheldonbrown.com/gears/


http://sheldonbrown.com/gain.html


http://software.bareknucklebrigade.com/

3º Desafio Intermodal de Curitiba


Sem mais nenhuma surpresa, o ciclista vence o Desafio Intermodal mais uma vez, mas os motoristas curitibanos ainda preferem se submeter à escravidão carrocrata.

O interessante é que esse ano o desafio contou com um portador de necessidades especiais, o que além de chamar a atenção ao carro particular ser a pior escolha na hora de se locomover de A até B, assim como os ciclistas, os cadeirantes carecem de infra-estrutura básica para se locomoverem dignamente pela cidade.

Nós somos o trânsito!

Mais detalhes nos links:

Vá de bike

Ciclista vence pela terceira vez consecutiva desafio de mobilidade de Curitiba

A imagem dessa postagem foi retirada daqui.

Ao ciclista desconhecido

por Jorge Eduardo

Recorro a este blog porque, se você não o lê, alguém que você conhece deve ler e lhe transmitirá esta epístola. Também está no meu blog (http://blaguedoblog.blogspot.com), mas este só eu leio.
Pois é, companheiro. Fui eu que hoje (sexta), por negligência, por confiar na buzina e, instintivamente, pensar que seu instinto supera a razão, acabei por derrubá-lo de sua briosa bicicleta quando eu buscava entrar na garagem do prédio onde moro.
Escrevo esta para, sonoramente e em público, pedir-lhe desculpas.
Fui negligente, sim, e principalmente arrogante por achar – e não é o que realmente penso – que uma buzinada seria o bastante para que você diminuísse a velocidade a me deixasse passar.
Deixar por quê? Você trafegava à direita da pista, bem junto à guia, respeitoso com as regras do trânsito. Deve ter acreditado que eu, civilizadamente, frearia meu possante 1.0 e esperaria você passar para, em seguida, eu entrar na garagem.
Paguei o preço do que me livro todos os dias nessa Itupava que agora virou via rápida. Quando me aproximo de casa, dou sinal com a seta, coloco o braço pra fora e faço aqueles gestos de lei que ninguém mais usa e, ainda assim, ouço freadas e, vez ou outra, um filhodaputa pela orelha esquerda. Hoje tinha um carro colado atrás do meu e achei que dava tempo de te ultrapassar e encostar na entrada do prédio.
Errei, e errei feio, e é por isso que peço desculpas.
Isso não me absolve, por certo. Cometi uma infração de trânsito por agir com negligência e não respeitar o ciclista.
Mas, como aconteceu de eu subir para ligar para o corretor de seguros e você partir sob aplausos da multidão, resta-me falar com você por meio do glorioso Blog do Zé Beto.
Você e sua baique saíram ilesos da minha barbeiragem. Eu, logo que constatada minha culpa (tanto que subi e liguei para o corretor de seguros), faria questão de te indenizar, se dano houvesse. Como tudo não passou de um baita aborrecimento, principalmente para você, obviamente, restar-me-ia a vergonha do erro cometido em público e um contrito pedido de desculpas.
É o que faço agora, no meio da praça, para purgar o mal que lhe causei.
Mas entenda algumas coisas:
1 – Eu não estava a 190 km por hora, embriagado, apostando racha com um bacana ainda não-identificado;
2 – Aconteceu um lamentável, mas superável acidente de trânsito, felizmente sem ferimentos físicos e sem danos materiais;
3 – Você não precisava tentar me dar lição de moral e de cidadania em público, como se estivesse diante de um débil mental;
4 – Você não precisava bradar que queria ver o mesmo acontecendo com meu filho;
5 – Você, enfim, não precisava dar aquele show, bancando a vítima de um motorista insano, um cretino que não respeita o ciclista;
6 – Você, ciclista desconhecido, comportou-se como um motoboy, e até agora, preocupado, espero manifestação de ciclistas diante do meu prédio, chamando-me de assassino, bradando “nóis qué justiça” e coisa e tal;
7 – Você não é dono da verdade e bicicleta é veículo, portanto sujeita a acidentes – por certo, sempre lamentáveis.
De minha parte, quero lhe assegurar que, de agora em diante, redobrarei meus cuidados e frearei meu possante para deixar o ciclista passar (quando voltar a dirigir). É assim, na verdade, que me comporto no dia-a-dia- do trânsito.
Hoje, infelizmente, errei, pelo que me penitencio.
Ao final e afinal, peço-lhe desculpas mais uma vez, dou-lhe os parabéns pelo show e prometo ser um bom menino daqui por diante.
Se você for, por um acaso do destino, o ciclista filho do Jacques Brã, campeão mundial de ciclismo de rua e defensor das baiques, pergunte-lhe sobre mim e ele lhe dirá que eu, apesar de tudo, sou um bom sujeito.
Traumatizado pelo acidente e pela bronca, fui trabalhar a pé esta tarde e pretendo voltar a ser pedestre daqui por diante. Melhor assim.
E ai de você, ciclista desconhecido, se subir na calçada onde eu caminho ou, se eu estiver deitado na rua, me mandar sair da frente.
Aí serei eu o certo e você não escapará dos meus sopapos.
Boa sorte a você e aos demais ciclistas curitibanos.
Assinado: Jorjão, agora e de novo o pedestre-dono-de-todas-as-verdades, um ser superior aos motoristas, aos motociclistas e até aos ciclistas.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

ARTE BICICLETA MOBILIDADE 009



Precisamos passar do trânsito como suplemento do trabalho ao trânsito como prazer.

Setembro em Curitiba é o mês da bicicleta. Talvez os administradores públicos ainda não saibam disto, mas os artistas e ativistas que vivem na cidade assim instituíram. O evento ARTE BICICLETA MOBILIDADE teve início em 2007 e caminha neste ano para sua terceira edição. A idéia é criar um mês 'cívico cultural' com diversas atividades acontecendo em toda a cidade, culminando na 'Marcha das Mil Bikes' no dia 22 de setembro, início da Primavera e o Dia Mundial Sem Carro.

O coletivo interluxartelivre, juntamente com o Grupo Transporte Humano, Projeto Ciclovida, Núcleo de Psicologia do Trânsito da UFPR, Sociedade Peatonal, Rede Paranaense de Comunicação e as ações da Bicicletada de Curitiba, pretende jogar um questionamento sobre a falta de uma política pública exemplar para as bicicletas como meio de transporte na cidade.

Para iniciar o mês, logo no dia 1º, haverá a terceira edição do Desafio Intermodal - uma pesquisa sobre os diferentes modais de transporte mais utilizados, seus benefícios e malefícios para a vida social e privada. Nesta edição teremos dois participantes de cada modal - bicicleta, carro, ônibus, motocicleta, pedestre, corredor - e duas pessoas com problemas de acessibilidade.

O Desafio sai às 18hs do prédio histórico da UFPR (Pça. Santos Andrade), tem como ponto intermediário o DCE da PUC-PR e ponto final a sede do jornal Gazeta do Povo (pça. Carlos Gomes). Serão colhidos dados objetivos de tempo, gastos financeiros e poluição; e subjetivos de nível de satisfação e stress com o modal escolhido. O relatório será entregue aos meios de comunicação e às autoridades competentes afim de que medidas práticas e eficientes sejam tomadas para melhorar a qualidade de vida de todos.

O mês continua com exposições no Beto Batata, intervenções urbanas, ciclecine na Cinemateca, debates e palestras abordando o tema da ciclomobilidade e muitas outras atividades.
Para maiores informações:
Goura Nataraj (interlux) - 9678-7091
Fernando Rosenbaum (interlux) - 9639-2079
José Carlos Belotto (Ciclovida UFPR) - 9926-4096
Luis Carlos Patrício (Grupo Transporte Humano) - 8416-6101

ARTE BICICLETA MOBILIDADE 009

No link abaixo estão os relatórios dos dois primeiros desafios - http://bicicletadacuritiba.wordpress.com/arquivos/

A programação completa do mês segue em anexo e no seguinte link - www.artebicicletamobilidade.wordpress.com

domingo, 16 de agosto de 2009

Fixa CWB

E eis que surge um novo blog sobre fixas dos rapazes de CWB:

http://fixacwb.wordpress.com/


O Gunnar e o Victor são os responsáveis pela criação.

Além disso, vejam as notícias sobre a 1ª Fixolimpiadas em SP. Várias fotos legais e estórias nos sites:

http://www.flickr.com/photos/vgollnick/sets/72157621855086455/

E como diria o Mestre Canna: "Google é vida". Não vou encher o saco de vocês com os outros links encontrados na rede sobre o evento, que diga-se de passagem, parece ter sido bem bacana!!

domingo, 19 de julho de 2009

FIXA SAMPA




1ª Fixolimpíada

Apresentação

De 31 de Julho a 1 de Agosto acontecerá em São Paulo a primeira fixolimpíada. Evento que visa, usando o esporte como desculpa esfarrapada, reunir os fixeiros do Brasil inteiro. (Quiçá até algum estrangeiro perdido por aqui)

As modalidades foram discutidas nos encontros pré-olímpicos. Mas nada impede de alguém inventar alguma na hora e o pessoal se empolgar.

A data foi escolhida para podermos aproveitar bem Sampa City. A começar pela participação na bicicletada paulistana na noite de sexta. Os eventos esportivos serão durante o sábado. Buscaremos realizá-los nas ruas mesmo, em pontos selecionados para que todos possam conhecer um pouco mais desta monstruosa cidade maravilhosa.

O evento terá o tamanho das nossas pernas, de acordo com o número de mãos que ajudarão a realizá-lo.

Qualquer um pode fazer parte. Não perca esta oportunidade.

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Programação

Sexta, dia 31

Tudo começa na bicicletada. Vamos aproveitar a muvuca para divulgar o evento e para nos divertirmos. Track-beer-stand e outras traquinagens estão previstas.

Faremos uma festa depois, ainda em lugar indefinido. Mas isso não é problema, nos divertiremos em qualquer lugar. A noite é nossa.

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Sábado, dia 01

9:30 Concetração – Marquise do Ibirapuera, perto da aranha gigante.

10:00 Skid – Marquise. Ganha quem conseguir fazer o skid mais comprido.

11:00 Freestyle – Em algum lugar do Ibirapuera, próximo à Marquise, onde bata Sol, pras fotos ficarem bonitas.

12:00 Ladeira – Brigadeiro Luiz Antônio. Essa vai ser foda. Sai perto do Ibirapuera, chega na Paulista.

13:00 Almoço – Região da Paulista ou onde cada um quiser.

15:00 Corrida – Em volta do Teatro Municipal.

16:00 Arrancada - Viaduto do Chá. Tipo os dragsters, só que sem poluir e sem matar ninguém.

17:00 Trackstand Sóbrio – na frente da prefeitura. Tipo isso aqui.

17:30 Maratoma – Só Deus sabe. A rainha das olimpíadas em sua versão fixa e não tão respeitável. Algo parecido com a maratona, só que o participante tem que virar umas cachaças no meio do caminho.

20:00 Trackstand Bêbo – Confraternização. Decidiremos na hora.

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Sugestões: comente aqui mesmo ou escreva para fixasampa@gmail.com que algum dos colaboradores do blog lhe responderá. Também temos um grupo de discussão: http://br.groups.yahoo.com/group/fix-olimpiadas/. Mas comentar aqui mesmo é mais rápido.

Inscrições: pra que inscrições? Ninguém é responsável por nada mesmo, cada um cuida de si. Estrangeiros que precisarem de alguma informação é só entrar em contato.

Visitem o site!!!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

ARTE BICICLETA MOBILIDADE 009

chamada para trabalhos



Setembro em Curitiba é o mês da bicicleta. Talvez os administradores públicos ainda não saibam disto, mas os artistas e ativistas que vivem na cidade assim instituíram. O evento ARTE BICICLETA MOBILIDADE teve início em 2007 e caminha neste ano para sua terceira edição. A idéia é criar um mês ´cívico cultural' com diversas atividades acontecendo em toda a cidade, culminando na ´marcha das mil bikes´ no dia 22 de setembro, início da primavera e o dia mundial sem carro.
O coletivo Interlux Arte Livre, responsável pela orquestração do evento, convida demais artistas para engrossarem o caldo de setembro.
Pensamos em diversidade. Cartazes nas ruas, fanzines, exposições, vídeos, filmes, debates, conversas, aulas, workshops, performances e o que mais fizer sentido para você. Provocar reflexões e um novo sentido de urbanismo e mobilidade.
Está aberta a chamada para trabalhos cujas propostas devem ser enviadas até a data limite de 13 de agosto
Uma inspiração Situacionista que pode servir de temática a todo este movimento:
"Precisamos passar do trânsito como suplemento do trabalho ao trânsito como prazer."

As propostas devem ser enviadas para coletivointerlux@gmail.com

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Vereador sai às ruas de bicicleta e encara as dificuldades vividas diariamente pelos ciclistas


(Enviado pelo Goura via e-mail)

O Vereador Professor Galdino é bem conhecido em Curitiba por caminhar todos os dias pelo centro da cidade, conversando com a população. Na manhã desta sexta-feira, o vereador saiu às ruas como de hábito, mas dessa vez foi de maneira diferente. Professor Galdino acompanhou membros do Movimento Bicicletada de Curitiba. Com o objetivo de ver de perto as dificuldades enfrentadas diariamente pelos ciclistas urbanos, o vereador partiu com o grupo de bicicleta, do bairro Alto da Glória em direção à Linha Verde.

No percurso, vários problemas foram apontados. Trechos cicloviários em péssimas condições são alguns dos exemplos. Esse é o caso da ciclovia paralela à Rua João Negrão, da Silva Jardim até a Marechal Floriano Peixoto, no bairro Prado Velho. Em diversas áreas, a via está com enormes rachaduras e elevações. Um perigo para os ciclistas, e também para os pedestres que utilizam o caminho.

Na Linha Verde, o problema não é a condição das ciclovias, mas os inúmeros cortes e desvios no caminho. O ciclista que segue sistematicamente a via destinada a quem pedala é obrigado a fazer diversas “travessias em S”. Do canteiro central devem ir para as calçadas laterais, onde atravessam mais um cruzamento antes de retornarem à ciclovia central, cruzando mais uma vez a avenida principal. Nos trechos não há sinalização adequada, nem sincronização de semáforos para que toda a passagem seja feita. Não é à toa que o vereador presenciou vários ciclistas por lá, utilizando a via destinada aos automóveis e fazendo pouco caso da ciclovia. “Estou com pressa”, justificou um deles.

Luis Patricio, que também acompanhou o vereador e é membro do Grupo Transporte Humano, diz que algumas adaptações simples poderiam colaborar para que mais pessoas usassem a bicicleta. “A instalação de paraciclos e bicicletários em áreas centrais e próximo aos terminais de ônibus já seriam incentivo”, afirma.

Outra medida simples, mas essencial para a segurança de quem pedala é a adequação da sinalização nos locais de passagem de ciclistas – a inclusão de faixas de travessia onde há cortes de ciclovia e a instalação de semáforos para ciclistas e pedestres em cruzamentos perigosos. A Avenida Mariano Torres é um dos principais exemplos de perigo para quem caminha e pedala, por causa da falta de sinalização específica. O cruzamento com a Visconde de Guarapuava é um dos trechos onde ocorrem mais acidentes. Ali, quem segue pela ciclovia tem que se arriscar entre carros e ônibus, que para piorar, muitas vezes, ainda param sobre a faixa de pedestres.

Mais respeito nas ruas

Outro grande vilão que impede mais pessoas de saírem às ruas de bicicleta é a falta de respeito pelos ciclistas . “A bicicleta não é levada a sério nesta cidade. Falta consciência e educação de um modo geral, não só por parte dos motoristas”, afirma Patricio. Ele defende “uma campanha continuada de conscientização, que venha amparada pelo tripé: educação, fiscalização e punição”.

O companheiro de Bicicletadas, Goura Nataraj, lembra que o Código de Trânsito prevê a bicicleta como um meio de transporte que deve ser respeitado, mas na prática isso não acontece. Goura ressalta que “é dever do poder público orquestrar as mudanças necessárias para que a bicicleta seja incorporada e ganhe visibilidade no dia-a-dia da cidade”.

Caos Urbano

De acordo com dados do Detran/PR, de maio deste ano, Curitiba tem hoje uma frota de mais de um milhão e cem mil veículos registrados. Entre eles, são mais de 800 mil carros. Os números mostram que há na cidade uma média de um carro para cada dois habitantes.

Na contramão desta tendência, os ciclistas buscam mais espaço nas ruas e reforçam o uso da bicicleta como uma alternativa para os problemas de trânsito e poluição na capital.“A bicicleta é uma alternativa real, porque além de ocupar menos espaço, não polui, faz bem à saúde é acessível a todos”, diz Goura. “A economia tem que crescer, mas não a custas de uma vida urbana cada vez mais caótica e degradada”, ressalta.

Projetos

Professor Galdino estuda requerimentos e projetos a serem apresentados à prefeitura e à Câmara de Curitiba. O objetivo é incentivar o uso da bicicleta e dar mais atenção aos ciclistas. O vereador, que já morou no Japão e em diversos países europeus – lugares onde a bicicleta possui um espaço muito maior nas ruas, diz que é preciso mudanças. “Vivi em muitas cidades em que as pessoas usam diariamente a bicicleta para ir ao trabalho, à escola e para lazer. Essa é uma tendência, principalmente nas grandes metrópoles européias. Curitiba não pode ficar para trás”, afirma o vereador.