sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A Internet...

Oi gente,

A internet é uma invenção maravilhosa que nos permite compartilhar, aprender e ensinar. Infelizmente, para a maioria, a rede é apenas uma "segunda televisão", onde conteúdo idiotizante é o que mais se absorve.

O que você faz com seu "dom" de poder ler, ter uma casa, ter uma família, ser bem educado, ter amor...TER ACESSO!

Eu sei que "re-enviar" e-mails com pps de auto-ajuda e imagens "incríveis", falar nada no msn e ver quem esta bisbilhotando seu orkut é muito mais fácil, mas acho que é chegada a hora de nos responsabilizarmos um pouco mais pelo "desenvolvimento humano" (mesmo que essa responsabildiade seja apenas de nos informarmos um pouco sobre os assuntos que nos dizem respeito).

Cliquem nos links abaixo para ver filminhos, que se não fritarem um pouquinho da sua cuca, pelo menos farão que aproveitemos um pouco mais nossos "dons".

http://freedocumentaries.org/index.php


- Todos os documentários que vocês possam imaginar...Tá a tôa na net? Por que não assistir um documentário ao invés de passar mais uma hora fazendo nada? Notem que no lado direito existem diferentes listas, inclusive por região...Inglês é um problema? Por que não assistir um documentário sobre a América Latina?

http://video.google.com/videoplay?docid=8953172273825999151


- A série da BBC "The Century of the Self" explica um pouco sobre a utilização das teorias Freudianas no controle e entendimento das massas. Todos os 4 capítulos são geniais e nos deixam com um gostinho de "será que minha vontade é realmente MINHA?"

http://www.zeitgeistmovie.com/

- A série Zeitgeist é ótima pra que os leigos em economia saquem um pouquinho mais sobre essa religião chamada "sistema monetário". Notem que se pode baixar as legendas no site...

http://video.google.com/videoplay?docid=-7568664880564855303&ei=lPynSZ_NEY2siAKQrKxT&q=story+of+the+stuff


- A história das coisas com dublagem em português...

http://www.realitysandwich.com/money_and_crisis_civilization


- Os textos do "Eisntein" são bacanas e explicam de forma fácil de entender que a "crise" não é apenas monetária, mas também "humana" e "de recursos".

No fim, a conclusão, é que essa "crise econômica" não é apenas econômica. Vivemos uma crise financeira, psicológica, de recursos naturais e de sobre-carga do planeta. É claro que a origem de todas as crises que vivemos nos dias de hoje, são resultado das escolhas que nossos líderes fizeram aos nos meterem no sistema de especulação monetária, onde o que vale são números imaginários e não o amor, a solidariedade, a compreensão e a união entre as pessoas e sua interação equilibrada com a Mãe Terra.

Assistam, leiam, se informem!

Beijos com saudade,

Gabriel

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Roda Fixa por Elizeu "Bici Insana"

Bela arte feita pelo Elizeu do blog "Bici Insana". Visitem o blog do cara. Pra quem gosta de low riders, é um prato cheio!

http://www.biciinsana.blogspot.com/

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Motor Paced Race

Bicicleta utilizada por Timo Scholz na última Corrida de Seis Dias em Berlim e atualmente exposta na loja Keirin Cycle Culture Café.

No detalhe as ponteiras Columbus e o pinhão de 13 dentes.

A "pequena" coroa de cerca de 66 dentes.

Suporte extra para o selim.

Guidão com avanço "feito em casa" e suporte extra.

Eddie Merckx contra Piet De Wit em Rotterdam, 1973.

Derny racing, Dortmund 2005.

Ciclistas e ciclomotores no velódromo de Herne Hill em Londres.

Ciclistas e Triumphs no velódromo de Herne Hill em Londres.

Corridas de Meio-Fundo

As corridas de Meio-Fundo, são eventos do ciclismo de pista onde os ciclistas pedalam no vácuo de motocicletas ou ciclomotores.

Essa modalidade é conhecida nos países de língua inglesa como “Motor Paced Race” ou “Stayer” e em paises de língua alemã como “Steherrennen”, e exige muito do piloto e do ciclista.

Embora pareça que as bicicletas estejam sendo “puxadas” pelas motos, na verdade estas estão apenas dando a vantagem do vácuo e o técnico (o piloto da moto) auxilia o ciclista com dicas de posicionamento na pista, quando poupar-se, quando dar tudo de si e principalmente com o velho “apoio moral”.

Quando feita com ciclomotores, as bicicletas não contam com muitas adaptações, porém é quando se usa motocicletas de alta cilindrada adaptadas para tal, que as velocidades ultrapassam os 60 km/h e as bicicletas sofrem algumas modificações de segurança.

A corrida dura 100 km e nos eventos de seis dias dão uma merecida pausa para os atletas que estão competindo na prova principal (os atletas que competem no Meio-Fundo não competem na prova principal).

As máquinas:

- Ciclomotores: Normalmente da marca Yamaha, os ciclomotores são preparados com motor de 50cc 2t, pára-lamas traseiro que cobrem quase a roda toda, tanque na parte dianteira e coroa do pedal grande. Estes ciclomotores são os mesmos usados na prova de Keirin.

- Bicicletas: Aqui as bicicletas não sofrem grandes modificações, além de uma relação pesada (algo como 52x13).

- Motos: Normalmente de 750cc ou 900cc da marca Triumph ou BMW, as motos são preparadas com um guidão e selim especial, permitindo que o piloto guie em pé. Além disso, as motos contam também com uma armação traseira que aparenta “puxar” o ciclista, mas que na verdade é apenas um sistema com um rolo, para que não exista perigo da roda dianteira da bicicleta travar ao encostar. Quanto mais curta esta armação, maior aproveitamento do vácuo gerado pela moto e portanto, mais velocidade.

- Bicicletas: Para enfrentar as velocidades de 60 km/h e o risco de estarem em pista com motos tão pesadas e perigosas, as bicicletas sofrem uma série de modificações como garfo invertido, disco dianteiro de 600c e traseiro de 700c, com tubulares além de colados, com fita adesiva nas laterais, suporte extra para o selim e guidão e uma relação monstruosa de uns 66x13 ou coisa parecida.


Motor Paced Race no Velódromo de Herne Hill em Londres:

Motor Paced Race no Velódromo de Prenzlauer Berg em Berlim:

Maiores informações sobre as corridas de Meio-Fundo e Corrida dos Seis Dias:

http://www.fatnick.com/index.htm

http://www.keirinberlin.de/

http://www.pezcyclingnews.com/?pg=fullstory&id=3798


Imagens do autor e dos sites abaixo:

http://www.bobkestrut.com/images/2005dortmund.jpg

http://www.chainedrevolution.com/discuss/content/binary/merckx_motor_pacing-thumb.JPG


http://www.readingvelodromeracing.co.uk/images/client/050808/050808-203200-800-7258Full.jpg


http://www.britishcycling.org.uk/web/MultimediaFiles/20070329_BIG_BIKES_STAYERS.JPG

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Sechs Tage Rennen Berlin 2009

Bem vindos à Corrida dos Seis Dias!!!

Entrada do velódromo de Prenzlauer Berg em Berlim Oriental

Racha de Rua organizado pelos entregadores na frente do velódromo.

"Track Stand" no sprint.

As corridas de meio-fundo são tão rápidas que "é difícil ver alguma coisa"...

As BMWs de 900cc que "puxam" os ciclistas no vácuo na prova de meio-fundo.

Cicli Berlinetta, uma das lojas mais bacanas da cidade tinha seu stand no velódromo.

Pisteiras para as ruas personalizadas pela Cicli Berlinetta.

Uma Bianchi de pista....

Uma bela pisteira Ghirardi.

Mais uma pisteira dos bons tempos!

Uma Chantelli em mais uma das lojas presentes.

E mais uma...
KEIRIN!!!

Corrida por pontos. Por incrível que pareça, uma noite sem acidentes!

Corrida por pontos.

Ciclomotores se preparando para entrar em ação...

Os boxes e os alojamentos dos atletas. Notem a câmera aérea no mini-dirigível.

As BMWs se preparando para entrar em ação.

A Corrida dos Seis Dias em Berlim

Bom, fim de semana passado estive em um evento no velódromo de Berlim que há muito gostaria de ter visto!

A corrida de seis dias, como o próprio nome diz, é um evento que dura...seis dias! O evento nasceu na Grã-Bretanha e difundiu-se pelo mundo. Os eventos tiveram grande sucesso de público, principalmente no Madison Square Garden em Nova Iorque, onde a partir de 1891 o público Yankee começou a entusiasmar-se com os esportes de resistência.

No início os atletas participavam individualmente, sendo o vencedor aquele que completasse o maior número de voltas nos seis dias do evento. O formato foi aos poucos sofrendo adaptações e passou a permitir equipes (de dois competidores), onde enquanto um descansava, o outro competia. O que mudou também foi o regime de 24 horas de competição por dia, o que levou a maioria dos eventos a adotar as típicas “seis noites” (das 18:00h às 2:00h do dia seguinte) em velódromos fechados.

A vencedora geral é a equipe que consegue fazer o maior número de voltas, já nas provas em que todas as equipes completam o mesmo número de voltas, é vencedora a equipe que conquistou o maior número de pontos nas competições intermediárias (Corrida por pontos, etc.). A perseguição para fazer voltas em cima dos competidores é um espetáculo à parte e um programa típico de corrida de seis dias inclui sempre o trial, meio-fundo (onde os ciclistas pedalam no vácuo de motos que ditam o ritmo), corrida por eliminação e sprint. Na perseguição principal ou nos eventos de madison (tendo o nome de onde foi pela primeira vez definido o formato de equipes de dois atletas estão na pista ao mesmo tempo e onde um “lança” o outro em movimento).

A primeira corrida dos seis dias foi um trial individual (contra relógio) que surgiu de uma aposta feita em 1878 quando David Stanton disse ser capaz de pedalar cerca de 1,6 km em seis dias consecutivos (pedalando 18 horas por dia) no Agricultural Hall de Islington em Londres. David, pedalando sua penny-farthing, iniciou a prova as seis da manhã do dia 25 de fevereiro e venceu a aposta em 73 horas, fazendo uma média de 21,7km/h.
A primeira prova contando com vários ciclistas foi feita em 1878 no mesmo local e tinha como premiação £100,00 para o primeiro, £25,00 para o segundo, £15,00 para o terceiro e £10,00 para o quarto colocado.
A corrida começou as seis da manhã com apenas quatro dos doze inscritos, dando a liberdade de escolha para os ciclistas escolherem seus períodos de competição e descanso.
O vencedor desta prova foi Bill Cann de Sheffield, que liderou desde a largada e terminou a prova depois de 1,8km.


Popularização do evento


O evento só viria a tornar-se realmente popular a partir de 1891 quando as corridas foram organizadas no Madison Square Garden de Nova Iorque.
Em princípio, tais corridas eram competições de resistência bruta, com equipes individuais pedalando o máximo de voltas possível, inicialmente com dias de quase 24 horas de pedalada e noites de descanso, conforme a necessidade de cada competidor. Isso permitia que os competidores mais rápidos começassem mais tarde enquanto os mais lentos sacrificavam horas de sono para compensar o passo mais lento. Logo os ciclistas estavam pedalando 24 horas por dia , onde a única limitação era a resistência de cada um em vencer o próprio cansaço. Muitos utilizavam “sparrings” como no Boxe, que eram responsáveis por manter-los acordados em cima da bicicleta!
Os “sparrings” do ciclismo de seis dias eram conhecidos pelo nome francês de “soigneurs”, e é provável que muitos deles utilizavam doping para manter seus atletas pedalando além de suas limitações físicas e psicológicas. Aliás, a situação de doping em eventos ciclísticos de longa duração não é uma novidade do esporte moderno e era comum e geralmente aceita até o escândalo mostrado em 1924 pelo jornalista Albert Londres em sua reportagem Les Forçats de la Route (Os Condenados da Estrada), que expunha o uso de substâncias para manter os atletas pedalando no calvário, digo, no Tour de France. Isso é uma outra história, mas basicamente os grandes “tours” pelas estradas da Europa surgiram a partir da idéia de promover uma corrida nos moldes da corrida dos seis dias, mas ao invés de velódromos, utilizando as estradas como palco.
Os atletas eram muito bem pagos para os padrões da época e faziam qualquer negócio pela premiação oferecida. Teddy Hale ganhou US$ 5.000,00 ao vencer a competição em Nova Iorque em 1896 e conforme a descrição de um dos presentes “ele cruzou a linha de chegada como um fantasma, seu rosto branco como o rosto de um cadáver e seus olhos enterrados em sua face”. Os tombos e acidentes eram normais e os ciclistas pedalavam literalmente até a beira de seu esgotamento físico e mental.
Com o sucesso a partir de 1898, veio também a lei que limitava as corridas à “apenas” doze horas por dia, obrigando os atletas a descansarem entre as provas. Foi aí, que os organizadores tiveram a idéia de introduzir equipes de dois ciclistas (enquanto um competia o outro descansava as horas estabelecidas pela lei), onde apenas um pedalava por período, mantendo a competição ativa durante 24 horas por dia.
Com isso a velocidade e as distâncias aumentaram, o que acabou por atrair um público cada vez maior, trazendo cada vez mais investimento e retorno aos eventos. É daí que surge a modalidade olímpica “madison” onde, composta por uma única bateria, a corrida tem 50km (200 voltas). Os ciclistas competem em pares, com um descansando enquanto o outro corre. As posições são determinadas primeiro pelo número de voltas, depois pelos pontos. Os pontos são concedidos a cada 20 voltas (o primeiro ganha 5, o segundo 3, o terceiro 2 e o quarto 1). Empates em voltas e em pontos são resolvidos com base no último trecho de 20 voltas.
Nas perseguições principais do evento (e a parte mais emocionante, quando se entende o que esta acontecendo em meio a tantos ciclistas ao mesmo tempo na pista), os dois ciclistas da equipe pedalam ao mesmo tempo. Enquanto um descansa (pedalando na parte alta da pista a mais ou menos metade da velocidade de seu companheiro) o outro dá tudo de si durante duas voltas. A troca é feita com um “lançando” o outro de volta, iniciando seu próprio período de descanso.
Na época de ouro das competições no Madison Square Garden, era normal a presença da fina flor dos artistas e músicos da época. O interessante é que os times só pedalavam dando tudo de si quando as arquibancadas estavam cheias. Já, nos momentos com poucos espectadores, os atletas liam o jornal ou até escreviam cartas para as namoradas enquanto pedalavam com apenas um pé (tendo o outro no guidão para guiar a bicicleta!). Estes momentos tranqüilos, estavam sempre ameaçados quando um dos times decidia aproveitar a distração para um “ataque”.
As corridas dos seis dias foram famosas nos EUA até a Segunda Grande Guerra. A partir daí elas foram aos poucos sendo deixadas de lado pelo público, que agora podia assistir aos eventos automobilísticos e de moto velocidade.
Entre as várias tentativas de promover o evento e trazer público, os organizadores começaram a trazer cada vez mais atletas europeus, o que foi deixando a corrida cada vez mais monótona para o público que ia se acostumando às vitórias dos italianos e franceses.
O evento migrou para Europa com sucesso a partir de 1906 (quando a primeira corrida dos seis dias aconteceu em Toulouse na França) e atingiu popularidade na Alemanha, Bélgica e Inglaterra.
Nos EUA a competição começou a perder público a partir de 1933 e com eclosão da Segunda Grande Guerra, a Europa também deixou de lado a grande corrida dos Seis Dias.


A corrida dos seis dias hoje


O evento é atualmente predominantemente um fenômeno europeu, tendo Bélgica e Alemanha como os países principais. O público não apenas assiste uma “corrida de bicicletas”, mas conta com música ao vivo, restaurantes, bares, lojas e até uma discoteca!!! Assim como na corrida dos seis dias de Munique, a de Berlim conta com uma discoteca que abre após as duas da madrugada quando terminam os eventos na pista.
Eu pude apenas assistir as provas do segundo dia e confesso que fiquei muito impressionado com a organização do evento. Não se trata apenas de uma corrida, onde a maioria dos espectadores esta ali por ser aficionado por ciclismo. Não, o velódromo mais parece uma feira tipo aquelas que rolam no Parque Birigui! Várias lojas, restaurantes, enfim, todo tipo de entretenimento para um enorme público que, visivelmente, não esta ali por seu interesse pelo ciclismo e sim pela festa em si.

Programa de sexta, 23/01/2009 – Noite longa
18:00 Abertura
18:00 – Campeonato meio-fundo.
21:00 – Duração 60 minutos - Corrida por pontos.
22:00 – SHOW Banda ao vivo.
23:30 – Duração 60 minutos - Corrida por pontos.
3 x Sprint - Campeões Internacionais.
23:15 - Campeonato meio-fundo.
01:15 – Término das competições

Fora os eventos mencionados no programa, eu vi o Keirin, o meio-fundo com ciclomotores puxando e o meio-fundo com BMWs 750cc com piloto em pé puxando. Não esquecendo do “racha de rua” (alley cat) independente organizado pelos entregadores na frente do velódromo!!!
O patrocínio é forte e como vocês podem ver a industria automobilística não deixa de mostrar suas garras. Infelizmente, a pista estava coberta com os logos da E$$O, entre outros.
Em relação aos atletas, se engana quem pensa que grandes nomes do ciclismo de estrada participam! Os atletas são todos especialistas da pista e em 2000, os 24 participantes receberam juntos £333.000,00 (cerca de R$1.332.000,00), sendo que os atletas de elite ganham, fora premiação, mais de € 5.000,00 (cerca de R$ 15.000,00) para participar do evento.
Segundo Patrick Sercu, os ciclistas de estrada não competem, pois possuem outras fontes de rendimento. Quando Mario Cipollini participou, por exemplo, o pelotão teve que pegar leve para que ele pudesse liderar as vezes.
Enfim, um show que todos os amantes do ciclismo de pista deveriam ao menos uma vez na vida ver! Uma loucura!

http://www.sechstagerennen-berlin.de/

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Memorial de Guerra Soviético Schönholzer Heide




A última barreira natural que protegia os distritos de Berlim contra o avanço do Exército Vermelho era o Rio Oder.
Dia nove de março de 1945 o Sr. Adolf Hitler emitiu a ordem de defesa de Berlim “até o último homem e a última bala”.
No dia dezesseis de abril, os 900.000 soldados soviéticos chegaram às margens do Oder e encontraram 200.000 soldados alemães responsáveis pela proteção dos oito perímetros em que a cidade foi dividida no plano de proteção. No dia seguinte, após a morte de 70.000 soldados vermelhos e cerca de 12.000 alemães, o marechal russo Georgi K. Zhukov liderou o avanço sobre a cidade.
No dia vinte de abril, o Führer celebrou seu último aniversário em seu bunker, localizado abaixo da Chancelaria, na zona central de Berlim e no dia seguinte o exército russo já marchava para dentro do centro da cidade.
Berlim e o “Reich Milenar” capitularam no dia dois de maio.
O Memorial em Schönholzer Heide, é um entre os muitos memoriais construídos na zona de ocupação soviética. Às sombras de onde se encontrava o “muro da vergonha”, no distrito de Pankow em Berlim Oriental, sob a enorme estatua de uma mãe russa aos prantos, descansam hoje os corpos de 13.200 soldados soviéticos que participaram da Batalha por Berlim.


Exibir mapa ampliado

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Kleine Grunewaldrunde






Exibir mapa ampliado

Kleine Grunewaldrunde

Domingão, -1ºC, neve caindo...O que fazer?

Pedalar até a "Pequena Ronda de Grunewald"!

O lugar é especial, e no marasmo das planícies de Berlim, é a salvação em forma de agradáveis aclives e declives no meio da floresta e pela beira do lago (agora congelado), onde pela primeira vez na vida pude brincar de Jesus Cristo de bicicleta "pedalando sobre a água"!!! Eu sempre achei que seria super difícil pedalar (ainda mais com pneus 700) sobre um lago congelado, mas foi tranqüilo. Com o controle sobre a superfície que a fixa permite, fica tudo bem mais fácil.

As pessoas costumam ir até lá de carro ou de trem, mas como eu nunca entendi muito bem o fato de alguém sair de carro pra fazer exercício, fui e voltei pedalando. Um agradável passeio de quase 50 km.

Enfim, a rota é indicada pra todos os ciclistas que pintem por Berlim tanto no verão, quanto no inverno. As fotos falam por si...