"Vocês passaram o dia perdidos nas nuvens, na neblina dos Pirineus. Apesar das condições difíceis, vocês são os 3829 que chegaram ao final..."
"condições difíceis" não ilustra bem o que foi o "Letape". O fato de que dos 8000, apenas 3829 cruzaram a linha de chegada, coloca a coisa numa perspectiva bastante mais próxima da realidade.
Distância: | 200,79 km |
Tempo: | 9:41:27 |
Vel. média: | 20,7 km/h |
Altitude +: | 5.290 m |
Calorias: | 5.254 C |
Temp. média: | 12,4 °C |
Tempo em mov.: | 9:41:01 |
Tempo total: | 10:43:07 |
Temp. mínima: | 7,0 °C |
Temp. máxima: | 20,0 °C |
Total inscritos: 8.000
Ranking geral: | 2499 |
Ranking cat.: | 627 |
Diário do fim de semana
- Contexto
Esta descrição detalhada da participação nesse "passeio ciclístico pelos Pirineus" tem um ponto de vista objetivo e não romântico.
Várias das pessoas que fazem essa viagem de 200 km pelas montanhas mais famosas do Tour de France, e consequentemente do ciclismo de estrada mundial, encaram a coisa como algo "mítico", com uma "preparação intensa específica" para superar os mais de 5000 m de ascensão acumulada e não faltam os trutas que se referem ao evento como "prova" ou "corrida".
Lembrem-se que no mais não passamos de um bando de ciclistas amadores que além da satisfação pessoal, não ganham nada se submetendo a tal esforço físico, pelo contrário, pagamos do próprio bolso para estar pedalando e no final todos ganham uma medalha por ter participado. Resumindo a coisa tem muito mais que ver com uma maratona do que com uma corrida.
Claro, que não podemos esquecer a seriedade que alguns ciclistas AMADORES dedicam a este tipo de evento e especialmente o grupo mais veterano (que vêm participando das etapas amadoras do Tour de France há vários anos) que sai no primeiro e segundo caixote, que apesar das grandes marcas e das altas médias de velocidade muitas vezes não longe das marcas dos profissionais, como todos os outros participantes, pagam para "correr" e no final ganham a mesma medalha que todos os outros.
Como disse recentemente Bradley Wiggins, "o Tourmalet é difícil como qualquer outra montanha".
Com certeza muitos cilistas e fãs do ciclismo vêm a sequência de montanhas como algo mágico e "épico", palco de grandes batalhas entre gladiadores dos pedais. Eu particularmente, encarei essa etapa como uma escalada praticamente interminável de 5000 m, na qual o único objetivo era chegar inteiro no final.
Espero com esta postagem esclarecer dúvidas e dar dicas, principalmente logísticas, para os futuros aventureiros que queiram se meter nessa nos anos que virão.
- Prólogo
A participação no L'Étape aconteceu única e exclusivamente por culpa do Alexandre Tazoniero, meu grande amigo que recentemente foi convertido ao ciclismo de estrada (aliás, não por minha culpa e sim por culpa do "Leão da Montanha" Léo Tessarini).
Ano passado o Ale esteve em Barcelona e combinamos que esse ano nos encontraríamos nos Pirineus para esse mítico "passeio ciclístico". Na época ele ainda morava no Brasil e viria especialmente para isso, mas devido a uma pequena reviravolta, acabou se mudando para Milão e engatando um MBA por lá, o que lhe deixou pouco tempo para treinar e se preparar melhor para loucura em que ele nos meteu.
Fiz a inscrição dia 2 de fevereiro e como não contava com resultados de nenhuma edição anterior, acabei com o número 6613, o que me reservaria o cercado 7 na hora da saída.
Além da inscrição, as principais preocupações logísticas seriam providenciar o exame médico (já que o fato de estar federado pela Federação Catalã de Ciclismo como cicloturista não bastava), decidir onde se alojar, como chegar até lá e que plano seguir no pós-evento.
Como a etapa começa em Pau e termina em Luchon, a organização oferecia junto da inscrição um serviço de ônibus de volta para Pau para os que desejassem levar o carro até Luchon no dia anterior. Confesso que ao princípio não entendi muito bem a jogada, mas por via das dúvidas reservei lugar no ônibus assim mesmo.
Após a inscrição, e falando sobre a participação no evento aos amigos do CCGràcia, meu amigo Patrice Clement (que debutou no clube na mesma época que eu e que também compartilha os anos vividos em Londres) se animou e decidiu se inscrever também.
- Logística
Além da inscrição, existem vários detalhes para se preocupar como transporte e alojamento, por exemplo.
Como já contava com um amigo de Barcelona para ir comigo, optamos por reservar um hotel em Pau de sexta até domingo e ir de carro até lá. Como levamos pouca bagagem, conseguimos colocar as duas bicicletas dentro do carro e não tivemos que nos preocupar em descolar um rack (e limitar nossa velocidade na estrada).
Parte da preparação foi criar o mapa detalhado em GPX do percurso. Como o tracks4bikers tem um limite de extensão do percurso, criei dois mapas:
1 - L'Etape du Tout 2012 Act 2 (Pau - Bagnèrs de Luchon) - Primeiros 125 km (Até o Tourmalet)
2 - L'Etape du Tout 2012 Act 2 (Pau - Bagnèrs de Luchon) - Últimos 75 km (até Luchon)
A preocupação em montar as rotas em GPX e carrega-las no Garmin não era por "medo de se perder", mas sim para poder utilizar a função de visualizar o perfil no Edge 800, algo que pelo menos pra mim, é de grande valia em termos psicológicos. Apesar das estradas francesas contarem em sua maioria com placas indicando a inclinação e o comprimento das rampas, é muito mais confortável pedalar de olho no perfil do Garmin e sabendo exatamente quantos quilômetros a 10% nos aguardam pela frente.
Sexta-feira dia 13 de julho, também conhecida como "sexta-feira 13", fomos Patrice Clement "O Bretão" e eu em direção à Pau.
Escolhemos cobrir os cerca de 400 km de Barcelona até Pau cruzando a fronteira por Vielha:
View Larger Map
Saímos de Barcelona por volta das 8 da manhã e chegamos em Pau em torno das 14 h e foi ao cruzar a fronteira nos Pirineus franceses que percebemos o erro logístico... Estávamos passando por Luchon! Justamente onde no dia seguinte chegaríamos depois de pedalar os 200 km. Poderíamos ter deixado o carro em Luchon e ter usado o ônibus para ir até Pau com as bicicletas e mochilas!
Enfim, tocamos até Pau, descarregamos o material e encontramos o Ale e o Léo para almoçar. Uma lição que aprendi com minha mulher (mas que as vezes esqueço) é sempre pedir o que os "locals" pedem na hora de comer. Claro que os 3 patetas brasileiros com nossos hambúrgueres com batata ficaram com inveja do nutritivo prato de comida escolhido pelo Patrice.
Depois de comer fomos levar os carros até Luchon (que se mostrou uma tarefa bastante exaustiva - principalmente considerando o calor do dia, o fato de ter acordado cedo e ter dirigido durante 6 horas). Deixamos o que necessitaríamos (nem tudo) para depois do pedal no porta-malas e fomos até Luchon.
Depois de deixar os carros, enfrentamos o "buzão" cheio de marmanjos suados pra voltar até Pau, onde finalmente fomos até a "Village" para pegar o chip de controle e os brindes da inscrição, etc.
A "Village" é bastante interessante e contava com vários expositores. Lugar ideal para fazer as compras de última hora, já que fomos todos preparados para o calor e a tarde um amigo do velódromo nos avisou que o sábado nos reservaria uma queda de temperatura, chuva e neblina. Algo difícil de imaginar, mas que no fim da tarde fez todo o sentido quando o céu fechou e o vento começou a soprar cada vez mais forte. Além do maillot e boné oficial, comprei uma capa de chuva e uns manguitos por via das dúvidas.
Fomos para a "pasta party", algo não recomendável pela baixa qualidade da gororoba servida e depois fomos pegar um taxi para ir da vila até o hotel. Doce ilusão. Nenhum taxi na cidade, nenhum ônibus, nada! Tivemos que caminhar os 5 km pela chuva até o hotel, algo extremamente desagradável, especialmente quando a única coisa que se tem na cabeça é descansar o máximo possível e guardar energia para o dia seguinte.
O melhor da sexta foram as histórias e experiências compartilhadas pelo Léo, que estava fazendo sua 4ª ou 5ª participação no L'Étape e que nos deu várias dicas, já que não sairíamos juntos no dia seguinte. Ele saiu no caixote 2 e com sua média de 24,7 km/h e um total de cerca de 8 horas não nos veríamos até a vila de chegada em Luchon.
Chegando ao hotel preparamos o material para o dia seguinte e fomos dormir por volta da meia-noite.
- A Etapa do Tour de France 2012 - Ato 2 - Dia 14 de julho ("Dia da Bastilha")
O Aubisque
Cometemos o primeiro erro logístico do dia acordando cedo demais. Como a saída era em blocos a cada 5 minutos a partir das 7 h, perdemos pelo menos 1 hora de bobeira na área da saída. Tomamos café da manhã, nos abastecemos de barrinhas e gel, fomos no bar tomar mais um café e ainda não havia chegado a hora de nosso cercado ser liberado (era possível passar ao cercado seguinte, mas não ao anterior ao designado pelo seu número. Claro que alguns malandros pularam a cerca para adiantar a saída, mas muitos - como eu - passaram para o cercado seguinte para sair junto com seus amigos que levavam números mais altos). O Patrice, sabendo que sairia no último cercado, não se apressou e chegou somente na hora da saída real por volta das 7 h 45 min. Na saída já se notavam as baixas. O cercado 9 estava vazio e os poucos que ali estavam foram transferidos para o cercado 8 (último a sair) no qual estávamos. Lembro que pra cuca é bastante melhor sair entre os últimos e ir passando gente do que sair entre os primeiros e ir ficando pra trás.
Começamos a rota juntos e logo nos juntamos a um grupo de cerca de 10 ingleses com nível parecido ao nosso, e fomos revesando a uma média de 27,6 km/h durante os primeiros 40 km (mais ou menos planos) até Laruns onde começa a ascensão ao Aubisque:
Distância | 17 km |
Pendente média | 6,8% |
Diferença elev. | 1.153 m |
Elev. + | 1.159 m |
A chuva começou a cair já nos primeiros quilômetros e conforme nos aproximávamos da serra, ficava cada vez mais claro que o dia seria duro. Todos os picos estavam encobertos pela neblina, que somada a chuva, mudaram o foco de preocupação. O problema que em princípio era enfrentar as ascensões, nestas condições acaba se tornando as descidas pela falta de visibilidade, pista molhada e frio congelante.
Primeira montanha HC do dia e psicologicamente a única certeza de "manter a calma e o ritmo suave". A temperatura diminui a cada metro da ascensão até chegar a mínimas de 7 ºC, o que ajuda bastante a manter a temperatura baixa ao subir e castiga na hora de descer, já que com o corpo molhado e o vento a sensação térmica chega facilmente aos 0 ºC.
Aqui deixamos o Ale (que entre as várias loucuras do fim de semana, estava testando pela primeira vez sua bicicleta com um pedivela compact - trocado no dia anterior pelos mecânicos da Mavic. Sabe daquele conselho, "nunca teste algo novo no dia da corrida"? Esquece...) e Patrice e eu subimos juntos até o primeiro ponto de reabastecimento (comida + bebida).
Na metade da ascensão, a barriga começou a dar sinais de que o café da manhã não tinha sido suficiente e o que NUNCA deve acontecer nessas situações é ter sensação de fome e sede! Por sorte consegui contornar o problema com uma barrinha e algumas balas de banana de Antonina, o que foi bom, para não esquecer de manter a barriga cheia dali pra frente.
O Tourmalet
Depois de coroar o Aubisque, uma descida rápida seguida da coroação do Soulor a 66 km e começar a descida até Luz-Saint-Sauveur para empreender a ascensão ao Tourmalet:
Distância | 19 km |
Pendente média | 7,2% |
Diferença elev. | 1.369 m |
Elev. + | 1.369 m |
A partir do abastecimento nº3 (bebida), a coisa começa a ficar feia e onde o percurso nos brindaria com as melhores vistas com suas sinuosas curvas e rebanhos de vacas pirinaicas, é quando nos metemos dentro da neblina.
A descida do Tourmalet até o reabastecimento completo nº4 (bebida+comida) foi uma Sodoma e Gomorra. Em La Mongie as cenas eram impressionantes. Gente chorando, tremendo, entrando em hipotermia. Bastante chocante! Ainda mais quando olho para a cara do Patrice e vejo que os lábios dele estavam roxos de frio e seu rosto estava totalmente pálido. Ele só repetia uma coisa, "temos que voltar a pedalar", e foi o que fizemos.
O Aspin
Pedalar para tentar esquentar. Nunca pensei que fosse desejar tanto chegar a Saint-Marie-de-Campan e aos pés de uma montanha como o Aspin:
Distância | 12,6 km |
Pendente média | 5,1% |
Diferença elev. | 637m |
Elev. + | 654m |
Gostaria de agradecer um anônimo que entre La Mongie e Saint-Marie-de-Campan nos lembrou de abrir as capas de chuva para "secar" o corpo nos poucos quilômetros planos antes de começar a ascensão ao Aspin.
Esse e outros vídeos mostram algo bastante incrível. Mesmo com o tempo horrível (além da chuva, o vento é visível na bandeira do espectador) haviam poucos pedaços da estrada onde não havia ninguém "torcendo" por nós. Isso coloca em perspectiva a loucura e paixão que os franceses têm pelo Tour de France. A energia e receptividade recebida é um gás extra para pedalar e realmente nos faz sentir na pele dos profissionais que participam da corrida. Minha comparação seria um jogo de futebol de vársea no Maracanã lotado e com a torcida indo ao delírio.
A descida do Aspin foi igualmente aterrorizante. A chuva apertou e pedaços da estrada pareciam ribeirões. Praticamente toda a descida foi feita com ambos freios apertados e com uma visibilidade horrível. Menção honrosa ao Garmin, que graças ao mapa, permitia antecipar a dificuldade das curvas, o que permitia ir com um pouco mais de tranquilidade. Mais ou menos na metade da descida, com as mãos e a alma congeladas, entrei em uma loja de esquis e peguei algumas revistas grátis para poder colocar dentro do maillot e me proteger pelo menos um pouco do frio. Quando vi que o panorama da descida seria a repetição da descida do Tourmalet, realmente considerei a possibilidade de deixar aquela idiotice toda de lado e esperar o carro vasoura tomando um chocolate quente em algum bar montanhês.
Com bastante empenho, chegamos até Arreau, onde posso dizer que comecei a sentir os primeiros momentos de alegria ao me dar conta de que estava prestes a completar o desafio. No reabastecimento completo nº 5 o ânimo da maioria era bastante melhor e a chuva e frio deram um pouco de trégua. Aproveitamos para nos encher de barrinhas e tubinhos de gel em todos os bolsos e dentro do os culotes e maillots, já que estávamos chegando ao final e que o "peso extra" não mudaria nada. Como em todo o percurso, Patrice e eu, lado-a-lado seguíamos gritando e animando o público. Fora durante as descidas, fomos conversando praticamente o tempo todo, algo que em vários momentos irritavam as pessoas a nossa volta (ouvimos vários, "eu aqui me fodendo e esses dois idiotas conversando e dando risada"). Além do pulsômetro, conversar é uma ótima maneira de controlar os batimentos cardíacos nos recomendados 65-75% e aguentar até o final "tranquilo" e sem sofrer (tanto).
O Peyresourde
Com maior visibilidade, passamos pelas vilas lotadas de espectadores antes de começar a subir a última montanha do dia, o Peyresourde:
Distância | 7,8 km |
Pendente média | 7,9% |
Diferença elev. | 615 m |
Elev. + | 615 m |
A última ascensão do dia foi molhada, mas com uma visibilidade um pouco melhor, o que nos permitiu aproveitar um pouco do visual e reencontrar o grupo de ingleses do começo do dia. Nos parabenizamos mutuamente por termos aguentado o rojão e seguimos para a coroação.
Por fim teríamos uma descida mais ou menos seca e com boa visibilidade. Isso mais as sinalizações apontando os últimos metros da escalada e os últimos 20 km do percurso fizeram as condições perfeitas para "atacar" as suaves curvas finais até Luchon.
A Chegada em Luchon
A descida foi feita "à vontade" e a reta final da chegada em Luchon teve direito a sprint e tudo e a chatear o "australiano" ultrapassado nos últimos metros.
Depois de chegar e encontrar os amigos, fomos até o carro para guardar as bicicletas e nos trocar (havia a possibilidade de tomar banho na vila de chegada), quando descobri o penúltimo erro logístico do dia: havia esquecido de deixar um par de calçados no carro para depois do evento! Isso me obrigou a passear por Luchon descalço até encontrar uma lojinha que vendia pantufas pirinaicas tradicionais!! Claro que a zoação dos amigos não me importou, já que o frio era maior e que eu estava bastante contente de ter sobrevivido ao grande dia de ciclismo.
O último erro logístico foi não ter reservado a última noite de hotel em Luchon. Teria sido maravilhoso terminar o calvário e ir direto pro hotel ao invés de ter que dirigir de volta até Pau...
Caso alguém tenha tido saco pra ler até aqui, o prêmio é ver os destaques e os km finais da Etapa 16
do Tour de France corrida no dia 18 de julho pelos profissionais. O percurso foi exatamente o mesmo feito por nós no sábado anterior!
Reconhecimento:
Classificação da Etapa:
Estapa 16 FRA 1 VOECKLER, Thomas (EUROPCAR) 5:35:02 DEN 2 SÖRENSEN, Chris Anker (SAXO BANK-TINKOFF BANK) + 1:40 ESP 3 IZAGUIRRE INSAUSTI, Gorka (EUSKALTEL-EUSKADI) + 3:22 KAZ 4 VINOKUROV, Alexandr (ASTANA) FRA 5 FEILLU, Brice (SAUR-SOJASUN) + 3:58 GER 6 VOIGT, Jens (RADIOSHACK-NISSAN) + 4:18 IRL 7 MARTIN, Daniel (GARMIN-SHARP) + 6:08 ITA 8 STORTONI, Simone (LAMPRE-ISD) ITA 9 CARUSO, Giampaolo (KATUSHA) NED 10 TEN DAM, Laurens (RABOBANK) + 6:11 ITA 11 NIBALI, Vincenzo (LIQUIGAS-CANNONDALE) + 7:09 GBR 12 WIGGINS, Bradley (SKY PROCYCLING) GBR 13 FROOME, Christopher (SKY PROCYCLING) IRL 14 ROCHE, Nicolas (AG2R LA MONDIALE) + 8:07 USA 15 VAN GARDEREN, Tejay (BMC RACING) BEL 16 VAN DEN BROECK, Jurgen (LOTTO BELISOL) ESP 17 ZUBELDIA AGIRRE, Haimar (RADIOSHACK-NISSAN) ESP 18 VALVERDE BELMONTE, Alejandro (MOVISTAR) ESP 19 COBO ACEBO, Juan Jose (MOVISTAR) USA 20 HORNER, Christopher (RADIOSHACK-NISSAN) SLO 21 BRAJKOVIC, Janez (ASTANA) + 8:48 FRA 22 ROLLAND, Pierre (EUROPCAR) FRA 23 PINOT, Thibaut (FDJ-BIG MAT) + 10:01 ESP 24 MARTINEZ DE ESTEBAN, Egoi (EUSKALTEL-EUSKADI) + 10:46 BEL 25 VANENDERT, Jelle (LOTTO BELISOL) FRA 26 KERN, Christophe (EUROPCAR) BEL 27 MONFORT, Maxime (RADIOSHACK-NISSAN) + 10:54 RUS 28 MENCHOV, Denis (KATUSHA) RUS 29 VORGANOV, Eduard (KATUSHA) POR 30 FARIA DA COSTA, Rui Alberto (MOVISTAR) AUS 31 PORTE, Richie (SKY PROCYCLING) ITA 32 MARZANO, Marco (LAMPRE-ISD) GER 33 KLÖDEN, Andreas (RADIOSHACK-NISSAN) USA 34 LEIPHEIMER, Levi (OMEGA PHARMA-QUICKSTEP) AUS 35 EVANS, Cadel (BMC RACING) + 11:56 USA 36 HINCAPIE, George (BMC RACING) UKR 37 GRIVKO, Andriy (ASTANA) FRA 38 MOINARD, Amaël (BMC RACING) KAZ 39 KASHECHKIN, Andrey (ASTANA) NED 40 HOOGERLAND, Johnny (VACANSOLEIL-DCM) ESP 41 VALLS FERRI, Rafael (VACANSOLEIL-DCM) NED 42 KRUIJSWIJK, Steven (RABOBANK) ESP 43 URTASUN PEREZ, Pablo (EUSKALTEL-EUSKADI) ITA 44 BASSO, Ivan (LIQUIGAS-CANNONDALE) + 14:07 SWE 45 KESSIAKOFF, Fredrik Carl Wilhelm (ASTANA) + 14:17 FRA 46 CASAR, Sandy (FDJ-BIG MAT) + 15:17 RUS 47 KARPETS, Vladimir (MOVISTAR) GER 48 NERZ, Dominik (LIQUIGAS-CANNONDALE) ESP 49 AZANZA SOTO, Jorge (EUSKALTEL-EUSKADI)
Comparativa tempos oficiais:
1º colocado etapa profissional
Thomas Voeckler - 5:35:02
1º colocado L'Étape du Tour Act 2
Nicolas Roux - 06:44:27 (tempo de ascensão 2:52:20)
247º colocado L'Étape du Tour Act 2
Léo Tessarini - 08:07:52 (tempo de ascensão 3:30:35)
2434º colocado L'Étape du Tour Act 2
Patrice Clement - 10:38:12 (tempo de ascensão 4:26:37)
2500º colocado L'Étape du Tou Act 2
Gabriel Camargo Nogueira - 10:42:59 (tempo de ascensão 4:32:41)
Infelizmente o carro vassoura alcançou o Ale ao redor dos 150 km.
Lembrem-se que as condições climáticas que enfrentamos no sábado não foram nem de perto o que tiveram os profissionais na quarta. Imagino que com bom tempo poderíamos ter melhorado bastante nossas marcas nas descidas.
Ano que vem tem mais...
Mais informações aqui, aqui, aqui, aqui e aqui. Pra quem lê francês, algo bastante interessante aqui, que narra em detalhes a situação.
7 comentários:
porra, foi duro !!!!
Gabba, parabéns pela conclusão do desafio! Completar tal trajeto em tais condições deve ser pra lá de estafante e imensamente recompensador.
Valeu, bicho! O que rolou no Circuito do Batel que desistiu tanta gente?
Deve ser fantástico ! Parabéns
Deve ser fantástico , parabéns !
Poxa vida, meu pneu traseiro furou perto da metade do tempo estipulado de prova.
Não sei dizer se conseguiria concluir a prova, foi meu primeiro teste na Elite e o pelotão se comportou de maneira completamente desorganizada, todos atacavam o tempo todo, "tiros" atrás de "tiros" para se manter na primeira metade do grupo, onde eu tinha como objetivo me manter.
Na próxima vez, espero que não tenha nenhum problema técnico, e também espero me manter mais tranquilo.
"Vacas pirinaicas" foi sensacional ! Abraço !
Léo
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