domingo, 25 de maio de 2008

DESAFIO INTERMODAL 2008

Bicicletada-Curitiba realiza segunda edição do Desafio Intermodal

Diga lá: entre o ciclista, o motorista de carro, o de moto, o usuário de ônibus e o pedestre, quem é mais rápido? Quem polui menos? E quem se estressa mais? Para desvendar esse mistério, o grupo Bicicletada-Curitiba, em parceria com o Programa Ciclovida da UFPR, irá realizar a segunda edição do Desafio Intermodal no dia 28 de maio, às 18h. O percurso é o mesmo do ano passado: saída da ciclofaixa da Rua Augusto Stresser, Câmara de Vereadores como ponto intermediário e chegada na Prefeitura de Curitiba.


Nesta edição, serão mais participantes: um ciclista atleta, um ciclista master (com mais de 50 anos), um ciclista que utilizará bicicleta dobrável e ônibus, um ciclista urbano com uma roda-fixa, outro ciclista urbano, um pedestre, um corredor, um skatista, um usuário de ônibus, um de táxi, um motorista de automóvel e um motociclista.

No ranking, além do tempo, serão levados em consideração quesitos como poluição, despesa, energia gasta, dióxido de carbono e ruído emitidos, para constatar qual é o veículo mais eficiente. Há também outro ranking com quesitos subjetivos, onde são analisados, pelos usuários de cada transporte participante do desafio, critérios de praticidade, segurança, conforto e conflito.

O primeiro Desafio Intermodal foi realizado no dia 10 de outubro do ano passado. Na ocasião, uma das bicicletas participantes venceu a corrida. E ainda: os resultados finais do desafio mostraram que, além de mais rápida, a bicicleta é o veículo mais eficiente a ser usado na cidade em horário de pico, quando milhares de curitibanos ficam presos no trânsito. Para o grupo, os resultados não demonstram, necessariamente, a supremacia da bicicleta, mas a inviabilidade de se planejar a cidade tendo o carro como prioridade.


Engana-se quem pensa que comprovar que a bicicleta é sempre a melhor opção seja a intenção da Bicicletada-Curitiba ao realizar o Desafio Intermodal. O objetivo é mostrar a necessidade de uma política urbana de mobilidade que dê ao transporte não-motorizado a devida atenção.

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