Depois de ser contaminado pelo vírus da bicicleta, fui definitivamente absorvido pela bactéria da roda-fixa.
Estou pedalando uma Caloi 10 (modelo 1980?) convertida em fixa há menos de uma semana. Hoje fiz o trajeto que me separa do emprego (cerca de 12 km) sem parar de pedalar, ou seja, sem botar o pé no chão uma única vez.
Os sinais vermelhos não sumiram, os cruzamentos continuam lá, os pedestres sem-noção ainda estão atravessando em qualquer lugar e sem olhar para os lados... mas a fixa nunca pára. Nunca.
Muito mais do que apenas uma maneira diferente de encaixar a corrente, a roda-fixa muda a sua visão da (e atitude em relação à) cidade, da rua, do espaço, da velocidade e do próprio significado de pedalar.
E estou só na fase de protótipo ainda...
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